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26/06/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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As diferentes nuances de um mesmo objeto

Artista plástico Danillo Villa abre hoje exposição em que explora as formas, cores e aspectos da figura da maçã

Vinte telas de pintura em acrílico retratando a figura da maçã em vários aspectos, com diferentes formas e cores, fazem parte da exposição "Um dia de Outono", do artista plástico Danillo Villa, que será aberta hoje no showroom da A. Yoshii. As obras foram todas produzidas recentemente por Villa, que tem fortes influências do artista pós-impressionista francês Paul Cézanne. "Sempre tive vontade de fazer uma série assim, em que tento passar minha experiência diante da observação de algo. O olhar para determinado objeto faz minha vida mais interessante, mais verdadeira; é quando entro em contato com o meu próprio pensamento", conta o artista. A promoção é do Ministério da Cultura e Circuito A. Yoshii de Artes Visuais.

Ele explica que cada pintura retrata a maçã de uma perspectiva diferente, sobretudo na nuance das cores e das luzes. "Gosto dessa época do ano em que a luz é mais fria e interfere diretamente nas cores. Mostro algumas variações; algumas telas, inclusive, são bem coloridas. Outras, no entanto, são monocromáticas."

Villa, que já trabalhou com diversos materiais alternativos - de raspas de tijolo a folhas de carbono e cera de abelha - , diz que preferiu utilizar tinta acrílica nesta série e explorar outros aspectos. "Como tenho gestos muito rápidos, expressões e traços manchados estão mais evidentes. Em algumas telas, as cores estão mais suaves ou assemelham-se a esculturas. Tudo isso é motivado pela sensação da observação; é o que tento transmitir", explica.

O mais importante, para ele, não é contar uma história pelas imagens, mas transmitir a interação do artista com o objeto. "Quando observo um objeto, tento enxergar o que dentro dele existe: temperatura, escuridão, como a forma se coloca. Enfim, busco entender o que esse objeto representa para mim e acabo me deparando com um mistério pessoal. Geralmente, os objetos nos contam coisas que nem imaginamos", pontua.

Mais que respostas sobre suas obras, Villa comenta que prefere que o público visitante faça perguntas diante das telas. "O objetivo nas pinturas não é estimular a vontade comer a maçã, tampouco agradar aos olhos. Prefiro que as pessoas fiquem se perguntando o motivo pelo qual retratei somente as maçãs e por que daquela forma, com determinadas cores e nuances."

Danillo Villa é mestre pela Unicamp, doutor em Poéticas Visuais pela Universidade de São Paulo (USP) e professor de desenho e pintura na Universidade Estadual de Londrina (UEL), sendo curador da divisão de Artes Plástica da Casa de Cultura da UEL.

Serviço

Exposição "Um dia de Outono"

Quando ? De hoje até 26 de julho, das 9h às 18h

Onde - Showroom A. Yoshii (Av. Madre Leônia Milito, 1800)

Quanto - Gratuito

Marian Trigueiros - Reportagem Local

Cine Com-Tour/UEL é liberado pelos bombeiros

O funcionamento do Cine Com-Tour/UEL foi liberado pelo Corpo de Bombeiros no final de maio, e o espaço deve voltar a exibir filmes na próxima quinta-feira. A informação foi repassada em primeira mão ao Portal Bonde pela direção da Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O cinema havia sido interditado pelos bombeiros no dia 24 de março, devido a irregularidades apontadas em vistoria realizada em dezembro do ano passado. O administrador predial da Casa de Cultura, Erasmo Cambui, garantiu que todas as adequações solicitadas pelos bombeiros - e também pelo Ministério Público (MP) - foram feitas.

Segundo ele, foram providenciadas a instalação de sinalizações fotoluminescentes pelo cinema e a colocação de blocos de iluminação até a saída de emergência. O piso do espaço, feito de carpete, também recebeu um "retardante de chamas". "Foi verificado o que poderia ser feito, se o piso poderia ser trocado, mas optou-se pela aplicação do produto. A gente precisou contratar uma empresa de Santa Catarina para fazer o serviço e por isso demorou um pouco", explicou.

