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04/05/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

Sexta-feira - 1-5-2015

www.folhadelondrina.com.br

Funcionalismo mantém greve e paralisações

APP Sindicato diz que adesão chegou a 100%; parados, docentes da UEL fazem assembleia segunda-feira, e HU só atende urgência e emergência

Um dia depois do histórico conflito em que cerca de 200 servidores foram agredidos pela Polícia Militar no Centro Cívico, em Curitiba, sindicatos que representam professores e funcionários técnico-administrativos das universidades e da rede estadual de ensino confirmaram que a greve e as paralisações definidas anteriormente em assembleias vão continuar. A APP-Sindicato, que reúne professores e profissionais das escolas estaduais, anunciou ontem que vai entrar com ações criminais contra o Estado em função das agressões. A recomendação do sindicato é que os docentes registrem um boletim de ocorrência e encaminhem para o departamento jurídico da entidade.

Os professores estaduais decidiram manter a greve iniciada na última segunda-feira até o dia 5 de maio, quando ocorre uma assembleia da categoria em Curitiba para decidir os rumos do movimento. De acordo com o diretor de comunicação da APP-Sindicato, Luiz Fernando Rodrigues, a adesão dos professores à greve ontem chegou a 100%. "Hoje não conseguimos fazer o levantamento da adesão à paralisação porque estamos atendendo os feridos", disse.

UEL

Os docentes da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizam assembleia da categoria na manhã da próxima segunda-feira para definir os rumos do movimento que paralisou as aulas nesta semana durante as votações do projeto de lei que altera a Paranaprevidência, aprovado pela Assembleia Legislativa. A diretora de comunicação do Sindiprol/Aduel, Silvia Alapanian, informou que a assembleia começa às 9 horas da manhã, no anfiteatro Pinicão, no campus da universidade. "Os últimos ônibus de professores deixaram Curitiba na manhã de hoje (ontem) e o sindicato não teve tempo para organizar a assembleia. Pelo menos até segunda-feira de manhã, as aulas continuam suspensas", afirmou.

Servidores e professores da UEL também registraram boletim de ocorrências, em Curitiba, contra as agressões dos policiais militares que utilizaram balas de borracha, bombas de gás lacrimogênio e spray de pimenta para dispersar os manifestantes que reivindicavam a entrada na Assembleia para acompanhar o debate e votação dos deputados sobre as alterações na Paranaprevidência. Os funcionários públicos foram liberados para realização de exames de corpo e delito no interior do Estado.

O diretor da Assuel, sindicato que representa os funcionários técnico-administrativos, Adão Brasilino, confirmou que a categoria não vai recuar apesar da aprovação do projeto de lei e manteve a decisão de greve dos servidores a partir de hoje no Hospital Universitário (HU) e no campus da UEL. "Apenas os serviços essenciais de urgência e emergência serão mantidos no HU e a população deve procurar outros hospitais. O Hospital das Clínicas (HC) fecha no feriado e reabre na segunda-feira, em greve", acrescentou.

Além disso, os diretores do Sindiprol/Aduel permaneceram ontem na capital para prestar assistência com apoio de advogados da OAB no caso dos quatro alunos detidos por policiais militares durante o tumulto em frente à Assembleia Legislativa. "Os estudantes foram liberados no início da madrugada e já estão em Londrina e passam bem. Mas, os celulares dos quatro universitários foram apreendidos e estamos solicitando a liberação dos aparelhos", informou Silvia. A FOLHA entrou em contato com o escritório do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), em Curitiba, e foi informada de que nenhuma das universidades estaduais em greve confirmou a realização de assembleias no final de semana para discutir o retorno das aulas.

