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28/04/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (28-4-2015 - Terça-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Greve esvazia UEL e escolas estaduais

Foram poucos os alunos que foram até as unidades sem saber o que estava acontecendo; professores de Londrina prometem engrossar mobilização em Curitiba

A retomada da greve dos professores da rede pública do Paraná ontem, em função da votação do projeto de lei que prevê alterações na Paranáprevidência, fez com que as escolas estaduais da cidade amanhecessem vazias. Foram poucos os estudantes que foram até as unidades sem saber o que estava acontecendo, como o aluno do primeiro ano do Ensino Médio Gabriel Guilherme Felipe, de 15 anos. De mochila nas costas, ele chegou às 7 horas da manhã ao Colégio Estadual Vicente Rijo, o maior da cidade, na Avenida Higienópolis, esperando encontrar professores e colegas. Se deparou com os portões fechados. "Eu sabia que teria uma greve, mas não sabia quando iria ser. Me desliguei esse fim de semana", comentou o jovem, surpreso.

Outro aluno que perdeu a viagem, do Residencial Vista Bela, na Zona Norte, até a escola, no centro, foi Juan Miguel Andrade, 14. "Cheguei a ver algo na televisão, mas pensei que algumas escolas ainda funcionariam. O que está acontecendo não é bom para alunos nem professores", avaliou.

Segunda greve estadual neste ano, a nova paralisação deve afetar em Londrina cerca de 49,4 mil alunos e em torno de 950 mil no Paraná, em 2,1 mil escolas, caso a adesão seja 100%. No município, são 3,7 mil professores e em todo o estado, 120 mil. Uma reunião com cerca de 500 pessoas na sede da entidade ontem pela manhã discutiu estratégias para a semana. A orientação é que os professores fossem até as escolas explicar para os alunos a situação.

PRESSÃO

Os servidores públicos sustentam que o governo estadual descumpriu o acordo de negociar com a sociedade a questão da Paranaprevidência. Na primeira tentativa de passar o PL 252 na Assembleia, em fevereiro, o governador Beto Richa propôs retirar R$ 8 bilhões de uma só vez do fundo previdenciário, para transferir para o caixa do Executivo. Agora, apresentou proposta para retirar, até o fim do mandato, R$ 142 milhões ao mês.

"Alguns diretores estão pressionando professores contratados pelo PSS, dizendo que os dias parados serão descontados. Nós vamos recorrer de toda a ação do governo", assinalou um dos membros da direção da APP-Sindicato de Londrina, Wilson Silva. Na semana passada, o governo anunciou que "eventuais faltas", a partir de ontem, seriam descontadas em folha de pagamento.

Conforme Wilson, inscrições estavam sendo organizadas para levar professores até a Assembleia Legislativa, em Curitiba, hoje. Em princípio, três ônibus foram colocados à disposição. "Ainda estamos com a dívida da estrutura da greve passada, mas se for preciso vamos conseguir mais ônibus. Muitas pessoas também estão indo para lá de carro", pontuou.

A categoria está programando ainda uma concentração para hoje, às 10 horas, no Centro Cívico de Londrina. Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça do Paraná determinou, por meio de liminar, que a ocupação da Assembleia Legislativa por professores pode implicar em multa de R$ 100 mil por dia à APP-Sindicato.

Antoniele Luciano - Reportagem Local

Acadêmicos apoiam paralisação

Entre os acadêmicos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), o clima era de apoio à decisão dos docentes. "Tenho professores na minha família e respeito muito os motivos deles. Do jeito que está não dá para ficar", considerou a aluna de mestrado em Patologia Renata Streck, 24. Mesmo com a greve, laboratórios de alguns cursos de mestrado e doutorado seguem funcionando normalmente. "É difícil porque temos que cumprir prazos de entrega mesmo com a greve", assinalou outra estudante, Jéssica Oliveira, 22, do mestrado em Administração.

O representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Artur Boligian, defendeu a participação dos estudantes como fundamental no processo de negociação com o governo. "Nós também nos sentimos prejudicados com que está acontecendo, temos cortes de bolsas e nem aumento para acompanhar o que está subindo, como o transporte coletivo. Tem estudantes passando fome na UEL, sem Restaurante Universitário. Precisamos fortalecer este movimento", sustentou. Segundo Boligian, novos ônibus devem ser disponibilizados até quarta-feira para levar mais estudantes para acompanhar a mobilização dos servidores públicos em Curitiba.

