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01/07/2015  

JORNAL NOTÍCIA 1.328 (1 de julho de 2015)

Agência UEL

        

Estudante supera deficiência e acumula conquistas

As cores vibrantes do Oriente

Estudo pioneiro aborda reprodução de peixes no Paranapanema

Corpo docente da UEL tem 18 novos doutores

Paquistanês conclui doutorado na UEL

Acontece

Projeto avalia simulador de realidade virtual para tratar fobias

EDUEL

EXPEDIENTE

Estudante supera deficiência e acumula conquistas


Gustavo Marques: "Tive que reaprender a viver"

Curioso, paciente e persistente. É assim que o estudante e atleta Gustavo Silvestrin Vieira Marques, 22 anos, se define.Talvez mais persistente do que ele mesmo imagina. Hoje, estudante do 2° ano do curso de Ciências Sociais, na UEL, Gustavo conhece bem o valor de suas conquistas. Em 2010, aos 17 anos de idade, ele sofreu um acidente automobilístico e fraturou a quinta e a sexta vértebras da coluna cervical, especificamente a C5 e C6, o que causou uma lesão medular e, consequentemente, uma tetraplegia.

"Tive que reaprender a viver. Foi um trauma físico e psicológico", conta o estudante sobre sua nova rotina de vida que passou por muitas adaptações. Ao todo foram 24 dias no hospital, entre internação e cirurgia de reconstrução de vértebra, e mais algumas semanas de complicações pós-operatórias. "Os movimentos do tronco e das pernas foram perdidos, mas recuperei o dos braços com as sessões de fisioterapia que ajuda na manutenção do meu corpo e da minha saúde, além de prevenir o encurtamento muscular", ressalta.

Segundo ele, foi uma fase de muito aprendizado, até mesmo diante das pequenas situações do dia a dia. "Passei um bom tempo dentro de casa até me sentir confortável para sair pelas ruas, retomar às atividades e prestar o tão sonhado vestibular. Mas primeiro tive que reaprender a me virar na cama, depois conquistar o quarto como um todo, depois a casa, depois o quintal e, por último a rua, a vizinhança, a cidade...", descreve Gustavo Marques sobre seu processo de aprendizado.

Em 2011, o estudante procurou tratamento no Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília (DF) para a reabilitação de movimentos. "Lá entrei em contato com outros cadeirantes, muitos na mesma situação que a minha. Com eles, aprendi muito sobre nossas limitações, mas só consegui isso com o apoio de minha família que foi fundamental na minha recuperação", reconhece Gustavo.

Dois anos depois, em 2013, ele foi aprovado no vestibular da UEL para o curso de Ciências Sociais. "Antes de optar por este curso, cogitei cursar Fisioterapia, uma área completamente oposta. Mas essa mudança ocorreu depois de começar a ler sobre os problemas sociais, pois sempre quis trabalhar em contato com as pessoas. Foi por isso que resolvi mudar de área, mas mudei apenas a forma de contato humano", explica.

Gustavo Marques conta que estudar na UEL era sua primeira opção. "Nunca me preocupei em procurar uma instituição que tivesse boas instalações no que se refere à acessibilidade. Prefiro chegar em um local e lutar para mudar o que nunca foi mudado, como no caso da acessibilidade". Ele destaca que tem recebido apoio do Núcleo de Acessibilidade da UEL (NAC) e também tem dado muitas sugestões para que a Universidade melhore suas instalações para atender às pessoas com limitações físicas. "É muito difícil encontrar um local cuja acessibilidade seja ideal".

NATAÇÃO - Antes do acidente, Gustavo praticava musculação e futebol. "O esporte sempre foi meu vício e estava esperando recuperar alguns movimentos para retornar à atividade esportiva", diz. Foi então que ele começou a frequentar a Ong Atitude Esportiva em Cambé e descobriu a natação. Em pouco tempo o estudante e atleta começou a participar de campeonatos e a colecionar medalhas.

Planos não faltam na vida de Gustavo Marques, seja na vida pessoal ou profissional. Sobre os problemas que enfrenta no dia a dia ele questiona: "Qual grande guerreiro se ausenta de uma guerra?". Além do apoio da família, Gustavo faz questão de lembrar dos professores, amigos, médicos e fisioterapeutas que foram e estão sendo muito importantes na sua vida.