Rafael Fantin e Andréa Bertoldi - Reportagem local

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Sociedade civil repudia ataque a professores

Diversas entidades e autoridades lamentaram ontem o confronto entre policiais e servidores estaduais que deixou pelo menos 213 feridos na quarta-feira em Curitiba, durante a votação da reforma da Paranaprevidência

Os confrontos entre centenas de servidores estaduais e a Polícia Militar (PM) na última quarta-feira, em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, repercutiu no mundo inteiro. Além da notícia em grandes jornais estrangeiros, como o The New York Times, entidades divulgaram notas de repúdio à abordagem truculenta da polícia, acionada pelo governo Beto Richa (PSDB), sobre os manifestantes. Enquanto os deputados estaduais terminavam de aprovar no plenário a reforma da Paranaprevidência, que era o foco da discórdia, pelo menos 213 pessoas ficaram feridas nos embates do lado de fora, de acordo com a prefeitura da capital. A proposta foi sancionada ontem pelo governador.

Nesta semana, o projeto de lei, do Executivo estadual, entrou na pauta da Alep. O texto permite que os 33,5 mil servidores com mais de 73 anos completados até 30 de junho do ano passado sejam pagos com o dinheiro do fundo previdenciário. Até então, esses vencimentos eram quitados pelo Tesouro do Estado e os recursos do fundo figuravam como uma ?poupança? para o futuro. Temendo a aprovação, servidores paralisaram as atividades em várias cidades. Professores da rede pública paranaense e das universidades estaduais cruzaram os braços. Funcionários do Poder Judiciário e agentes penitenciários fizeram o mesmo.

Universidades

Universidades do Paraná divulgaram notas de repúdio. A Universidade Estadual de Londrina (UEL) manifestou um ?repúdio veemente? à violência praticada contra os servidores. Assinada pela reitora Berenice Quinzani Jordão, o texto defende que ?o uso da força é injustificável e inaceitável em uma verdadeira democracia e que a truculência é um extremo atentado à liberdade de expressão e o mais forte sinal de desrespeito ao ser humano.? A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e o Instituto Federal Paranaense (IFPR) também declararam apoio aos manifestantes.

Jornalistas

Para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (SindiJor-PR), o governo chegou ao ?auge do autoritarismo, da falta de democracia e do desrespeito com os trabalhadores?, classificando a repressão empreendida como ?gratuita?. ?Para impedir professores e servidores de se expressarem, Richa fez o inimaginável para isolar a Alep e deixar os deputados governistas à vontade para aprovar o projeto sem resistência.?

Arquidiocese

Bispos, padres, diáconos e lideranças leigas da Arquidiocese de Londrina também manifestaram indignação à violência na capital. Na avaliação da entidade, os servidores não podem pagar por dívidas contraídas pelo governo e as cenas de truculência revelam desespero. ?Neste ano, estamos vivendo o Ano da Paz e o papa Francisco faz continuamente o apelo para a prática do diálogo. No Paraná, estamos na contramão, preferindo o uso do poder e violência?, disse em nota.

Bancários

O Sindicato dos Bancários de Maringá e Região se solidarizou. Em nota, criticou a ação da PM, com cães, cassetetes, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. ?Trata-se de uma ação desproporcional, de extrema violência, que demonstra autoritarismo, falta de respeito à democracia e total desprezo para com os trabalhadores?, escreveu o presidente da entidade, Claudecir de Souza.

Acil

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Valter Orsi, lamentou o episódio de violência, mas evitou responsabilizar o governador diretamente. ?O direito de se posicionar é democrático, mas só há perdedores. Perde o governo, perdem os policiais, os professores e a democracia no Paraná?, afirmou ao JL. ?Espero que isso cesse e cheguemos a um acordo.?

Anistia internacional

A Anistia Internacional se pronunciou sobre o episódio por meio de nota, segundo a Agência O Globo. A avaliação é de que houve uma ?repressão violenta? à manifestação dos servidores. O diretor-executivo da organização no Brasil, Atila Roque, afirmou que a ação da polícia deve ser investigada ?de forma célere e independente? e que o governador e o comando da polícia têm de assumir total responsabilidade pelo ?uso desproporcional da força?. ?A polícia não age por conta própria e as falas das autoridades mostram que, para o governo, a ação policial foi adequada. Isso é uma agressão à liberdade de expressão e ao direito à manifestação pacífica.?