Conforme a diretora da Casa de Cultura, Cleusa Cacione, as despesas com as adequações - cerca de R$ 7 mil - foram custeadas pela UEL e pela administração do shopping Com-Tour. Ela explicou, ainda, que as atividades do Cine Com-Tour só não foram retomadas antes por conta da greve dos servidores e professores da UEL, finalizada pelas categorias na última terça-feira.

Com a volta, a Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina (Osuel) também deve voltar a ensaiar no espaço.

Programação

O diretor da Divisão de Cinema da Casa de Cultura, Carlos Eduardo Lourenço Jorge, deve divulgar nos próximos dias o filme que deve estrear na próxima quinta-feira. Mesmo antes da interdição, o Cine Com-Tour corria o risco de fechar as portas por falta de opções que se adaptem a seu projetor, que é antigo e só roda películas de 35 milímetros. "Comecei a procurar os nossos distribuidores habituais atrás de películas para o nosso projetor, mas há poucas opções", disse.

O diretor estuda a possibilidade de realizar ciclos de filmes clássicos no Cine Com-Tour após as opções de películas de 35 mm se esgotarem. "Não é a proposta do cinema, que tem o foco voltado ao lançamento de filmes alternativos, mas precisamos fazer adaptações de acordo com a nossa realidade", destacou.

Vale lembrar que um projeto para a compra do projetor digital ao Cine Com-Tour/UEL foi aprovado pelo Ministério da Cultura em abril deste ano. No entanto, conforme Lourenço Jorge, ainda não há novidades em relação à iniciativa. "O projeto está caminhando, mas num ritmo lento. Estamos esperando". O projeto depende de empresas interessadas em destinar recursos por meio da Lei Rouanet. A UEL precisaria de cerca de R$ 500 mil para a troca do projetor, da tela e do equipamento de som do cinema.

Guilherme Batista - Grupo FOLHA

Reitora aguarda desocupação na UEL para convocar conselho

Expectativa é que nova reunião hoje cedo confirme fim do movimento; Cepe pode ser convocado de maneira imediata para discutir o calendário

Em reunião com representantes do movimento estudantil, realizada no início da tarde de ontem, a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Berenice Jordão, apresentou propostas aos alunos com o objetivo de encerrar a ocupação da reitoria, tomada na noite de terça-feira pelos estudantes após assembleia da categoria, que deliberou pela continuidade da greve. Além das negociações entre reitora e universitários, a quinta-feira também foi marcada pelo retorno dos servidores da universidade às atividades após a suspensão da paralisação.

Com o espaço ocupado, Berenice argumentou que não pode convocar o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para discussão do novo calendário da UEL, que deve definir a data de reinício e fim do ano letivo. A resposta dos estudantes é aguardada em nova reunião marcada para hoje às 10h. Caso a reitoria seja desocupada, Berenice adiantou que fará a convocação imediata dos conselheiros para que as discussões sejam realizadas ainda na tarde de hoje. "Os encaminhamentos devem ser feitos da reitoria e também precisamos garantir condições de um espaço democrático para os conselheiros", afirmou.

A reitora comentou que com o retorno das atividades dos servidores ontem um novo calendário começou a ser produzido, e mesmo que não seja finalizado antes da reunião do conselho, um calendário preliminar deve ser apresentado. "As datas de início e final do ano serão confirmadas após as discussões. Já o meio do calendário, com informações sobre o período de inscrição e datas de provas do vestibular, serão debatidos em uma próxima reunião, provavelmente na semana que vem", informou. Berenice ainda lembrou que o termo de compromisso firmado pelo governo prometeu a retirada de ações judiciais contra as categorias envolvidas na greve.

APORTE

Para atender a reivindicação do movimento estudantil que cobra o retorno das atividades do Restaurante Universitário (RU) em obras com previsão de entrega em setembro, ela disse que fez a proposta de aporte financeiro de R$ 100,00 para cem estudantes que serão beneficiados pelo Bolsa Permanência, criado no final do ano passado pela UEL. "Além de R$ 300,00 que podem ser utilizados pelos estudantes para pagamento de contas, mais R$ 100,00 serão acrescentados na bolsa para alimentação a partir de julho até a reabertura do RU", explicou. De acordo com a reitora, os beneficiados ainda serão selecionados por "critério de vulnerabilidade socioeconômica", já que o processo foi interrompido após o início da greve na universidade com duração de mais de 50 dias. "Na terça-feira (30), o Conselho de Administração da UEL vai deliberar sobre o assunto para confirmar o pagamento das bolsas", acrescentou. As obras no RU estão previstas para ser entregues em setembro.