TIAGO JUNGO - Estagiário do curso de Jornalismo na COM
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As cores vibrantes do Oriente


Maria Fusako: "A ideia de biografar Kazuo Wakabayashi surgiu depois que o conheci em 2008"

CELSO MATTOS

Biografar o artista japonês Kazuo Wakabayashi foi um grande desafio para a professora Maria Fusako Tomimatsu, que ministra aulas de Língua Japonesa no Laboratório de Línguas, do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas (CCH). Sua tese de doutorado ?Kazuo Wakabayashi: vida e obra de um imigrante artista?, defendida no Programa de doutorado de Estudos Comparados de Literaturas de Línguas Portuguesas, da Universidade de São Paulo (USP), em 2014, foi recomendada para publicação na Editora da USP (Edusp).

Com orientação do professor Livre-Docente Maurício Salles Vasconcelos, a pesquisa é a primeira a resgatar vida e obra do pintor que nasceu em Kobe, no Japão, e chegou ao Brasil em 1961, fixando residência em São Paulo, onde vive até hoje. "A ideia de biografar Kazuo Wakabayashi surgiu depois que o conheci em 2008, quando se revelou um narrador eloquente de fatos ocorridos durante décadas em que vem atuando no mundo artístico no Brasil e no exterior. Então veio a curiosidade em saber o que havia por trás de suas obras de formas geométricas e cores vibrantes", conta a professora.

O grande desafio para a pesquisadora foi a total ausência de bibliografia sobre o pintor. "Tudo o que havia sobre ele eram pequenos resumos sobre sua vida e obra em jornais e revistas. A grande fonte de informação para a pesquisa veio de horas e horas de entrevistas realizadas em japonês com o próprio Kazuo, que apesar de estar no Brasil há muitos anos, se expressa melhor na língua nativa e, para minha tese eu precisava captar a essência de suas palavras", ressalta Maria Fusako.

ETAPAS - Segundo ela, as produções artísticas de Kazuo Wakabayashi podem ser divididas em duas etapas. A primeira é um conjunto de obras de cores escuras, de tom universal e sem qualquer indicação de sua origem étnica. "A segunda fase, que se inicia por volta dos anos de 1980, consiste em obras de cores vibrantes, cujo detalhe apresenta elementos da cultura japonesa, tais como personagens do teatro kabuki, estampas da indumentária tradicional e outros elementos pertinentes àquela cultura", explica.

Apesar das notáveis diferenças entre as duas etapas, a elipse é a forma geométrica que sempre existiu na vida artística de Wakabayashi. "E o objetivo da minha pesquisa foi trazer à tona o que está imerso nessas criações, pois acreditava que a compreensão da arte deste artista imigrante poderia trazer respostas acerca da história de sua vida", destaca a professora.

Kazuo Wakabayashi nasceu e cresceu em um período político conturbado de seu país, quando o Japão invadiu a China e estendia o território, avançando na Manchúria e, em seguida, se envolvendo na Segunda Guerra Mundial. "Sem sombra de dúvida, esse contexto político-social projetou sombras, mas também luzes no caminho do jovem artista", defende Maria Fusako. 

Para construir o referencial teórico da pesquisa, a professora lançou mão de dois grandes filósofos franceses contemporâneos: Gilles Deleuze e Félix Guatarri, cuja extensa obra reúne elementos ligados à imagem e à subjetividade mais adequada para explicar a temática espiritualizada da obra de Wakabayashi, que já expôs seus quadros em mostras individuais realizadas em São Paulo, Salvador, Santos, Brasília, Washington, Kobe, Tóquio e Nova York.

Quase um ano após a defesa, a professora trabalha agora na versão da tese para livro.A ideia é inserir uma publicação que, dentro do mercado editorial acadêmico, ainda é pouco explorada e divulgada: o universo da imigração japonesa sob um olhar artístico, e assim contribuir para o comparativismo contemporâneo no que diz respeito às relações entre literatura e outras artes, envolvendo os domínios da filosofia e da biografia. "Esse é um trabalho inédito que explora a vida e a obra de um artista nipo-brasileiro e também uma forma de prestar uma justa homenagem a esse artista que em breve completará 83 anos de idade", ressalta Maria Fusako.
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Estudo pioneiro aborda reprodução de peixes no Paranapanema


Fernanda Simões: orientadora da pesquisa que foi publicada na revista científica "Molecular Ecology Resources"

CHICO AMARO

Um trabalho de investigação da capacidade de reprodução das espécies de peixes existentes no trecho médio do Rio Paranapanema e em seus afluentes, feito no Mestrado em Genética e Biologia Molecular do Centro de Ciências Biológicas da UEL, tornou-se pioneiro no mundo em razão da tecnologia utilizada e da escala em que foi realizado, e teve sua qualidade avalizada por uma das mais prestigiosas revistas científicas da área, a Molecular Ecology Resources, que o publicou.

