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24/06/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (24-6-2015 - Quarta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

- HÁ 40 ANOS ? 24 de junho de 1975

UEL refuta declarações de Alvaro sobre código disciplinar

Referindo-se a recente pronunciamento do deputado Alvaro Dias, na Câmara Federal, denunciando a criação de "código disciplinar ainda mais violento que o decreto-lei 477", a reitoria da UEL distribuiu ontem comunicado à imprensa classificando de "incorreta e desleal" a maneira como o parlamentar enfocou o problema. A nota declara ainda que o projeto de resolução 169/74, que dispõe sobre o regime disciplinar do corpo discente, vem sendo estudado e discutido pela direção e órgãos técnicos da UEL desde a administração anterior.

Assuel promete cobrar termo de compromisso

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnico-Administrativos da UEL (Assuel), Marcelo Seabra, o período de greve serviu para mostrar a falta de preocupação do governo com o serviço público e com os servidores. "Não fosse a proposta feita pela Assembleia Legislativa, que nos atendeu em partes, o impasse estaria até agora sem solução", criticou. Seabra disse que a Assuel vai fiscalizar o termo assinado por líderes do governo em que se comprometem a fazer repasses, contratar pessoal e abrir uma mesa de negociações. "Só aqui na UEL é necessária a contratação de 400 servidores, principalmente para o Hospital Universitário, onde os profissionais trabalham sem férias, dobrando escalas. Isso tudo compromete a qualidade do serviço". (C.F.)

UEL suspende a greve e discute calendário

Aulas devem ser retomadas segunda-feira; reitora prevê que o ano letivo termine depois de janeiro de 2016

Com as suspensões das greves dos professores e servidores técnicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), definidas em assembleias na manhã e tarde de ontem, o reinício das aulas para 18,8 mil alunos depende agora da aprovação do novo calendário pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Como os dois sindicatos anunciaram que os servidores retornam às atividades amanhã, a reunião do conselho deve ocorrer, no máximo, até sexta-feira. De acordo com a reitora da UEL, Berenice Jordão, há grande possibilidade de as aulas, suspensas há quase dois meses, serem retomadas na segunda-feira.

"É uma decisão que cabe ao conselho, mas acredito que todos têm a preocupação de voltar o quanto antes para que o calendário, que está muito apertado, possa ser cumprido", comentou. Na primeira redefinição do calendário, em março, o Cepe havia definido que o ano letivo iria até 22 de dezembro, com o término dos exames em 12 de janeiro. "Com toda certeza iremos avançar esta data. Um dos pontos a ser discutidos, além do uso dos sábados e feriados, é se o tradicional recesso do fim de ano será mantido", adiantou.

A reitora previu alguns transtornos nos primeiros dias de aula, mas garantiu que a universidade vai estar preparada para receber os 13.290 alunos da graduação e os 5.527 da pós-graduação. "Depois de todo este tempo sem aulas, é certo que vamos ter problemas de toda ordem. Ainda nesta semana, vamos discutir com os servidores técnicos quais as demandas mais urgentes para possibilitar o retorno das aulas", detalhou. Atualmente, o quadro de servidores da UEL conta com 1.682 professores e 3.480 técnicos administrativos.

VESTIBULAR

A reitora orientou os alunos para que acessem o Portal da UEL no decorrer da semana para obter mais informações sobre a volta às aulas. "Os alunos devem se preparar para que não percam as primeiras aulas", alertou. O período de inscrições do vestibular 2016 também deve ser divulgado dentro de alguns dias. "As demais datas, como a aplicação das provas, resultados e convocações, terão de ser analisadas em reuniões posteriores", explicou.

A suspensão da greve foi tomada um dia depois da aprovação do substitutivo-geral na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), que manteve o reajuste salarial de 3,45% para outubro ao funcionalismo estadual. Antes de aceitarem a proposta do Executivo, os deputados recusaram o recurso proposto pela oposição que estabelecia o reajuste em 8,17% em parcela única. Agora, a medida segue para sanção do governador Beto Richa (PSDB).

ESTADO DE GREVE

A diretora de comunicação do Sindiprol/Aduel, Silvia Alapanian, observou que, apesar da suspensão da greve, o estado de mobilização foi mantido, o que permite o retorno da greve a qualquer momento se os acordos não forem cumpridos. "Seguiremos cobrando as pautas pendentes, como o repasse de recursos públicos para o pagamento de contas básicas e questões que envolvem o sucateamento de laboratórios da universidade, nomeação de servidores", cobrou.

Sílvia disse que o sindicato deverá marcar reuniões para os próximos dias para avaliar a greve. "Sem dúvidas, foi uma greve importante. Brigamos até onde pudemos, agora vamos partir para outros caminhos, como as vias jurídicas para garantir nossos direitos e, principalmente, uma educação superior de qualidade".