Prefeito

O prefeito de Londrina, Alexandre Kireeff (PSD), acompanhou de dentro da Alep a votação que alterou a Paranaprevidência. Na opinião dele, os deputados deveriam ter priorizado o diálogo com os servidores. ?Minha impressão é de que era possível ter evitado tudo aquilo [a confusão] através do diálogo. Ao que parece, houve uma inversão desses valores simplesmente para viabilizar a aprovação do projeto?, disse ao JL.

Dilma

De acordo com a Folhapress, Dilma comentou indiretamente o episódio. ?Diálogo é algo que devemos enfatizar nesse momento em que vemos alguns acontecimentos bastante graves no que se refere à relação com os trabalhadores que reivindicam [seus direitos]. Consideramos que as manifestações dos trabalhadores são legítimas e temos de estabelecer esse diálogo, sem violência.?

Richa

?Como democrata, cristão e cumpridor das leis, lamento profundamente os dramáticos incidentes ocorridos no Centro Cívico. Incidentes que tiveram sua origem na irresponsabilidade, na leviandade e no extremismo de grupos radicais estranhos à categoria dos professores paranaenses. Desde o início das negociações, tenho me pautado pelo diálogo. Tenho crença profunda de que a História mostrará que a razão está do lado do equilíbrio, daqueles que praticam a democracia, e não dos que irresponsavelmente provocam a desordem pública, destilam ódio e rezam pela cartilha do quanto pior, melhor?, escreveu o governador à Gazeta do Povo. (com informações de Marcelo Frazão e Tatiane Salvatico)

O dia seguinte

Milhares de londrinenses se reuniram na manhã de ontem para protestar contra o episódio de violência em Curitiba. No calçadão, professores, servidores e solidários aos funcionários estaduais vestiram preto e seguraram faixas com críticas diretas ao governador Beto Richa (PSDB) e aos deputados estaduais que votaram a favor da alteração da Paranaprevidência.

Em Curitiba, também houve manifestação ontem. Estudantes saíram em passeata pelo centro da capital e, por volta das 13 horas, protestaram em frente ao Palácio Iguaçu.

Mais manifestações são esperadas tanto em Londrina como em Curitiba nos próximos dias. Várias delas estão sendo organizadas pelas redes sociais. (Com informações de Chico Marés e Thais Skodowski/Gazeta do Povo).

MP vai investigar excessos

O Ministério Público (MP) abriu um procedimento investigatório para apurar eventuais excessos cometidos na manifestação de quarta-feira, no Centro Cívico, em Curitiba. ?O MP esteve lá e tentou negociar o fim do confronto?, disse o coordenador do Centro de Apoio Operacional da Promotoria de Direitos Humanos do MP Olympio de Sá Sotto Maior.

A investigação deve durar cerca de 30 dias. Até lá, os promotores de Curitiba e do interior vão ouvir os manifestantes e policiais que quiserem colaborar com as investigações. Até agora, cerca de 20 pessoas já foram ouvidas. ?O Ministério Público vai promover uma investigação imparcial?, disse o procurador-geral Gilberto Giacoia. (Kelli Kadanus/Gazeta do Povo)

HU restringe atendimento

Por causa da greve na Universidade Estadual de Londrina (UEL), que começa oficialmente hoje devido à aprovação da reforma da Paranaprevidência em Curitiba, o Hospital Universitário (HU) pede à população que não procure atendimento espontaneamente no local. De acordo com a superintendente Elizabeth Ursi, somente os pacientes encaminhados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (Siate), assim como aqueles que já estão internados para cirurgias eletivas, serão atendidos normalmente. O ambulatório de fisioterapia do HU também paralisa as atividades a partir de hoje. Segundo a superintendente, as medidas são as mesmas utilizadas pela unidade na última greve da UEL. Já os professores e servidores da rede estadual de ensino, assistidos pela APP-Sindicato, continuam de braços cruzados até a próxima terça-feira, quando uma assembleia definirá se haverá greve por tempo indeterminado.