O título do trabalho, em inglês, é "DNA barcoding of freshwater ichthyoplankton in the Neotropis as a tool for ecological monitoring", e é assinado pelo hoje já mestre e doutorando Wilson Frantine da Silva e por sua orientadora no mestrado, professora Fernanda Simões de Almeida, além do biólogo e docente Mário Luís Orsi, do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, e da professora Sílvia Helena Sofia, do Departamento de Biologia Geral (CCB).

O título pode ser traduzido como "Uso da tecnologia DNA barcoding para identificar ovos e larvas de peixes na região neotropical como uma ferramenta para o monitoramento ecológico". DNA barcoding é o nome de um sistema de identificação de espécies baseado num pequeno trecho de DNA de uma região padronizada do genoma. Essa sequência de DNA tem um papel semelhante ao código de barras que identificam os produtos no supermercado, isto é, cada espécie tem sua própria sequência de DNA, que não se repete nas outras.

O trabalho é parte do projeto da área de Biologia da UEL no qual são estudadas as alterações ocorridas nas populações de peixes do Rio Paranapanema em virtude da existência de oito barragens de usinas hidrelétricas naquele rio (leia box).

A intenção da pesquisa para identificar ovos e larvas de peixes é determinar os locais onde diferentes espécies de peixes estão se reproduzindo, e mesmo saber quais espécies ainda encontram as condições naturais necessárias para se reproduzir. 

COLETA - Para isso, foi feita a coleta de ovos e larvas em locais onde os pesquisadores consideram ser possível que esteja havendo reprodução, como os rios tributários (afluentes) do Paranapanema, entre os quais se destacam o Tibagi e o Rio das Cinzas, paranaenses, e as principais lagoas.

Ocorre que a identificação de espécies de peixes por seus ovos e larvas, de forma macroscópica, não é fácil, são todos muito parecidos. ?Então tivemos a ideia de entrar com esse trabalho genético, utilizando a tecnologia de DNA barcoding?, informa a professora Fernanda Simões de Almeida. "O aluno pega esses ovos e larvas, extrai o DNA, faz a análise da sequência, que é única numa espécie, e joga num banco de dados já existente. Assim pudemos verificar quais espécies continuam se reproduzindo", explica.


Wilson Frantine: "Dourados e pintados, por exemplo, só aparecem em regiões que mantêm as características naturais antigas"

Foi o que fez o estudante Wilson Frantine da Silva, durante seu mestrado: recolheu 536 amostras de ovos e larvas, das quais foi possível fazer a identificação molecular de 99,25%. Constatou-se a presença de 37 espécies de 27 gêneros, 15 famílias e quatro ordens, o que significa que apenas 24,8% das quase 150 espécies de peixes documentadas no Rio Paranapanema continuam encontrando condições para se reproduzir.

Os resultados confirmaram, por um lado, a eficácia do uso da tecnologia do DNA barcording na identificação de ovos e larvas de espécies de peixes neotropicais, e, por outro, mostraram que os dados produzidos são uma informação valiosa para a preparação de planos de conservação e manejo da água de rios. A literatura só traz um trabalho semelhante realizado antes, na Austrália, mas foi numa lagoa, isto é, numa escala bem menor que a do presente caso.

A pesquisa não está terminada. A mestranda Same Costa Lima também está coletando amostras de ovos e larvas de peixes no Paranapanema e seus afluentes, com o mesmo objetivo de Wilson. Segundo a professora Fernanda, a repetição visa assegurar a consistência dos dados. "Não queríamos fechar o projeto com apenas um ciclo reprodutivo (ano), porque isso pode levar a erro, pode ser um ano atípico. Com os dados das pesquisas do Wilson e da Same teremos três anos para comparar. E este terceiro ano está sendo atípico, não choveu na época habitual, e isso pode ter atrasado o ciclo reprodutivo. Vamos conhecer o reflexo desse fato e esperamos, ao final, ter uma ideia clara da situação da reprodução dos peixes no Rio Paranapanema", destaca professora.


A mestranda Same Costa Lima também está coletando amostras de ovos e larvas de peixes no Paranapanema e seus afluentes

Serviço

Mestrado em Genética e Biologia Molecular (CCB) - Fone: (43) 3371-4191

O tamanho do problema das barragens

O projeto de pesquisa no qual se inclui o recente trabalho de identificação de ovos e larvas de peixes com a tecnologia de DNA barcoding, é desenvolvido no Rio Paranapanema e seus afluentes pela área de Biologia da UEL, numa parceria com a Duke Energy, concessionária de energia elétrica que administra as oito hidrelétricas existentes no rio.

