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30/07/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (30-7-2015 - Quinta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Vestibular indígena deve reunir 500 candidatos

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi escolhida para sediar a edição de 2015 do Vestibular dos Povos Indígenas do Paraná, que será realizado nos dias 10 e 11 de dezembro. A decisão foi anunciada na última quinta-feira pela Comissão Universidade para os Índios (Cuia). O local de provas é itinerante. A última vez que o campus da UEL havia recebido o concurso foi em 2008. As inscrições ficarão abertas de 8 de setembro a 23 de outubro.

Segundo o professor do Departamento de Serviço Social da UEL e coordenador da Cuia, Wagner Roberto do Amaral, o vestibular oferece seis vagas em cada uma das sete universidades estaduais, além de dez vagas na Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba, que se associou ao processo como conveniada. "A expectativa é de que a edição deste ano reúna 500 candidatos", adiantou.

Para efeito de comparação, no ano passado, quando o vestibular aconteceu em Guarapuava, houve 420 inscritos. E no primeiro concurso, em 2001, houve apenas 52 candidatos.

As áreas de conhecimento mais procuradas pelos candidatos são saúde e educação. "São as duas áreas que apresentam demandas concretas das comunidades indígenas e são as que mais empregam hoje nessas localidades", explicou Amaral.

A partir de 8 de setembro, os professores vão coletar as inscrições nas próprias comunidades indígenas. Os candidatos devem possuir os documentos pessoais, histórico do ensino médio e carta de aval do cacique, que confirma o pertencimento à comunidade.

A impressão das provas e a logística para a aplicação deste ano estarão a cargo da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL. O vestibular consiste de prova oral, redação e prova objetiva com cinco questões de cada disciplina do ensino médio. O exame será aplicado no Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa).

HISTÓRICO

O Paraná, que tem 17 áreas de reservas indígenas demarcadas, foi o primeiro Estado do Brasil a estabelecer uma política pública de ingresso e permanência de indígenas em universidades públicas. O Vestibular dos Povos Indígenas começou há 14 anos, com 52 candidatos e 15 vagas. Neste período, foram oferecidas 525 vagas para indígenas. Na UEL, ingressaram 66. Hoje existem em torno de 340 alunos matriculados em todo o Estado.

Vítor Ogawa - Reportagem Local

Viagens de vereadores pecam por relevância e necessidade

Apesar do gasto moderado na atual legislatura, justificativas de parlamentares de Londrina causam estranheza na prestação de contas

Em dois anos e meio de mandato, os vereadores de Londrina empenharam cerca de R$ 109 mil em 72 viagens oficiais representando a Câmara Municipal. Porém, se os valores não chegam a ser vultuosos ? aproximadamente R$ 1,5 mil por translado -, os objetivos do empenho dos parlamentares podem causar estranheza, conforme a prestação de contas deles próprios no site do Legislativo.

A descrição de gastos com viagens é obrigatória desde a revisão do Código de Ética da Câmara, aprovado em 2010. Foi, entretanto, implementado no site dois anos depois, devido a dificuldades na operacionalização. De início, o parlamentar era obrigado a declarar a finalidade da viagem, data de partida e chegada, destino e despesas totais.

A partir de junho de 2013, sob a presidência de Rony Alves (PTB), passou-se a exigir, também, os resultados obtidos com a viagem. Entretanto, em alguns casos, a justificativa ou os objetivos da representação parlamentar fora do município são incompreensíveis ou aparentemente descabidos. Em outros, os resultados efetivos são duvidosos e pode parecer injustificável que o parlamentar tenha gasto dinheiro público para aquele fim.

Campeão de viagens oficiais, o ex-presidente representou a Câmara em 22 ocasiões, inclusive em comitivas a Guimarães, em Portugal, e a Nagóia, no Japão. Entretanto, apesar de uma atuação bastante expressiva envolvendo principalmente a área de educação, há viagens aparentemente desnecessárias, como quando acompanhou o procurador jurídico e o advogado do Legislativo, em agosto de 2013, em sustentação oral de ação tramitando no Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná. A atribuição cabe exclusivamente aos profissionais da área. O custo da viagem ficou em R$ 886.

Em outro caso, Rony justifica ida a Curitiba para "esclarecer alguns pontos sobre processo judicial no qual a Câmara é parte interessada", também em trâmite no TJ. Como resultado, o parlamentar descreve a reunião como positiva, "haja vista que a Câmara pode expor seus entendimentos em pontos controvertidos em ação na qual é parte", mas não identifica o processo. O custo foi de R$ 741. Rony foi procurado na noite de ontem, mas não atendeu o celular.

Em outro exemplo, Júnior Santos Rosa (PSC) foi a Curitiba para tentar viabilizar recursos para Londrina em reunião com o ex-secretário de Segurança Pública, o deputado federal Fernando Francischini (SD). Porém, na data da reunião (20/3), uma rebelião na Penitenciária do Piraquara impossibilitou o encontro e as demandas foram entregues à assessoria do secretário, com a promessa de encaminhamento posterior. O custo foi de R$ 1.093.

Caso parecido ocorreu com Péricles Deliberador (PMN). O vereador participou em reunião em Curitiba com a direção da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) para interceder por um colégio agrícola para Londrina. Lá, foi informado que não havia recursos para isso e ele voltou com uma lista de colégios do gênero no Paraná que podem receber os londrinenses ? o que poderia ser resolvido por e-mail.

Péricles afirma que viajou a Curitiba confiante em bom resultado, na companhia do deputado federal Alex Canziani (PTB), mas só foi informado lá de que não havia verba disponível. "Mas eles não descartaram", ressalta. Júnior não foi encontrado por telefone na noite de ontem.

O atual presidente, Professor Fabinho (PPS), afirma que, apesar de parecer que as demandas poderiam ser resolvidas por telefone, a burocracia é vencida mais fácil com a presença do parlamentar. "Esse meio é muito formal. Se não houver cobrança direta, mais efetiva, não há viabilização dos projetos. E, com as viagens, há uma base política que ajuda a fortalecer o pedido", diz.

Ainda de acordo com ele, toda viagem precisa de autorização prévia e pelo menos uma a cada quatro acabam indeferidas. Sobre as justificativas, ele afirma que é de responsabilidade de cada vereador, que precisa preencher formulários que são analisados pela controladoria do Legislativo.

O presidente afirma, ainda, que a verba disponível para passagens aéreas, de R$ 80 mil por ano, deve cair pela metade a partir de setembro.

RELEVÂNCIA E NECESSIDADE

O professor de Ética e Filosofia Política da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Elve Cenci considera que os valores gastos não são exorbitantes, mas prega que os parlamentares devem levar em consideração, antes de viajar, a relevância e a necessidade. "Há casos, por exemplo, em que o vereador viajou para ?esclarecer dúvidas?. Fica evidente que a demanda a ser atendida poderia ser resolvida sem sair de Londrina", considera.

Outro critério a ser observado, para o professor, é que o objetivo precisa ter sintonia com a competência legislativa de um vereador. "Em alguns casos detalhados na internet, fica evidente que a viagem não era necessária ou não contribuiu efetivamente para a obtenção dos resultados esperados."

Luís Fernando Wiltemburg - Reportagem Local


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