Thiago Ramari

Golpe baixo

Em um dia fúnebre para o Paraná, alguns dos nossos deputados estaduais reconheceram os servidores públicos como os principais vilões pela crise financeira instalada no Estado e permitiram que o governador e seus capachos pudessem se apropriar do dinheiro de nossas aposentadorias. Direitos trabalhistas conquistados ao longo de anos foram destruídos sem qualquer escrúpulo, levando categorias de servidores a um retrocesso histórico. Após um curtíssimo período de discussões houve um falseamento de consenso sobre o projeto final que foi aprovado. Ao contrário, o único consenso existente é sobre o desrespeito com que fomos tratados enquanto seres humanos trabalhadores, humilhados e desprezados com cães da polícia e à base de bombas de gás lacrimogênio, empurrões, grades, spray de pimenta e outros armamentos ?não letais?. A letalidade está na língua e nas mãos do governador, deputados aliados e cupinchas cujos nomes vamos fazer questão de lembrar. É, sem dúvida, uma data para ninguém esquecer. A morte assola nossos corações. Morte da esperança na justiça, na verdade e na ética.

Maria Aparecida Vivan de Carvalho, professora da UEL

Sábado - 2-5-2015

Em greve, HU deixa de fazer internações

Atendimento se restringe aos casos encaminhados por Samu e Siate; direção orienta população a procurar outras unidades

Os técnico-administrativos do Hospital Universitário (HU), do Ambulatório de Especialidades (AEHU) e do Campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL) entraram em greve ontem. Os servidores do HU se mobilizaram logo de manhã e protestaram em frente ao hospital alegando más condições de trabalho. Eles exigiram a contratação de 200 funcionários para a instituição, reivindicando a abertura de uma UTI que está fechada, e também protestaram contra a transferência de mais de 30 mil aposentados do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário da Paranaprevidência.

No primeiro dia de paralisação, a Assuel Sindicato reuniu dezenas de servidores em frente ao pronto socorro do HU e estendeu faixas com as suas reivindicações. Técnicos de enfermagem saíram de seus postos de trabalho conforme os pacientes dos quais cuidavam recebiam alta hospitalar.

O secretário geral e diretor da Assuel Sindicato, Adão Brasilino, ressaltou que, por enquanto, a greve é por tempo indeterminado. Ele disse que o hospital deixará de receber novas internações enquanto o movimento tiver continuidade. "Vamos continuar atendendo os pacientes encaminhados pelo Samu e Siate, mas as novas internações serão suspensas", frisou. Brasilino afirmou que uma assembleia irá avaliar na terça-feira se dará continuidade ou não a esse movimento.

"Temos 800 servidores a menos na universidade e 160 a menos somente no HU. Ontem (quinta-feira) tínhamos nove pacientes entubados no pronto socorro, 11 pacientes na ala masculina e uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) fechada. Muitos deles não chegam na UTI porque não tem vaga para todo mundo. Têm pacientes que entram, são entubados e vão a óbito dentro do pronto socorro, dentro da ala masculina ou dentro da enfermaria, porque não surge um leito de UTI para eles. Ontem (quinta-feira) tínhamos 20 pacientes esperando um leito de UTI. Não têm leitos para todos." Ele ressaltou que o pronto socorro, que tem capacidade para 43 pacientes, possui 11 funcionários no plantão. "Hoje (ontem) ele amanheceu com 95 pacientes", disse indignado.