O foco é a conservação de espécies de peixes, uma obrigação que as concessionárias adquirem diante da ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica -, e o projeto é composto por duas linhas de investigação: ecologia, de responsabilidade do professor Mário Luís Orsi, e de genética molecular, a cargo da professora Fernanda Simões Almeida. 

A constatação de que apenas 24,8% das quase 150 espécies de peixes documentadas no Rio Paranapanema continuam encontrando meios para se reproduzir não se constituiu propriamente numa surpresa. "Um rio com grande número de usinas hidrelétricas sofre grandes alterações nos sistemas que permitem a vida e reprodução dos peixes", diz a professora Fernanda. "Mesmo a quantidade de oxigênio disponível na água fica comprometida", ressalta.

O estudante Wilson Frantine da Silva afirma que muitas espécies, principalmente as de peixes de grande porte, já não são encontradas com frequência no Paranapanema e seus afluentes. "Dourados e pintados, por exemplo, só aparecem em regiões que mantêm as características naturais antigas, como o médio Rio das Cinzas, e não as características de reservatório", informa.

Os peixes de grande porte, prossegue Wilson, têm, na maioria, comportamento de migração, e quando se coloca uma barragem num rio o seu caminho fica interrompido. "O Rio Tibagi e o Rio das Cinzas são os principais corredores que restam para esses peixes. Mas o Tibagi também já está prejudicado, com a construção da usina de Mauá. E estudos mostram que até o Rio das Cinzas já mudou de características", diz o estudante.

Embora ainda tenha muitas amostras de ovos e larvas de peixe para recolher e identificar, a estudante Same Costa Lima também fez constatações preocupantes, como a de que espécies de peixes não nativas (chamadas exóticas), mas que foram introduzidas, têm grande sucesso na reprodução. "Significa que o barramento foi propício a essas espécies", explica Same.

O problema, nesse caso, segundo a professora Fernanda, está em que as espécies exóticas lançadas nos reservatórios acabam competindo com as espécies nativas, conforme constataram os pesquisadores. "É um impacto negativo que hoje está proibido por lei. Mas antes introduziam espécies nas quais havia interesse econômico e esportivo, como a corvina, sem prever as consequências", informa.

O cenário, no entanto, não tem apenas notícias sombrias. De acordo com a professora, também se constata que a presença de mata ciliar melhora as condições do rio e ajuda muito na conservação da qualidade da água e na reprodução de algumas espécies de peixes. Wilson, seu aluno, explica que a mata ciliar produz uma vegetação ripada na borda do rio, onde o peixe encontra facilidade para se reproduzir. "Então a estrutura física também influi na reprodução", completa.

Em síntese, diz a professora Fernanda, o volume de dados produzidos pela academia, que representa uma informação valiosa para a preparação de planos de conservação e manejo da água de rios na região, é muito grande, e a eles vieram se somar os da pesquisa de identificação de ovos e larvas feita na UEL. Desenvolver esses planos depende de decisão política. "A gente tenta mostrar esses dados para a população e fazer uma espécie de "meio de campo" que leve à ação. Infelizmente, nem tudo está nas nossas mãos", diz a docente.
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Corpo docente da UEL tem 18 novos doutores

No segundo semestre de 2014, o corpo docente da UEL ganhou 18 novos doutores em diferentes áreas do conhecimento. Dos 1.682 docentes na Universidade, 1.080 são doutores o que corresponde a 92% do quadro de professores, resultado de uma política de capacitação desenvolvida pela UEL ao longo dos últimos anos. Além disso, a titulação de doutor é uma exigência da Capes para os departamentos que possuem programas de mestrado e doutorado.

A professora Ana Paula Miyagusko Taba Oguido, do Departamento de Clínica Cirúrgica (CCS), defendeu tese de doutorado sobre "Avaliação do efeito da naringenina na inibição da neovascularização induzida por álcali em olhos de camundongos", na UEL.

André Ricardo Siqueira, docente do Departamento de Música e Teatro (CECA), concluiu doutorado na Unesp de Marília com tese sobre "A sonata de Deus e o diabolus: nacionalismo, música e o pensamento social no cinema de Glauber Rocha".