Antoniele Luciano - Reportagem Local

'Decisão é completamente equivocada'

O presidente da APP Sindicato em Londrina, Márcio André Ribeiro, afirmou que a greve continua hoje com a suspensão das atividades nos colégios estaduais. Ele adiantou que o departamento jurídico do sindicato já avalia o procedimento para recorrer das liminares para o retorno às aulas. "A decisão é completamente equivocada e vamos recorrer até as últimas instâncias. Apenas uma nova assembleia da categoria pode aprovar o fim da greve", rebateu.

Ribeiro informou que caravanas de professores de Londrina vão acompanhar hoje, na Assembleia Legislativa, em Curitiba, a votação do projeto de lei, que autoriza a transferência de recursos do Paranaprevidência para o cofre estadual.

Já o presidente do Sindiprol/Aduel, Renato de Lima Barbosa, defendeu a "clareza da legalidade do movimento", que definiu por paralisações dos professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) nos dias de votação do projeto de lei com alterações da Paranaprevidência. "Se retirar o projeto da pauta, nós voltaremos imediatamente para salas de aulas. Enquanto isso, a decisão liminar não muda em nada as decisões tomadas pela categoria nas últimas assembleias", afirmou Barbosa, que está em Curitiba.

Rafael Fantin - Reportagem Local

Reunião vai definir paralisações de setores no HU

Assim como os professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL), os servidores do Hospital Universitário (HU) aprovaram ontem a paralisação dos serviços até quinta-feira e início da greve por tempo indeterminado a partir do feriado de 1º de maio, na sexta. A assembleia foi convocada pela Assuel Sindicato contra a tramitação do projeto de lei que pode autorizar a transferência de recursos da Paranaprevidência aos cofres do Governo do Estado.

O presidente da Assuel, Marcelo Seabra, informou que reuniões serão realizadas hoje com o Comando de Greve para avaliar quais os serviços serão paralisados até quinta-feira. Até a definição, o atendimento no hospital será realizado normalmente hoje. Com o início da greve, no mínimo 30% dos 1.500 servidores do HU devem trabalhar, principalmente para garantir o atendimento de urgência e emergência no Pronto Socorro.

"No campus, a paralisação já começou, mas nós precisamos definir como será a paralisação dos setores no HU, paulatinamente, até o início da greve, já que o hospital presta um serviço essencial. Neste caso, não há possibilidade de paralisação mesmo após início da greve", explicou.

Uma comitiva da Assuel viajou na noite de ontem para Curitiba para acompanhar a tramitação do projeto na Assembleia Legislativa e participar dos protestos contra as alterações no fundo previdenciário. Além disso, os servidores do HU também vão realizar uma manifestação nas galerias da Câmara Municipal de Londrina na sessão da tarde de hoje.

Seabra avaliou que houve uma "quebra de acordo" quando o Governo do Estado enviou o projeto de lei ao Legislativo, em regime de urgência, após a suspensão da greve geral no Paraná. No HU, o movimento teve duração de 31 dias. Ele lamentou o uso da força policial na Assembleia Legislativa e adiantou que novas estratégias para manifestações serão discutidas pelo Comando de Greve com o apoio de outras categorias.

"Mesmo com o cerceamento do direito de acompanhar as sessões na Casa, nós vamos continuar com os protestos e vamos cobrar dos deputados a retirada do projeto, sendo que o melhor caminho é o diálogo, com a participação dos servidores na discussão da previdência", afirmou.

Rafael Fantin - Reportagem Local

www.jornaldelondrina.com.br

Projeto da previdência passa em 1ª discussão

Com o local cercado por policiais, os deputados aprovaram, por 31 votos a 20, a reforma da ParanaPrevidência; haverá mais duas discussões

Protegidos dos manifestantes por um cordão policial em torno da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), em Curitiba, os deputados estaduais aprovaram ontem, por 31 votos a 20, o projeto de lei que promove mudanças no custeio da previdência social dos servidores estaduais, a ParanaPrevidência. A proposta ainda deve passar por segundo turno e redação final antes de voltar para sanção do Poder Executivo.

