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18/05/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

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18-5-2015 - Sábado

Sindiprol anuncia suspensão do vestibular da UEL

Segundo professores, decisão é para não prejudicar alunos da rede estadual e depende de aprovação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão

Os sindicatos que representam docentes e técnicos das universidades estaduais do Paraná prometem "radicalizar" a greve nos próximos dias. Indignados com o anúncio de reajuste parcelado de 5% ao funcionalismo, índice abaixo da inflação dos últimos 12 meses, de 8,17%, os servidores estão realizando assembleias, com o objetivo de definir os próximos passos do movimento. Em uma delas, ocorrida na manhã de ontem, professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram pela suspensão do Vestibular 2016, além do calendário de graduação e pós-graduação. A decisão segue agora para aprovação nos conselhos internos da universidade e, para ser referendada, precisa da aprovação da Câmara de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), instância máxima que delibera sobre os assuntos relacionados ao vestibular. Os professores continuam em greve por tempo indeterminado.

Ainda não há data definida para a questão ser discutida pelo Cepe. A diretora de comunicação do Sindiprol/Aduel, Sílvia Alapanian, acredita que as decisões definidas em assembleia serão aprovadas com facilidade. "A greve tem quase 100% de adesão e os professores grevistas também ocupam os cargos administrativos, com poder de voto. Uma coisa não está dissociada da outra", explicou.

Sílvia informou que a suspensão do vestibular foi tomada em solidariedade à greve dos professores da rede estadual de ensino. Segunda ela, um teste seletivo no fim do ano prejudicaria todos os alunos da rede pública. "Não há condições de igualdade entre os alunos da rede particular e os dos colégios estaduais, que não tiveram acesso a praticamente todo o conteúdo do primeiro semestre", comparou.

HOSPITAIS

O Sinteemar, dos trabalhadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM), já decidiu estender a paralisação ao hospital universitário (HUM). Outras entidades, como a Assuel, dos técnicos da UEL, e a Adunioeste, dos docentes da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioese), devem se reunir na segunda-feira. A tendência é de que todas se mantenham de braços cruzados. Juntas, as sete instituições de ensino superior do Estado possuem mais de 75 mil alunos.

Segundo o presidente do Sinteemar, Celso Aparecido Nascimento, a partir de segunda-feira o HUM atenderá somente os casos de urgência e emergência, seguindo o procedimento que já vem sendo adotado no HU de Londrina. "Vamos lacrar o ambulatório (de especialidades) e o setor de imagens. Já o Hemocentro terá sua capacidade reduzida", afirmou Nascimento. Ele contou que, no dia seguinte, o Sinteemar estará presente no ato unificado do Fórum das Entidades Sindicais (FES), em Curitiba, marcado para as 9 horas, em frente ao Palácio Iguaçu, e que por enquanto a paralisação não tem data para terminar.

"Ainda não tínhamos radicalizado, mesmo após 18 dias de greve, porque acreditávamos que o governo, diante de tudo o que nos fez de mal, fosse cumprir a lei. Mas recebemos a decisão (de fim das negociações) com indignação. Foi um desrespeito e um desprezo para com os servidores", disse Nascimento. "Não somos baderneiros como o governador falou. Somos todos responsáveis. Queríamos trabalhar; dar aula", completou.

GOVERNO 

Procurada pela FOLHA, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) informou, via assessoria de imprensa, que está acompanhando as assembleias, mas que espera uma notificação das instituições antes de adotar qualquer medida. Segundo a Seti, as decisões tomadas pelos sindicatos serão primeiro encaminhadas aos conselhos de ensino, pesquisa e extensão, responsáveis por definir os calendários universitários. Independentemente dos encaminhamentos, o secretário João Carlos Gomes já tem uma reunião marcada às 15 horas de terça-feira, na capital paranaense, com os sindicatos mistos (de docentes e técnicos).

Mariana Franco Ramos e Celso Felizardo - Reportagem Local

Interrupção do calendário afeta quase 19 mil alunos

O vestibular da UEL, que geralmente é aplicado entre novembro e dezembro, ainda não tinha data definida. De acordo com Cristina Simon, coordenadora geral da Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops), o órgão ainda aguardava as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e de outras universidades paranaenses e paulistas para dar início aos procedimentos. "Nós sempre esperamos os anúncios de outras instituições para que não haja coincidência. Ontem (quinta-feira), já tínhamos a data do Enem e de outras universidades", contou.

Caso o vestibular seja cancelado de forma definitiva, mais de 3 mil alunos deixarão de ingressar no ensino superior no próximo ano. A descontinuidade dos calendários também afeta quase 19 mil alunos, sendo 13.290 graduandos e 5.527 de mestrado, doutorado e especialização. A diretora de comunicação do Sindiprol, Silvia Alapanian, reconheceu os transtornos causados com as medidas, mas apontou o apoio popular. "Entendemos que são ações que podem gerar grandes problemas, mas temos segurança da validade de nossas reivindicações, tanto que os estudantes estão conosco".

Sílvia disse que a assembleia de ontem foi de reorganização. "Já tínhamos acertado que não aceitaríamos nenhum reajuste inferior a 8,17%. Agora vieram com esse 5% para ser pago em duas parcelas em datas indefinidas. É no mínimo uma falta de educação, de percepção", comentou. "Sem repasses, que estão sendo guardados para pagar obras já inauguradas diversas vezes, o Hospital Universitário continua um caos, a cidade está sem teatro, sem o cinema universitário, a orquestra sinfônica não tem onde ensaiar", criticou.

Na quinta-feira passada, o governo anunciou reajuste de 5% ao funcionalismo, encerrou as negociações e advertiu que vai descontar faltas do salários dos professores em greve. "As negociações até agora se resumiram em duas reuniões. Na primeira, disseram que o governo estava estudando nossa pauta. Na segunda, informaram que não tinham nenhuma resposta para dar. Não vão nos intimidar com ameaças", disse a sindicalista. (C.F./Colaborou Equipe Bonde)


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