Além disso, a reitora também prometeu agendar com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) uma data para receber os estudantes em Curitiba junto com a pauta de reivindicação do movimento, que cobra do governo a contratação de funcionários para universidade e a regularização da verba de custeio. "Vamos manter o debate após a desocupação da reitoria dos outros itens da pauta no grupo de trabalho, criado anteriormente, com o objetivo de atender as reivindicações dos estudantes", comentou.

Rafael Fantin - Reportagem local

25-6-2015

Ocupação na UEL pode atrasar retorno das aulas

Reitora diz que não pode convocar o conselho para discutir o calendário enquanto alunos permanecerem na reitoria

Os universitários do Diretório Central dos Estudantes (DCE) ocuparam a reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) após assembleia realizada na noite de terça-feira, que manteve a paralisação dos alunos, apesar de professores e servidores terem decidido pela suspensão da greve. Segundo o estudante de pós-graduação e integrante do Comando de Greve, Lucas Godoy, a ocupação foi realizada com a participação de cerca de 260 estudantes, que se revezam em turnos no local.

Até o noite de ontem, os universitários continuavam na reitoria e uma nova assembleia seria realizada para discutir o movimento. Entre as reivindicações, estão a regularização da verba de custeio repassada a universidade pelo governo e o retorno das atividades do Restaurante Universitário, que passa por uma obra de ampliação. "Não queremos provocar nenhum tumulto, mas esperamos uma reposta da reitora para que as aulas retornem com conquistas para os estudantes", afirmou.

Em entrevista coletiva concedida ontem à tarde no Museu Histórico (centro), a reitora Berenice Jordão comentou que encaminhamentos para atender a pauta de reivindicações dos estudantes só podem ser realizados com o funcionamento da reitoria e disse que ficou "surpresa" com a invasão, já que a universidade estava em processo de negociação com os alunos. Além disso, ela afirmou que até a convocação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) para discussão do novo calendário para reinício das aulas depende da desocupação da reitoria. "A ocupação pode vir a atrapalhar a volta às aulas. Acredito que esse não é o objetivo dos estudantes. Mas com eles lá dentro, tudo vai ser mais difícil, pois não tem como fazer a gestão da universidade fora da reitoria. Infelizmente, não há essa possibilidade", justificou. Em relação às obras no RU, ela informou que devem ser entregues em setembro.

Questionada sobre medidas judiciais para desocupação do local, a reitora respondeu que vai optar pelo "diálogo" e que nenhum prazo foi definido para que os estudantes deixem a reitoria. No entanto, ela revelou que pretende convocar o conselho ainda hoje para discussão do calendário amanhã, caso a reitoria seja desocupada. "Estou sem os documentos e as ferramentas naturais para que a convocação ocorra. É de lá que eu preciso adotar esse procedimento e medidas necessárias", disse. Berenice ainda lembrou que o termo de compromisso do governo prometeu a retirada de ações judiciais contra as categorias envolvidas na greve, caso os novos calendários fossem definidos após a suspensão da paralisação.

Fim da greve

Os docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) suspenderam a greve em assembleia realizada na tarde de ontem. A instituição também suspendeu o calendário e o retorno das aulas depende da deliberação do conselho universitário. Já a Unicentro informou que as aulas voltam na próxima segunda-feira, após a suspensão da paralisação, definida ontem pelos professores em assembleia. Os professores também se reuniram em Cascavel e suspendeu a greve na Unioeste. A previsão é que as atividades sejam retomadas amanhã.

Rafael Fantin - Reportagem local

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Liberado pelos bombeiros, Cine Com-Tour UEL volta a exibir filmes na semana que vem

Espaço foi interditado em março para melhorias na sinalização e proteção contra incêndios. Lista de filmes ainda deve ser definida pela Casa de Cultura

Depois de ter sido interditado pelo Corpo de Bombeiros no fim de março, o Cine Com-Tour/UEL vai voltar às operações normais na semana que vem. A informação foi confirmada ao JL nesta quinta-feira (25) pelo diretor da Divisão de Cinema da Casa de Cultura da universidade, Carlos Eduardo Lourenço Jorge. A programação de cinema deve ser definida nos próximos dias.