IMPACTO

A superintendente do HU, Elizabeth Ursi, afirmou que essa greve impacta na saúde do município, mas garantiu que está trabalhando para que ela termine o mais rápido possível. "Como estamos atendendo somente os casos que são encaminhados pelo Samu e Siate, orientamos à população que não vá ao HU, que procure as unidades básicas de saúde de sua região para serem atendidas. Caso seja necessário, a central de regulação irá encaminhar a pessoa ao hospital. Estamos fazendo o possível pra atender com a maior qualidade possível. Os funcionários estão colaborando para isso."

Vítor Ogawa - Reportagem Local

Educação Física

O Centro de Educação Física e Esporte e o Departamento de Estudos do Movimento Humano da Universidade Estadual de Londrina (UEL) sediam o 7º Congresso Norte Paranaense de Educação Física Escolar (Conpef) e o 2º Congresso Nacional de Formação de Professores de Educação Física, que será realizado de 11 a 15 de maio. A temática central é "Sala de aula de Educação Física: espaço de diálogos, tensões, ressignificações e compromissos". A programação geral do evento, com todas as atividades do congresso, pode ser verificada no site: www.conpef.com.br.

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UEL planeja construir novo Hospital Veterinário

Centro de referência para profissionais no Paraná fez 13.879 consultas no ano passado

O Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina (UEL) funciona no mesmo espaço desde que começou a funcionar, em setembro de 1976. Vinculado ao Centro de Ciências Agrárias (CCA) é um hospital escola para alunos de graduação e pós-graduação do curso de Medicina Veterinária. Depois de anos de adequações, reformas e ?alguma modernização?, um pré-projeto arquitetônico de um novo Hospital Veterinário já está na pró-reitoria de Planejamento da Universidade. O HV-UEL é um centro de referência para médicos veterinários no Paraná e fez no ano passado 13.879 consultas em animais de grande e de pequeno porte.

A demanda maior no HV-UEL, assim com o no Hospital Veterinário de outra instituição de ensino superior da cidade, a UniFil, inaugurado há quatro anos, é para animais de companhia, cães e gatos. As duas unidades, porém, também atendem animais de grande porte e silvestres. Longe de serem concorrentes, os dois hospitais atuam até como parceiros, segundo Paulo Mazzei, administrador do HV-UniFil. ?Nesses períodos de greves, por exemplo, nós atendemos uma demanda maior. E eventualmente ajudamos quando há falta de medicamentos em situação de crise como essa, sem a verba de custeio do governo?, disse.

Dia e noite

O HV-UEL não fecha desde 1994, quando inaugurou o Plantão 24 horas. Mesmo em períodos de crise o plantão permanece atendendo. A diretora do hospital Patrícia Mendes Pereira atua em Clínica Médica de Animais de Companhia. Desde outubro no cargo, ela diz que tem enfrentado algumas dificuldades circunstanciais, mas o HV mantém o atendimento. ?Estamos em paralisação, diferente de greve. O HV, por ser hospital, não pode parar por completo. Nunca vai parar. Há uma redução de atividades, não tem aulas e o atendimento é reduzido, mantendo emergência, urgência e retornos já agendados.?

A diretora do HV-UEL diz que a maioria dos animais atendidos são domésticos. ?Cães e gatos são sem dúvida em maior número, mas o hospital atende qualquer tipo de animal em áreas separadas. Estamos prontos para atender urgência e emergência em grandes ou pequenos animais.?

Triagem

O HV-UEL é um hospital público e um hospital escola e cobra pelo atendimento, em valores um pouco abaixo do mercado, para repor medicamentos e equipamentos. Urgência e emergência têm atendimento 24 horas sempre. Animais atropelados, intoxicados, em trabalho de parto, em convulsão, picados por cobra e com hemorragia são atendidos de pronto após triagem de um médico veterinário e encaminhados para área de clínica média, cirúrgica ou de moléstias infeciosas. Uma dor de ouvido, um machucado antigo, uma fratura de dois ou três dias nem sempre são considerados emergência e precisam agendar.