O professor César Bessa, do Departamento de Direito Público (CESA), defendeu tese de doutorado sobre "Além da subordinação jurídica no Direito do Trabalho", na Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Edilaine Vagula, docente do Departamento de Educação (CECA), concluiu doutorado com tese sobre "Recursos educacionais abertos: formação de alunos e professores de uma escola pública", na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

A professora Elke Pereira Coelho Santana, do Departamento de Arte Visual (CECA), defendeu tese de doutorado na área de Poéticas Visuais, com pesquisa sobre "Área de Risco", na Universidade de São Paulo (USP).

Patrícia Fernandes Paula Shinobu, docente do Departamento de Geociências (CCE), concluiu doutorado com pesquisa sobre "Vegetação relictual de savana e savana-estépica no médio vale do rio Paranapanema, Estado do Paraná", na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O professor Carlos Alberto Prado da Silva Junior, docente do Departamento de Construção Civil (CTU), defendeu doutorado com pesquisa sobre "Engenharia de transportes no ensino de graduação: competências, habilidades, processo de ensino-aprendizagem e avaliação", na Universidade de São Paulo (USP).

Daniel Ramos Nogueira, docente do Departamento de Ciências Contábeis (CESA), concluiu doutorado na Universidade de São Paulo (USP), defendendo tese sobre "Vento da mudança: estudo de caso sobre a adoção de ambientes virtuais no ensino presencial em Contabilidade".

O professor Elieser Botelho Manhas Junior, do Departamento de Computação (CCE), defendeu doutorado com tese sobre "Estratégias para comunicação com eficiência energética em redes de sensores sem fio", na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).

Leonir Batisti, docente do Departamento de Direito Público (CESA), defendeu tese de doutorado sobre "Disfuncionalidades do sistema jurídico criminal do Brasil em face do Direito fundamental à segurança", na Universidade de Lisboa, Portugal.

A professora Márcia Paschoalina Volpato, do Departamento de Enfermagem (CCS), concluiu doutorado com pesquisa sobre "Ensino clínico sob o paradigma da prática embasada em evidências: integração da teoria e prática para a prevenção da úlcera por pressão", na Universidade de São Paulo (USP).

Aurora Aparecida Fernandes Gonçalves, docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional (CCB), defendeu tese de doutorado sobre "De oprimida e exploradora a liberta e autônoma: o empoderamento feminino desvendado pelo universo da mulher longeva", na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

A professora Renata Maciulis Dip, do Departamento de Clínica Médica (CCS), concluiu doutorado com tese sobre "Capacidade funcional e composição corporal em indivíduos com mais de 55 anos", no programa de pós-graduação em Saúde Coletiva da UEL.

Rosely Jung Pisicchio, docente do Departamento de Psicologia Social e Institucional (CCB), defendeu doutorado com pesquisa sobre "O trabalho das incubadoras de empreendimentos solidários do Paraná", na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O professor Guilherme Biz, docente do Departamento de Estatística (CCE), concluiu doutorado com tese sobre "Simulações de pesos espaçiais para o modelo STARMA e aplicações", na Universidade de São Paulo (USP).

Tarcísio Teixeira, docente do Departamento de Direito Privado (CESA), defendeu doutorado com pesquisa sobre "Extensão da responsabilidade civil dos intermediários no comércio eletrônico brasileiro", na Universidade de São Paulo (USP).

A professora Cassiana Magalhães, do Departamento de Educação (CECA), concluiu doutorado com pesquisa sobre "Implicações da teoria histórico-cultural no processo de formação de professores da Educação Infantil", na Unesp de Marília.

Marleide Rodrigues da Silva Perrude, docente do Departamento de Educação (CECA), defendeu tese de doutorado sobre "Política educacional e inclusão social: um estudo dos programas de ampliação da jornada escolar", na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
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Paquistanês conclui doutorado na UEL

O estudante de pós-graduação em Patologia da UEL, Shahzad Akbaykhan Khan, proveniente The University of Poonch Rawalakot, do Paquistão, defendeu doutorado final de abril. Em dois anos, ele conseguiu concluir o doutorado e vencer as diferenças culturais entre os dois países.

A tese aprofunda estudos sobre o sistema de defesa de aves ?Efeito Imunotoxi-copatologico de Ocratoxina (OTA) e Associado a Fumonisina B (FB1) em modelo experimental em pintinhos?. Shahzad Khan chegou em Londrina em 2013 com a missão de fazer doutorado junto ao Departamento de Ciências Patológicas (CCB) da UEL. A escolha do Brasil, diz ele, se deu pela experiência de sua orientadora, a professora Eiko Nakagawa Itano. No Pasquistão, ele trabalha com aves, tem graduação em Medicina Veterinária; mestrado na área de Microbiologia e agora doutorado na área de Patologia.