As irregularidades no espaço foram apontadas por uma vistoria realizada em dezembro de 2014. A notificação de reprovação da vistoria foi encaminhada ao Ministério Público (MP), que ainda em fevereiro notificou a Universidade Estadual de Londrina (UEL), responsável pela administração do cinema.

Três irregularidades, a princípio, motivaram a interdição: possibilidade de propagação de chamas pelas escadas do cinema, revestidas por um carpete; falta de iluminação na saída de emergência; e problemas na sinalização da sala de projeções.

?Tudo o que eles [Corpo de Bombeiros] pediram nós já tínhamos. Agora, eles atualizaram o protocolo e tivemos que correr atrás dessas atualizações. Melhoramos a sinalização e aplicamos um produto que retarda a propagação do fogo em um eventual incêndio. Isto feito, está tudo certo para voltarmos à programação normal?, explicou Carlos Eduardo Lourenço Jorge.

As sessões de cinema já haviam sido interrompidas em 10 de fevereiro, por conta da greve dos servidores. Agora, a partir de 2 de julho, os filmes voltam a ser exibidos na tela do Cine Com-Tour. E qual será a lista de películas em cartaz? Jorge espera fechar os títulos até sexta-feira (26). A pouca oferta de filmes em rolos, único formato aceito pelo antigo projetor do cinema, é vista como um problema.

?Este é um mercado bastante dinâmico. A popularização dos projetores digitais facilitou para alguns, mas dificultou a vida de tantos outros. Assim como nós, muitas outras salas de cinema ainda trabalham apenas com o projetor de película. Os estúdios estão cada vez mais abandonando este formato, e está cada vez mais difícil encontrar filmes para que possamos exibir no Cine Com-Tour?, avaliou o diretor de cinema. Ele não soube dar detalhes sobre uma possível aquisição de um novo projetor para o espaço.

Fábio Calsavara

Estudantes querem que reitora da UEL firme datas para atender reivindicações

Alunos vão se reunir com Berenice Jordão no final da manhã. Diálogo pode colocar fim à ocupação do prédio da Reitoria

Uma reunião no final da manhã desta quinta-feira (25) deve firmar o diálogo entre os estudantes responsáveis pela ocupação da Reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a reitora, Berenice Jordão. Na pauta estarão as reivindicações estudantis, especialmente a contratação de servidores para o Restaurante Universitário (RU) e medidas mitigatórias para tentar reduzir consequências no atraso das obras do restaurante. ?Queremos que a reitora nos apresente prazos, um cronograma de conclusão da obra. Dizer que existe um compromisso já tem sido dito desde o início do ano. Agora queremos firmar datas?, destacou Lucas Godoy, estudante de pós-graduação e integrante do comando de greve da UEL.

A reunião marcada para as 11 horas desta quinta-feira foi confirmada por assistentes da reitora. Seis representantes do movimento estudantil, além de representantes do Sindiprol e Assuel também deverão participar da discussão que irá ocorrer na sede da Pró reitoria de graduação (Prograd), um prédio localizado ao lado da Reitoria.

A reportagem tentou contato com a reitora Berenice Jordão no início desta manhã, mas foi informada de que ela deve cumprir uma extensa agenda de reuniões até o horário do almoço. Na quarta-feira (24), Berenice disse que temia que o recomeço das aulas da instituição fosse prejudicado pela ocupação da reitoria pelos estudantes. A reitora alegou ter sido surpreendida pela invasão dos estudantes e contou que o grupo arrombou a porta principal do prédio para ocupar o local.

Ocupação

A decisão por manter ocupada a Reitoria foi votada em assembleia estudantil na noite de quarta-feira (24), 24 horas após cerca de 260 estudantes chegarem ao local. ?Decidimos manter a ocupação para garantir que a reitora nos atenda e que nos apresente propostas concretas.?

Na segunda noite de ocupação, cerca de 60 pessoas dormiram no local, segundo Lucas Godoy. Colchões e comida foram doados por apoiadores da ocupação. ?Contamos com o apoio de grande parte da comunidade acadêmica e dos sindicatos até porque essa é não apenas uma luta dos estudantes, mas de toda a universidade.?

Tatiane Salvatico


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