O projeto, que foi retirado há dois meses pelo governo do Estado, foi aprovado, embora os deputados da oposição e os servidores tenham protestado muito. Se passar nas próximas votações, a ParanaPrevidência deve arcar com cerca de R$ 125 milhões mensais para pagar os inativos.

Deputados governistas defendem que a mudança é necessária devido à nova composição populacional, que tem levado a um déficit da previdência no mundo todo. Ainda segundo os parlamentares favoráveis, os R$ 8,5 bilhões hoje no caixa da ParanáPrevidência são fruto dos royalties da Usina de Itaipu, que devem abastecer novamente o fundo a partir de 2021.

Dentre os deputados de Londrina e região, Cobra Repórter (PSC) e Tiago Amaral (PSB) votaram a favor. Tercílio Turini (PPS) foi contra.

Do lado de fora

Durante a votação, um grupo de manifestantes, muitos deles professores da rede de ensino pública paranaense e das universidades estaduais em greve, acompanhou, do lado de fora, a sessão da Alep.

Até o fechamento desta edição, a movimentação dos servidores estaduais foi pacífica e a orientação do comando de greve era de que os manifestantes não tentassem passar pelos policiais militares que faziam o cerco à Alep.

Um acampamento foi montado na Praça 19 de Dezembro, no Centro Cívico da capital, para a concentração dos professores. Os manifestantes caminharam de lá até a Alep, de modo tranquilo. O único momento mais tenso foi a tentativa, por parte de alguns manifestantes, de entrar no Palácio Iguaçu. Eles foram contidos.

Durante a caminhada e ao som de músicas de protestos e contrárias ao governador Beto Richa (PDSB), os professores receberam apoio dos estudantes.

Na avaliação de Hermes Silva Brandão, presidente do APP-Sindicato, que representa os professores e os servidores da Educação, o déficit causado nas contas do governo teve origem na irresponsabilidade fiscal e no descontrole de gastos. ?Não somos nós, servidores, que vamos ter de bancar isso.?

Além disso, o principal motivo que alimenta os grevistas é o de que o projeto de reforma da ParanaPrevidência não foi amplamente discutido. A diretora da APP-Sindicato Marlei Fernandes também reclamou do projeto. ?Se o projeto fosse bom, não precisava de polícia.?

Greve irregular

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) determinou ontem que os professores das escolas e das universidades estaduais voltem imediatamente ao trabalho. As duas categorias retomaram as respectivas greves por causa da votação do projeto da Paranaprevidência. Há previsão de multas diárias de R$ 40 mil e R$ 10 mil para professores estaduais e de universidades, respectivamente.

Mais servidores cruzam os braços em Londrina

Ontem, os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e os funcionários dos hospitais das Clínicas (HC) e Universitário (HU) decidiram paralisar as atividades em protesto à reforma proposta para a ParanaPrevidência. Os primeiros cruzaram os braços ontem e podem retomar greve por tempo indeterminado na quinta-feira. Os outros param a partir de hoje, com possibilidade de greve a partir de 1º de maio.

Todos eles seguem os professores da rede estadual de ensino local e da UEL, que, em assembleias na sexta-feira e no sábado passado, decidiram paralisar as atividades nesta semana. A categoria também não descarta greve por tempo indeterminado.

?Queremos estabelecer procedimentos com uma dinâmica diferente nestes dias antes da retomada da greve. Mas certamente vamos atender a população nos limites estabelecidos pela mobilização?, disse o presidente do Sindicato dos Servidores da UEL (Assuel).

Fábio Calsavara, Tatiane Salvatico, Felipe Vanini, Kelli Kadanus, Euclides Garcia Lucas e Katna Baran

UEL publica edital para bolsas de estudo no exterior

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) publicou no próprio site (www.uel.br/prograd) o edital do processo seletivo para alunos de graduação que querem receber bolsa para estudar fora do País por meio do Programa de Bolsas Ibero-Americanas Santander Universidades. Os interessados devem se inscrever no site www.santanderuniversidades.com.br até 10 de maio e no site da Prograd até 12 de maio. Os documentos devem ser protocolados até 13 de maio. Serão destinadas cinco bolsas, no valor de 3 mil euros cada, para mobilidade em 18 instituições com as quais a UEL possui convênio, todas da Argentina, do Chile, da Colômbia, do México, da Espanha, de Portugal e do Uruguai. Mais informações: estágios@uel.br.


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