Celso Felizardo - Reportagem Local

www.jornaldelondrina.com.br

Depois de 54 dias, professores e servidores da UEL encerram greve

Reunião do Cepe definirá nos próximos dias o novo calendário letivo da universidade

Duas greves terminaram ontem na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Durante assembleias, professores e servidores técnico-administrativos decidiram pôr fim à paralisação, que se estendia desde o início de maio. Apesar disso, o estado de greve continua e o novo calendário letivo só será definido após a reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

As decisões ocorreram um dia após a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovar o reajuste salarial dos servidores estaduais, que era uma das reivindicações. Eles também pediam por um Plano de Cargos e Salários e o repasse total da verba de custeio às universidades. Os docentes devem voltar ao trabalho amanhã, embora o novo calendário ainda não tenha sido definido, após 54 dias parados.

?Os professores que entenderem ser possível retornar às aulas já na quinta-feira poderão fazer isso, mas é importante lembrar que este conteúdo não será contabilizado dentro do calendário oficial, que depende da aprovação do Cepe?, explicou a reitora da UEL, Berenice Jordão. Uma reunião do conselho deve ocorrer já na sexta-feira. ?É possível que sejam convocadas duas reuniões.?

Os servidores técnico-administrativos também devem voltar ao trabalho amanhã.

No início da noite de ontem, os estudantes da universidade, que também estavam em greve, debatiam em uma reunião sobre o futuro do movimento.

Repercussão

O presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Renato Lima Barbosa, lamentou que o reajuste aprovado pela Alep seja diferente do que o aprovado para funcionários do Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público. ?Apesar da suposta independência entre os poderes, existe uma certa promiscuidade nessa relação. Foi aprovado um reajuste maior [de 8,17%] para os servidores dos poderes que efetivamente sustentam o governo.?

No entanto, Barbosa acrescentou que entende como positivo o saldo final da greve, lembrando que o governo se comprometeu a não cortar benefícios dos professores das universidades, a realizar a nomeação de docentes e a garantir o repasse às instituições. ?A falta de diálogo do governo durante a greve é uma derrota para todo o cidadão paranaense. Mesmo assim, conquistamos alguns avanços.?

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Técnicos Administrativos da UEL (Assuel), Marcelo Seabra, fez coro. ?Não saímos derrotados, não. A greve desnudou a situação financeira do Paraná, serviu para acabarmos com a comissão geral que permitia o ?tratoraço? nas votações na Assembleia Legislativa e fez o governo assinar um termo de compromisso com vários itens como a manutenção das universidades e a contratação de mais pessoal.?

Próximos dias

Os próximos dias serão dedicados à limpeza e à adequação do campus para o retorno dos alunos. Ao mesmo tempo, o Cepe definirá o novo calendário letivo e determinará a data de inscrições para o Vestibular 2016, suspensa durante a greve. ?A partir da definição da data de matrículas, aí sim o conselho irá determinar o calendário específico do vestibular?, pontuou a reitora.

Uma queda de braço que durou quase dois meses

O período de greve foi marcado por tensão entre servidores e governo do Paraná. Na primeira semana de negociação, no fim de abril, a "batalha do Centro Cívico", em Curitiba, deixou centenas de pessoas feridas. Na ocasião, quatro estudantes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) foram presos pela Polícia Militar (PM) e apontados pelo governo como black blocs.

A reitora da UEL, Berenice Jordão, chegou a convocar a imprensa à época para criticar publicamente as declarações do então secretário de Estado da Segurança, Fernando Franschini. Uma das estudantes disse ao Ministério Público (MP) que, após a prisão, foi obrigada por PMs a ficar nua. O inquérito para investigar os possíveis abusos ainda não foi concluído.

A queda de braço ganhou um novo capítulo no início de junho, quando foi divulgado o ícone ?Remuneração das Instituições de Ensino Superior? no Portal da Transparência do Governo do Paraná. De acordo com a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o objetivo era facilitar o acesso à informação, já que os dados referentes aos salários dos servidores já estavam disponíveis no Portal da Transparência, porém de forma menos organizada.

O presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Renato Lima Barbosa, criticou a atitude. ?Essa é mais uma atitude do governo que tem agido contra a nossa categoria de má fé.?

Anteontem, por 29 votos contra 19, a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em segunda votação, o projeto de reajuste salarial para o funcionalismo público na versão defendida pelo governo do Estado. Numa sessão longa e acalorada, a base aliada derrotou a emenda da oposição que previa reposição de 8,17%, retroativa a maio e a ser paga já na folha deste mês.

O Legislativo aprovou a proposta que estabelece o pagamento de 3,45% (referentes à inflação de maio a dezembro de 2014) em uma única parcela em outubro deste ano. A inflação de 2015 será zerada em janeiro de 2016. Já as perdas inflacionárias de 2016 serão pagas em janeiro de 2017 ? quando os servidores também ganharão um adicional de 1%. Além disso, o projeto prevê a reposição inflacionária de janeiro a abril de 2017 em 1º de maio daquele ano.