Serviço

Hospital Veterinário - atendimento agendado: segunda-feira a sexta-feira, das 8 horas ao meio-dia, e das 14 às 18 horas. Atendimento de Emergência: 24 horas. Informações: (43) 3371-4339 / 3371-4269.

O Hospital Veterinário da UniFil fica na Rodovia Mábio Palhano, em frente ao Centro de Eventos, na região Sul de Londrina. Os telefones são (43) 3375-7237 ou 3375-7232; e-mail clinica.veterinaria@unifil.br.

HV-Unifil atende 9 mil por ano

O Hospital Veterinário da UniFil fica no campus da Rodovia Mábio Palhano. Funcionando desde 2010, tem média de 700 consultas por mês, 8 mil a 9 mil por ano, segundo o administrador Paulo Mazzei. ?Estamos crescendo e com equipamentos de ponta, como raio-X de última geração e um centro cirúrgico para pequenos animais, que é o melhor do Paraná?, diz Mazzei. A consulta no HV-UniFil custa R$ 80 no horário das 8 às 18 horas, de segunda a sábado. Após às 18 e até às 22 horas a consulta custa R$ 100. Nos plantões de domingos e feriados sobe para R$ 130.

Marcos Cesar Gouvea

Segunda-feira - 4-5-2015

Mudança cria donos de partidos e fortalece caciques

O professor de Ética e Filosofia Política da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Elve Cenci diz que o modelo de voto distrital é interessante "em tese", mas vê com receios a proposta porque os parlamentares poderão se tornar "donos do partido" em suas regiões, além de uma institucionalização do curral eleitoral.

Ao avaliar a proposta do senador José Serra (PSDB-SP), o especialista recorda que a fragilidade existente na criação dos partidos leva os nomes mais fortes ou mais endinheirados a "comprarem" a vaga de candidato e o modelo distrital pode fortalecer essa prática. Cenci também tem o receio do fortalecimento da figura do cacique político, já que ficará bem definida sua área de votos, ao invés da cidade toda.

Ele também vê com estranhamento a proposta afetar apenas os vereadores das maiores cidades e não de uma forma mais ampla.

Cenci é a favor de uma reforma política nos moldes que é proposta por entidades da sociedade civil como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Do modo como está no projeto de lei, vai mudar apenas a forma de eleger, mas não vai afetar a conduta dos políticos", diz.

Para ele, a primeira coisa a ser combatida é o financiamento provado das campanhas por empresas, que são vistas como investimentos em troca de benesses ou de atuação parlamentar baseada nos interesses desses grupos. "É a primeira coisa a ser combatida. Mas a reforma política tem de passar pelos partidos, que são de mentira, e pela cultura política brasileira", afirma. (L.F.W.)

Professores se reúnem hoje para discutir greve

Os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar Apucarana) e da Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) se reúnem em assembleia hoje para discutir se vão continuar em greve. O encontro ocorre a partir das 8h30 no Anfiteatro Cyro Grossi (Pinicão), no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL.

Os docentes passaram a última semana com as atividades paralisadas em protesto ao projeto de lei, de autoria do governo do Estado, que prevê alterações no sistema de custeio do fundo previdenciário dos servidores públicos (ParanaPrevidência). Apesar do protesto do funcionalismo, o projeto foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e sancionado pelo governador Beto Richa.

A votação do projeto na Alep no último dia 29 foi marcada pela batalha campal entre professores e policiais militares registrada na Praça Nossa Senhora da Salete. Mais de 200 pessoas ficaram feridas no confronto.

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Cuidados simples previnem úlcera por pressão

Manual sobre prevenção de lesões de pele, coordenado por enfermeira do Hospital Universitário de Londrina, reúne recomendações mundiais sobre o tema

"As lesões que colocamos no manual são as mais frequentes, mas muitas pessoas não sabem que elas são preveníveis." Essa afirmação é da enfermeira Rita Domansky, da Diretoria de Enfermagem e Divisão de Educação e Treinamento do Hospital Universitário (HU) em Londrina.