Como se não bastasse o curto espaço de tempo em que conseguiu concluir os estudos, Shahzad Khan conta que foi possível produzir intensivamente. Neste tempo ele publicou um artigo, e ainda acumula dois submetidos e outros três já concluídos. Sobre a experiência no Brasil, o paquistanês afirma que se trata de um país amigável, onde é possível estabelecer laços verdadeiros e abrir oportunidades. Foi neste ambiente que ele conseguiu aprender português e se aprofundar nos estudos, sempre com apoio da orientadora.

Segundo o estudante, esta proximidade foi fundamental para superar as diferenças culturais, as saudades da família e enfim, se adaptar em um novo ambiente. Ele tem previsão de retornar ao Paquistão já na primeira semana de maio, quando reassume o cargo de professor titular da The University of Poonch Rawalakot, cargo que ocupa desde 2007, junto ao Departamento de Patobiologia. A expectativa do estudante é retornar ao Brasil no próximo ano para dar continuidade aos estudos.
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Acontece


Temas de Neurociências
Estão abertas as inscrições para participação na 6ª turma do Programa de Formação Complementar ?Temas em Neu-rociências? sob a coordenação do professor José Lu-ciano Tavares da Silva, do Departamento de Ciências Fisiológicas (CIF) no CCB/UEL. Iniciado como Projeto de Ensino em 2010 exclusivamente para o curso de Psicologia da UEL, atualmente o programa é voltado para estudantes da UEL e de outras instituições de ensino tanto em nível de graduação quanto pós-graduação, além de profissionais da área de saúde/biológicas e afins - Biomedicina, Biologia, Direito, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Medicina Veterinária, Odontologia, Pedagogia, Psicologia, entre outras. Como o próprio nome já indica, o objetivo do programa é complementar por intermédio de palestras e estudos de casos clínicos, alguns tópicos relacionados às Neurociências que muitas vezes são pouco estudados ou não são vistos no decorrer da graduação. É realizado sempre aos sábados no período da manhã entre agosto e dezembro, na sala 202 do CCB/UEL e a nova turma terá início no dia 22 de agosto deste ano, às 8h30, com a palestra ?Neurotransmissão e Organização do Sistema Nervoso? a ser proferida pelo coordenador do programa. A participação dá direito a certificado no final do programa a ser fornecido pela Prograd/UEL. Não haverá custo (exceto pela taxa do certificado) e as vagas são limitadas. Para mais informações entrar em contato com o professor José Luciano, através do e-mail wollefisio@gmail.com ou pelos fones (43) 3371-4201 e 3371-4307.

Análise do Comportamento
O Programa de Mestrado em Análise do Comportamento da UEL em parceria com a Pró-reitoria de Extensão (Proex) promove a III Jornada de Análise do Comportamento (JAC-UEL) que será realizada nos dia 23 e 24 deste mês, no Anfiteatro Cyro Grossi, no CCB. O evento terá como tema "10 anos do mestrado em Análise do Comportamento da UEL". As inscrições podem ser feitas até dia 17 deste mês. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail: jornada.ac.uel@gmail.com.

Encontro sobre Lúpus
O I Encontro Regional para Conscientização sobre o Lúpus será realizado neste sábado (4), das 8 às 12 horas, na Câmara Municipal de Londrina. A programação do evento vai contar com palestras sobre Introdução e Epidemiologia do Lúpus; Visão da Sociedade Paranaense de Reumatologia e dados da Biobadabrasil, objetivando popularizar a especialidade e cons-cientizar a população sobre o Lúpus; Manifestações renais em pacientes com Lúpus; Manifestações dermatológicas em pacientes com Lúpus e Manifestações cardiológicas em pacientes com Lúpus. O evento vai contar com a presença de Michele Caputo Neto, secretário de Saúde do Estado do Paraná; Arnaldo Zubioli, presidente do Conselho Regional de Farmácia do Paraná; Mohamad El Kadri, secretário Municipal de Saúde de Londrina; Antônio Caetano de Paulo, presidente da Associação Médica de Londrina (AML), Marco Antonio da Rocha Loures, presidente da Sociedade Paranaense de Reumatologia e Sandra de Souza, da Associação É Hora de Viver de Londrina. A realização do Encontro é do Conselho Regional de Farmácia, Câmara Municipal de Londrina; Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres, Sociedade Paranaense de Reumatologia e Associação É Hora de Viver.

