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05/05/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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UEL aprova greve por três dias em protesto contra violência

Londrina ? Em protesto pela ação da Polícia Militar contra os servidores estaduais na semana passada, no Centro Cívico, em Curitiba, professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) aprovaram greve por três dias na manhã de ontem em assembleia realizada no Anfiteatro Cyro Grossi, o Pinicão, no Centro de Ciências Biológicas (CCB). Assim, as aulas continuam suspensas pelo menos até amanhã, quando a categoria volta a discutir a mobilização em nova assembleia. Na semana passada, as atividades na universidade haviam sido suspensas por causa da discussão do projeto de lei com alterações na Paranaprevidência, que foi aprovado na Assembleia Legislativa.

"Depois da semana de paralisação, aprovamos greve por tempo determinado em assembleia marcada pela comoção dos servidores. A categoria ainda está em choque por conta da truculência da PM que deixou vários feridos", afirmou a diretora de Comunicação do Sindiprol/Aduel, Silvia Alapanian.

A categoria também cobra do governo a nomeação de 200 servidores e 97 professores aprovados em concursos com exames médicos concluídos para reposição de funcionários públicos, a maioria aposentados. "O Governo do Estado não atendeu itens da pauta de reivindicação do início do ano, como a regularização da verba de custeio. Ainda temos a discussão do reajuste previsto na data-base da categoria no dia 30 deste mês", argumentou.

Hoje, os servidores da UEL e do Hospital Universitário (HU) de Londrina também realizam assembleias no campus e no hospital para definir os rumos da greve, que teve início no feriado do Dia do Trabalhador.

DEMAIS

Em greve há 15 dias, os professores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprovaram ontem a continuidade da paralisação por tempo indeterminado. A secretária geral do sindicato que representa a categoria, Marta Bellini, ainda informou que entidades ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições do Ensino Superior (Andes) devem viajar nesta semana para Brasília para denunciar a repressão na Assembleia Legislativa na Comissão dos Direitos Humanos no Congresso Nacional. "Também vamos procurar o Ministério da Previdência, já que a mudança no fundo previdenciário do Estado não foi autorizada", adiantou. Em Cascavel, o Sindicato de Docentes da Universidade do Oeste do Paraná (Sinduoeste) agendou nova assembleia para discutir a continuidade da paralisação nesta quinta-feira. Até lá, as aulas seguem suspensas na Unioeste. O sindicato que representa os professores da Unicentro, em Guarapuava, informou que a data da assembleia ainda não foi definida, mas a decisão de retornar para salas de aulas ou manter a greve deve ocorrer durante a semana.

Já a Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg) tem assembleia agendada para o final da tarde de hoje para definir a continuidade da paralisação na UEPG. "Vamos participar do ato de repúdio pela truculência da PM contra os professores em Curitiba e retornamos para a assembleia", informou a diretora do sindicato, Carina Alves Silva Darcoleto.

Rafael Fantin - Reportagem Local

www.jornaldelondrina.com.br

UEL mantém greve e professores da rede estadual fazem nova assembléia

Depois dos embates entre servidores e policiais que ganharam a imprensa internacional na semana passada, docentes decidem futuro das paralisações; mais um protesto está marcado para hoje na capital

Thiago Ramari, Marcelo Frazão, Tatiane Salvatico e Catarina Scortecci

O clima de tensão entre os servidores estaduais e o governo do Paraná não amenizou desde o confronto que deixou 213 feridos, na quarta-feira da semana passada, em frente à Assembleia Legislativa, durante a aprovação da reforma da Paranaprevidência. Ontem, professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) decidiram manter a greve até quinta-feira. Hoje, na capital, os docentes da rede estadual vão discutir a continuidade da paralisação e há, também, um protesto marcado para as 9 horas, na Praça do Homem Nu, contra o ?massacre? de 29 de abril.

Entre segunda e quinta-feira da semana passada, a UEL não teve atividades, por causa da votação do projeto de lei da Paranaprevidência pelos deputados estaduais. Após a aprovação e a sanção do texto, a categoria entrou em greve oficialmente na sexta-feira. Na assembleia de ontem, além da decisão de manter os braços cruzados até o dia 7, foi aprovado um indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 1º de junho, caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas na data-base.

Já os rumos da greve dos docentes da rede estadual, que completou uma semana ontem, serão definidos hoje. O governo Beto Richa (PSDB) e o sindicato dos educadores aguardam a deliberação dos servidores sobre o fim ou a permanência da paralisação para discutir como será o calendário escolar deste ano, já afetado com a paralisação anterior, que durou 29 dias. A assembleia será realizada às 14h30, no estádio da Vila Capanema.

De acordo com Luiz Fernando Rodrigues, diretor de Comunicação da APP-Sindicato, que representa a categoria, os diretores estão sendo pressionados pelo governo a registrar a ausência dos professores. ?O problema é que, se os diretores lançarem as faltas, haverá o desconto no salário e os professores não serão obrigados a fazer reposição de aulas. O maior prejudicado é o aluno?, disse. Na semana passada, Richa afirmou que os professores terão desconto salarial nos dias de greve.