Ela é a organizadora do Manual para Prevenção de Lesões de Pele - Recomendações Baseadas em Evidências, que traz todas as recomendações mundiais e está sendo traduzido para o espanhol.

Esse trabalho conta com a organização também de uma professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de outras oito profissionais do estado de São Paulo.

A primeira edição foi lançada em 2012, mas o livro ganhou uma nova edição no ano passado. "A incidência de lesões de pele no Brasil é em torno de 30%. É uma taxa que temos que modificar e isso só será possível se houver investimento em ações preventivas", diz.

Desde 2004, a Organização Mundial de Saúde (OMS) trabalha com seis pilares de segurança do paciente, que inclui, assim como o programa nacional do Ministério da Saúde (MS), medidas de prevenção da úlcera por pressão (UP).

"Uma vez que tenho o paciente bem cuidado, ele não terá úlcera. Mas as pessoas não estão sensibilizadas. É preciso capacitar as equipes de saúde, assim como os familiares e cuidadores. E para trabalhar com cuidado, tem que ter todas as informações sobre as lesões e conhecer a pele nas diferentes etapas da vida", observa.

O empenho é tamanho, que neste ano será implantado um protocolo de prevenção de úlcera por pressão, no HU. "As pessoas precisam saber que esta lesão é prevenível e que devem se envolver nesse processo. Para mim, que sou enfermeira, é muito melhor o paciente não ter a lesão do que eu passar meses ou, às vezes, anos tentando fechar uma ferida", ressalta.

Pressão

A úlcera por pressão é uma lesão de pele que acomete pacientes que ficam muito tempo na mesma posição ou que têm imobilidade na cama ou na cadeira de rodas. Isso ocorre porque nossos tecidos precisam do oxigênio presente no sangue para sobreviver, e a falta de circulação (de sangue) no local faz com que o tecido comece a entrar em sofrimento e morra (necrose de tecido).

O resultado disso são as feridas, chamadas popularmente de escaras. A falta de nutrição do sangue em determinada região do corpo acontece porque o peso incide sobre o local, comprimindo os vasos.

O primeiro sinal da UP é a vermelhidão na pele, seguida da ruptura que forma a ferida, principalmente em áreas onde o osso é mais saliente, como no sacro, no final do sulco interglúteo.

"Às vezes o paciente fica deitado na cama, mas com a cabeceira levantada e, com isso, todo o peso do corpo incide ali", explica a enfermeira. Também é comum no trocanter (osso da coxa) e no calcâneo, porque para o paciente se manter sentado, ele atrita o calcanhar na cama para não escorregar. Porém, Rita afirma que outras áreas, como a região escapular, também podem ser afetadas.

Nos extremos da vida, como em bebês e idosos, há uma propensão maior porque as pessoas apresentam peles mais frágeis. Com o avançar da idade, a espessura da pele diminui porque deixa de ter elastina e colágeno. Porém, uma vítima de acidente que fica acamada por muito tempo também entra para o grupo de risco.

Fatores de risco

Entre os fatores de risco que potencializam essa pressão estão a umidade. Por exemplo, um paciente idoso que usa fralda e a pele fica com a aparência esbranquiçada. O paciente que é arrastado na cama também apresenta risco, pois o atrito da pele com o lençol vai retirar a camada mais superficial e favorecer o aparecimento da UP.

Outro fator é a desnutrição devido à falta de nutrientes nas células, o que pode ocorrer inclusive em pacientes obesos. O uso de adesivos e dispositivos médicos, como um cateter nasal por exemplo, merece atenção da mesma forma.

Quanto ao tratamento, Rita salienta que varia de acordo com a característica do tecido e da localização. "Temos muitos produtos sendo comercializados, mas que só trarão resultados se forem específicos para tal lesão. E só um especialista pode fazer essa avaliação", diz.

Micaela Orikasa - Reportagem Local


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