Bioquímica e Tecnologia
Será realizado de 5 a 7 de agosto, no Hotel Blue Tree Preminum, o V Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia (SIMBBTEC - 2015), com o tema Biotecnologia por um mundo melhor. O evento é uma promoção do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia e do Programa de pós-graduação em Biotecnologia (CCE). A programação do simpósio vai contar com palestras e minicursos. A conferência de abertura será proferida pela professora Gláucia Maria Pastore, da Unicamp, com o tema "A biotecnologia na produção de alimentos funcionais". As inscrições estão abertas e podem ser feitas no endereço: www.uel.br/eventos/simbbtec.
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Projeto avalia simulador de realidade virtual para tratar fobias


Verônica Haydu, com o Óculos RIFT 3D, importado dos Estados Unidos: "É um projeto inovador"

CELSO MATTOS

Sentir medo de falar em público, de altura, de lugares fechados ou ambientes com muita gente como, por exemplo, shoppings e estádios de futebol é normal, mas quando este medo se torna uma fobia vira um problema. Segundo a professora Verônica Bender Haydu, do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento (CCB), a diferença entre medo e fobia é medida em grau. "O medo é uma reação normal e não impede a pessoa de enfrentar o problema, mas a fobia sim. Ela dispara reações fisiológicas, como taquicardia, falta de ar, sudorese, entre outras", define.

Foi justamente pensando em uma forma inovadora de tratamento de fobias que a professora está desenvolvendo o projeto de pesquisa "Avaliação de um Simulador de Realidade Virtual para Tratamento de Medos e Fobias", que conta com a participação dos docentes Silvia Aparecida Fornasari, também do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento e Elizeu Borloti, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), de um estudante de Iniciação Científica (IC) e de três mestrandos do Programa de Pós-graduação em Análise do Comportamento da UEL.

A professora Verônica Haydu explica que inicialmente a pesquisa tem três objetivos. ?Primeiro queremos verificar se os ambientes virtuais têm a capacidade de gerar ansiedade e medo, também vamos avaliar a usabilidade do simulador e, por último, queremos verificar os efeitos terapêuticos deste programa de intervenção?, ressalta. Para isso o projeto vai trabalhar com problemas relacionados a fobias de falar em público, de altura, espaços fechados e fobia social. "Cada um dos diferentes tipos de ambientes virtuais será testado em um subprojeto devido às características peculiares das ações executadas pelos usuários nesses ambientes", acrescenta Verônica Haydu.

FACILITADOR - Segundo a docente, o objetivo do simulador de realidade virtual é facilitar e ser um aliado no tratamento de medos e fobias, mas não substitui a exposição do paciente a uma situação real. ?Por mais que o simulador se aproxime do real, a pessoa sabe que se trata de uma simulação. Mas ele facilita o tratamento porque um paciente que tem fobia de entrar em um elevador, por exemplo, não enfrenta a situação nem com a presença de um terapeuta ao seu lado.?Começando com a exposição aos cenários virtuais e a intervenção do terapeuta, o paciente se sente mais seguro e não fica exposto publicamente quando está com medo intenso?

A professora acrescenta ainda que à medida que o paciente vai enfrentando os cenários virtuais suas reações de medo vão se enfraquecendo devido à exposição repetida e graduada. ?Essa segurança e privacidade contribuem para o aumento da adesão ao tratamento e a possibilidade de superação do medo e da fobia?, destaca.

No caso deste projeto, o simulador não resulta em uma cabine como ocorre nos simuladores para pilotos de aviação ou de carros, o que seria financeiramente inviável. ?Nosso simulador consiste em dois notebooks. Um gerencia a exposição do paciente enquanto está com o óculos RIFT e os fones de ouvidos conectados e, no outro, o terapeuta programa o que vai acontecer e avalia se aquela situação está gerando senso de presença e ansiedade, ou seja, é capaz de gerar medo. Vamos avaliar essas condições e se os cenários não forem apropriados será preciso fazer alterações para o que tratamento tenha a eficácia desejada?, ressalta.

A professora conta ainda que coordenou a proposição de um projeto em edital da Capes para a aquisição de mais dois simuladores, um para o Departamento e outro para ficar na Clínica Psicológica para ser usado pelos terapeutas e estagiários da Clínica. Mas como a pesquisa está em fase inicial e se trata de um projeto inovador, primeiro a usabilidade será avaliada por terapeutas e estudantes do 5º ano do curso de Psicologia e com voluntários que apresentam medos e fobias para avaliar sua eficácia.

