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24/07/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (24-7-2015 - Sexta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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ENTRETENIMENTO - Diversão no aprender

Músicas e filmes ajudam no conhecimento de novos idiomas, mesmo fora de aula

Músicas, filmes e séries são as formas com as quais mais nos relacionamos com a língua inglesa no dia a dia. Mas será que esse contato ajuda no aprendizado? De acordo com a professora do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Fernanda Brener, esse tipo de mídia pode sim auxiliar no conhecimento do idioma. "Qualquer exposição à língua, mesmo sem ter o propósito educativo, ajuda no aprendizado. Claro que é preciso ter atenção, mas tudo aquilo que te coloca em contato com o idioma vai ajudar", explica ela.

Conforme a professora, os modos informais de aprendizagem surtem ainda mais efeito quando o inglês é usado como meio para acessar um outro tema de interesse. "As pessoas, hoje em dia, aprendem muito fora da escola motivadas por interesses pessoais. Tenho muitos alunos, por exemplo, que chegam com bastante conteúdo por causa dos games. Nestes casos a língua está sendo usada na sua função própria que é a de comunicar. O idioma não está sendo aprendido, mas sendo usado na comunicação."

Para quem está aprendendo o inglês e quer usar os filmes, séries ou músicas para aprimorar o conhecimento podem fazer desses momentos de lazer uma espécie de exercício. "Os benefícios e o grau de ganho vai depender de alguns fatores como a idade do aluno e a intenção dele na hora de assistir", comenta Fernanda. "Se a pessoa quer, por exemplo, ter uma compreensão mais geral do conteúdo visto, ela pode ver os filmes e séries sem legenda. Já para quem busca compreender de forma mais detalhada é indicado que assista com legendas em inglês", acrescenta.

De acordo com Fernanda Brener, o modo de consumir informação mudou muito nos últimos anos, passando a ter mais ênfase nas esferas sonoras e visuais. "O professor pode se aproveitar desse novo modo como as pessoas estão aprendendo e trazer isso para a sala de aula." Segundo ela, utilizar músicas e filmes durante o aprendizado ajuda na articulação das palavras, no desenvolvimento do vocabulário e numa melhor compreensão do idioma. "Quando você se acostuma a ouvir os sons daquela língua você vai, aos poucos, compreendendo cada vez melhor. É como um sotaque. No começo as pessoas têm dificuldade para entender, mas depois se acostumam."

Outra vantagem, segundo a professora, é que associar conteúdos de forma ritmada também ajuda na memorização do que está sendo estudado. "No colégio e cursinhos os professores não ensinam fórmulas de forma cantada e ritmada? Isso ajuda muito o aluno a se lembrar do conteúdo. Além disso, a música faz com que o aprendizado tenha um significado, o que torna o conteúdo algo mais fácil de se assimilar", analisa a professora da UEL.

Confira a matéria traduzida para o Inglês por Joilse Scallassara, coordenadora acadêmica da escola de idiomas Cultural

Bruna Quintanilha - Reportagem Local

Justiça feita com as próprias mãos

Para especialistas, série de linchamentos no País evidencia comportamento social cada vez mais baseado no medo e na descrença no Estado

Um homem foi arrancado de dentro de um carro da Polícia Militar e morto a pedradas e pauladas por moradores de uma vila rural em Candeias do Jamari, a 25 km de Porto Velho, capital de Rondônia, no final da tarde da última terça-feira. Ele era suspeito de ter estuprado uma garota de nove anos e matado a facadas o irmão dela, de apenas cinco anos. Segundo a Polícia Militar, Uillian Jeferson de Farias, 33, invadiu a casa onde estavam as crianças sozinhas e passou a abusar sexualmente da menina. Pelo relato posterior da garota à polícia, o irmão dela, ao perceber a cena, teria se assustado, mas avançou no suspeito e foi esfaqueado no peito.

O ataque popular foi o último de uma série de linchamentos registrados neste mês nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do País. No dia 6, um homem de 29 anos foi morto por moradores em São Luís, no Maranhão, após a tentativa de assalto em um bar. Os clientes do estabelecimento amarraram o assaltante em um poste e o agrediram. Ele morreu no local. Um adolescente de 16 anos que acompanhava o assaltante sobreviveu porque fingiu estar inconsciente após as primeiras agressões até a chegada da polícia.

Dois dias depois, um jovem de 19 anos também foi espancado na capital maranhense durante a tentativa de roubo de uma motocicleta. No Rio de Janeiro, pelo menos três casos de linchamento foram registrados neste mês. Em duas ocorrências, os suspeitos de roubo e furto foram amarrados pelos moradores até a chegada da PM.

Insegurança

Na avaliação do doutor em estudos sobre a violência e professor do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Alex Eduardo Gallo, a combinação de vários fatores gera os linchamentos públicos, entre eles, a sensação de impunidade e a insegurança. "As pessoas não acreditam no Estado e agem por conta própria com o apoio da multidão. O Estado cobra do cidadão uma postura justa, mas não aplica a lei de forma igual e não dá exemplo quando envolvidos saem impunes após cometer crimes. Isso vale até para os casos de corrupção" analisa.

Ele ainda afirma que o momento atual com crises em diversos setores contribui para a revolta e o medo das pessoas, que se sentem mais ameaçadas e extrapolam na situação de risco. "Além disso, a mídia sensacionalista explora a violência e passa a ideia de que o problema não tem solução", acrescenta o professor, ressaltando que os linchamentos podem ocorrer em qualquer lugar independente da região ou classe social.

IMPUNIDADE

Para o advogado criminalista Dálio Zippin Filho, presidente do Conselho Penitenciário do Paraná, os linchamentos são influenciados pela multidão que acompanha os crimes, já que na maioria das vezes os participantes não possuem passagens pela polícia ou histórico de violência e agressão. "Individualmente, a pessoa sabe o que é crime, mas ela é levada pela multidão por causa da certeza de impunidade e também devido à dificuldade de identificação dos autores das agressões entre o grupo", comenta.

Na opinião dele, as autoridades de segurança pública também sofrem com o "descrédito" da população, que opta por "fazer Justiça com as próprias mãos". "Sem a prisão que aplaca a sede de vingança, as multidões julgam e condenam os suspeitos sem direito a qualquer tipo de defesa", argumenta. O advogado ainda alerta para a utilização de redes sociais e aplicativos na mobilização rápida e irresponsável dos moradores, como no caso registrado no ano passado no Guarujá (SP), quando uma mulher foi linchada e morta após ser confundida com uma criminosa.

Zippin ainda lembra do espancamento de um adolescente dentro de uma cela no Centro Educacional Masculino em Teresina, capital do Piauí, neste mês. A vítima era suspeita de participar de um estupro coletivo e após delatar outros envolvidos foi colocada em uma cela com três suspeitos do crime. "Isso não foi caso de linchamento. Foi um erro da administração do local de internação, que alegou falta de vagas para isolamentos dos menores envolvidos", critica.

Rafael Fantin (Com Folhapress)

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Nova edição da Feirinha da Cidadania ocorre hoje na UEL

A Feirinha da Cidadania será realizada hoje, das 9h30 às 13h30, no estacionamento da Reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Serão oferecidos produtos orgânicos, artesanato alimentar, vasos e cadeiras em fibra sintética, produtos em patchwork, tapetes e chinelos decorados, aromatizantes, entre outros produtos.

A feira é realizada periodicamente, no Campus Universitário e é organizada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex), com o apoio da Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários (Intes) e do Centro Público da Economia Solidária, da Prefeitura de Londrina.


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