A reportagem não conseguiu contato com o secretário de Estado de Educação, Fernando Xavier Ferreira. Na semana passada, segundo a assessoria de imprensa da pasta, Ferreira avaliou que o calendário escolar sofrerá ?danos irreparáveis?. ?Os jovens, principalmente aqueles que estão concluindo o ensino médio, podem ser prejudicados de uma maneira muito difícil de sanar.?

27 de abril

O dia mais emblemático dos embates entre o governo do Paraná e os servidores estaduais foi a quarta-feira passada, quando 213 manifestantes ficaram feridos depois da repressão da Polícia Militar (PM), que utilizou balas de borracha e bombas de gás lacrimogênio. O caso, que ganhou repercussão internacional, foi duramente criticado por dezenas de entidades e gerou a abertura de uma investigação no Ministério Público (MP).

Embora a reforma da Paranaprevidência seja a justificativa principal da greve dos professores, a categoria lembra que reajustes salariais devem ser discutidos neste mês.

Ato de repúdio

Professores da rede estadual de ensino de Londrina e região realizaram ontem um ato de repúdio ao governo Beto Richa (PSDB) e, especialmente, ao episódio de 29 de abril, quando mais de 200 pessoas ficaram feridas no Centro Cívico, em Curitiba, após uma ação violenta da Polícia Militar (PM) para reprimir os protestos dos servidores contra a aprovação do projeto que alterou a Paranaprevidência.

Os docentes se reuniram na Concha Acústica, por volta das 9 horas, e de lá seguiram até o Coreto, nas proximidades da Rua Prefeito Hugo Cabral, centro. Hoje, os professores de Londrina devem participar da assembleia da APP-Sindicato em Curitiba para decidir os rumos da greve. As aulas na rede estadual de ensino estão suspensas desde a semana passada. (Tatiane Salvatico)

Clima tenso para discussão da data-base

O fim do debate sobre a Paranaprevidencia não será suficiente para cessar a animosidade entre professores e governo do Paraná, avaliou o analista político e professor de Filosofia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Elve Miguel Cenci. ?Já estive em várias assembleias, mas nenhuma com clima tão pesado e tenso?, relatou, sobre a reunião na qual foi aprovada a extensão da greve na instituição até quinta-feira. ?A assembleia estava cheia de gente que apanhou da polícia. Existe uma tensão coletiva prestes a explodir novamente.?

O novo ?lance? da animosidade já tem data marcada: o indicativo de greve para 1º de junho. Caso o governo do Paraná não faça até lá o reajuste da data-base da categoria, a UEL paralisará novamente. ?Se o governador tivesse convencido os servidores da crise, haveria mais tolerância. Mas a disputa salarial será igualmente forte. Vale lembrar que o desgaste do governador não é só com as categorias: ele está desacreditado por todo o eleitorado.?

Para o presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público Estadual de Londrina e Região (Sindiprol), Renato Lima Barbosa, o clima não está nada tranquilo. ?Aprovamos uma nova discussão [sobre a greve em andamento] para quarta-feira. Estão todos nervosos. A situação é muito preocupante.?

Na noite de ontem, o Sindiprol tentava acionar a reitoria da UEL para contrapor informações oficiais do governo de que alunos presentes nos protestos no Centro Cívico seriam black blocs. ?Muita gente foi filmada como se fossem perigosos black blocs se preparando para o confronto, mas são apenas alunos se protegendo com garrafas de vinagre e desarmando as barracas para ir embora do Centro Cívico. Depois de apanharem, estão com medo de ser presos pela polícia como se fossem criminosos.? (Marcelo Frazão)

Em assembleia, professores da UEL decidem manter greve por mais três dias

A decisão se dá uma semana após o início da paralisação e é um protesto contra a ?batalha no Centro Cívico? ·

Tatiane Salvatico, com informações de Fábio Silveira

Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) votaram, em assembleia realizada na manhã desta segunda-feira (4), pela continuidade da greve na instituição por mais três dias.

A decisão se dá uma semana após o início da paralisação e é um protesto contra a ?batalha no Centro Cívico?, protagonizada pelo governo Beto Richa (PSDB) contra os professores paranaenses na semana passada, em Curitiba.

Oficialmente, a greve vai até quinta-feira (7). Também foi aprovado indicativo de greve por tempo indeterminado a partir de 1º de junho caso as reivindicações da categoria não sejam atendidas na data-base.

Os funcionários da rede estadual de ensino, que estão em greve desde a semana passada, realizam uma assembleia na terça-feira (5).

Professores da UEL vão a Curitiba

Os professores da UEL vão para Curitiba na terça-feira (5) para participar do ato marcado para as 9 horas, na Praça do Homem Nu ? onde os manifestantes acamparam na semana passada, por conta do cerco montado pela PM ao Centro Cívico ? contra o ?massacre? de 29 de abril.


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