O projeto está sendo totalmente financiado pelo Edital do SENAI-SESI de Inovação e a empresa Oníria de Londrina, que foi incubada da Intuel e premiada na área, venceu a concorrência e passou a desenvolver o simulador e os cenários virtuais que estão sendo usados na pesquisa.

Serviço

Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento (CCB) - Fone: (43) 3371-4227
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EDUEL

PRATELEIRA

História e Pensamento da Reforma
Carlos Jeremias Klein
Preço: R$ 40,00.

Com esse livro, às vésperas dos 500 anos da Reforma Protestante, Carlos Jeremias Klein pretende contribuir para a história do Cristianismo. Até meados do século passado, os escritos no campo protestante enfatizavam apenas os pontos positivos do movimento, enquanto os católicos destacavam os aspectos trágicos, como a secularização e mesmo incentivo ao ateísmo. Após situar a Reforma no contexto histórico da Renascença, o autor trata das quatro vertentes principais do movimento: a luterana; a reformada; o anglicanismo; e a chamada reforma radical. O texto pode ser útil não apenas aos estudantes de instituições teológicas, de Ciências da Religião e de cursos de Ciências Humanas, mas a todos que se interessam pelo instigante tema dos movimentos sociais e pelas controvérsias filosóficas e religiosas, os quais influenciaram os rumos da História do mundo ocidental nos últimos cinco séculos. Carlos Jeremias Klein é mestre e doutor em Ciências da Religião, professor aposentado da UEL e professor da UniFil.

Dicionário Sindical e do Trabalho
Ariovaldo Santos
Preço: R$ 35,00

O Dicionário Sindical e do Trabalho é uma obra que agrupa verbetes relevantes a estudiosos que se interessam por questões diretamente ligadas às relações que configuram a sociedade capitalista, assim como a trabalhadores e estudantes de graduação e pós-graduação de diversas áreas, tais como Ciências Sociais, Economia, Pedagogia e Serviço Social, ainda que seu conteúdo não esteja restrito a esses campos do conhecimento. Ao mesmo tempo, este livro tem a preocupação de trabalhar com verbetes que facilitem a introdução no complexo dos temas abordados pela Sociologia do Trabalho. A obra tem por finalidade contribuir para o preenchimento de lacunas de informações em um dicionário comum ou em publicações específicas de Economia, Política, Sociologia Geral, Filosofia entre outros. Por fim, a publicação que se volta a uma forma de sociabilidade em que as transformações se operam em ritmo cada vez mais rápido, recompondo cotidianamente o mosaico do chamado "mundo de trabalho", o Dicionário Sindical e do Trabalho é, também, uma obra em construção, sujeita a novas incorporações de modo a produzir, cada vez mais, condições de aprofundamento de estudos àqueles que se interessam pelo tema.

O Paraíso entre Luzes e Sombras: representações de natureza em fontes fotográficas (Londrina, 1934-1944)
Richard Gonçalves André
Preço: R$ 55,00

A fotografia é um fragmento do espaço e do tempo que, construída por meio de um "clique" numa situação específica, irrepetível, perdura ao longo da história como indício do passado. No entanto, na ânsia de "capturar" o mundo no enquadramento da câmera, o fotógrafo elabora representações matizadas pela subjetividade do observador que, ao olhar os fenômenos, sempre o faz a partir de um lugar social. Isso se "revela", como se costumava dizer na era analógica, na escolha de enquadramentos, instantes, disposição de objetos, ângulos, perspectivas, cores, linhas e outros procedimentos composicionais. Eles transformam a "máquina" numa espécie de pincel, dotando a fotografia de uma plasticidade, como abservou pelo fotógrafo norte-americano Ansel Adams. É nessa tensão entre o referente e a representação que Richard Gonçalves André busca compreender as visões de natureza nas imagens de fotógrafos como José Juliani, remetendo, também, a outros olhares como aqueles de Haruo Ohara e Guilherme Gaensly.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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EXPEDIENTE


Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
Coordenadora da COM: Ligia Barroso
Editor: Celso Mattos
Fotógrafos: Gilberto Abelha; Daniel Procópio e Beatriz Botelho
Jornalista Diagramador: Moacir Ferri - (MTb-3277 PR)
Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
Endereço: UEL - Campus Universitário - Caixa Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina - Paraná - Página na Internet: www.uel.br
COM: Fone (43) 3371-4361 - 3371-4115 ? Fax 3328-4593 (redação)
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