Tatiane Salvatico e Marcelo Frazão

Em assembleia, professores decidem suspender greve na UEL

Maioria votou pelo retorno ao trabalho na próxima quinta-feira. Decisão de suspender a paralisação ocorre um dia após a Alep aprovar o reajuste dos servidores estaduais

A greve dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) está suspensa. A manutenção do estado de greve foi decidida em assembleia realizada na manhã desta terça-feira (23) após quase dois meses de paralisação. A decisão ocorre um dia após a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovar o reajuste salarial dos servidores estaduais. O reajuste era uma das reivindicações dos servidores da universidade. Os funcionários da UEL também pediam um Plano de Cargos e Salários e o repasse total da verba de custeio às universidades. Os docentes devem voltar ao trabalho a partir desta quinta-feira (25). Os próximos dias serão dedicados à limpeza e adequação do campus para o retorno dos alunos, que deve ser definido em reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).?Os professores que entenderem possível retornar às aulas já na quinta-feira poderão fazer isso, mas é importante lembrar que este conteúdo não será contabilizado dentro do calendário oficial, que depende da aprovação do Cepe?, explicou a reitora da UEL, Berenice Jordão. Ela disse que as definições do conselho devem ocorrer até a próxima sexta-feira (26). ?Ainda não tenho certeza como vamos fazer isso, mas como existem muitas especificidades do calendário a serem discutidas é possível que sejam convocadas duas reuniões.?

Após a deliberação oficial para o término da greve, o Cepe deve se reunir novamente para determinar a data das matrículas para o vestibular 2016, que foi suspensa durante a greve dos professores da UEL. ?A partir da definição da data de matrículas aí sim o conselho irá determinar o calendário específico do vestibular?, pontuou Berenice Jordão.

O presidente do Sindiprol, Renato Lima Barbosa, lamentou que o reajuste dos servidores aprovados pela Alep seja diferente do que o aprovado para funcionários do Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público. ?Apesar da suposta independência entre os poderes, existe uma certa promiscuidade nessa relação. Foi aprovado um reajuste maior [de 8,17%] para os servidores dos poderes que efetivamente sustentam o governo.?

No entanto, Barbosa disse entender como positivo o saldo final da greve. Ele lembrou que o governo se comprometeu a não cortar benefícios dos professores das universidades, realizar a nomeação de docentes e garantir o repasse às instituições. ?A falta de diálogo do governo durante a greve é uma derrota para todo o cidadão paranaense. Mesmo assim, conquistamos alguns avanços?, pontuou.

Greve

O período de greve foi marcado por tensão entre professores e governo do estado. Na primeira semana de negociação, a "batalha do Centro Cívico" deixou centenas de pessoas feridas. Na mesma ocasião, quatro estudantes da UEL foram presos pela Polícia Militar e apontados pelo governo do estado como integrantes do grupo black blocs. Na ocasião, a reitora da UEL, Berenice Jordão, chegou a convocar a imprensa para criticar publicamente as declarações do então secretário de Segurança, Fernando Franschini. Uma das estudantes disse ao Ministério Público que, após a prisão, foi obrigada pelas PMs a ficar nua. O inquérito para investigar os possíveis abusos ocorridos no final de abril ainda não foi concluído.

A UEL suspendeu a data do vestibular durante a greve a exemplo de outras universidades estaduais como a UEM, UEPG, Unioeste e Unicentro. Com o fim da greve, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) deverá deliberar um novo período e o calendário efetivo do concurso.

Salários

A queda de braço entre governo e professores ganhou um novo capítulo no início de junho quando foi divulgado o ícone ?Remuneração das Instituições de Ensino Superior? no Portal da Transparência do Governo do Paraná.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), o ícone tem o objetivo de facilitar o acesso à informação, já que os dados referentes aos salários dos servidores já estavam disponíveis no Portal da Transparência, porém de forma menos organizada.

Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Professores de Ensino Superior de Londrina (Sindiprol), Renato Lima Barbosa, criticou a atitude. ?Essa é mais uma atitude do governo, que tem agido contra a nossa categoria de má fé.?

Sob protestos, Assembleia Legislativa aprova reajuste dos servidores

Por 29 votos contra 19, a Assembleia Legislativa do Paraná aprovou, em segunda votação, o projeto de reajuste salarial para o funcionalismo público na versão defendida pelo governo do estado. Numa sessão longa e acalorada, realizada na segunda-feira (22), a base aliada derrotou a emenda da oposição que previa reposição de 8,17%, retroativa a maio e a ser paga já na folha deste mês.

O Legislativo aprovou a proposta que estabelece o pagamento de 3,45% (referentes à inflação de maio a dezembro de 2014) em uma única parcela em outubro deste ano. A inflação de 2015 será zerada em janeiro de 2016. Já as perdas inflacionárias de 2016 serão pagas em janeiro de 2017 -- quando os servidores também ganharão um adicional de 1%. Além disso, o projeto prevê a reposição do IPCA de janeiro a abril de 2017 a ser paga em 1.º de maio daquele ano -- quando a data-base do funcionalismo voltará a ser em maio e não mais em janeiro.

A matéria ainda precisa passar por mais duas votações ? apenas de praxe ? antes de ser enviada à sanção do governador Beto Richa (PSDB).

Tatiane Salvatico


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