Semana começa com greve de professores e votação de projeto polêmico na Alep

Professores e funcionários da Universidade Estadual de Londrina (UEL) prometem parar de novo, desta segunda, 27 de abril, até o feriado de 1º de maio, sexta-feira. Uma assembleia unificada na sexta decidiu a paralisação - com perspectiva de greve por tempo indeterminado ? para protestar contra a retomada da proposta do governo do estado, reformando a Previdência estadual. Segundo os grevistas, trata-se de uma tentativa de usar recursos da Paranaprevidência para quitar parte das dívidas do governo. Segundo a presidente da Paranaprevidência, Suely Hass, o projeto não altera em nada o pagamento dos proventos para aposentados e pensionistas, que é uma responsabilidade constitucional do Estado.

O que se propõe, conforme o governo, é uma migração de 33 mil beneficiários com mais de 73 anos, do Fundo Financeiro para o Fundo Previdenciário, que está capitalizado em mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos. Com isso, o caixa do Estado terá um alívio financeiro. O governo lembra que mesmo com a alteração, o estado continuará arcando, mensalmente, com R$ 380 milhões para os benefícios de aposentados e pensionistas civis e militares. O projeto tramitará no Legislativo e sofrerá a pressão dos servidores estaduais, que prometem estar em Curitiba em grande número. Que a decisão seja breve para não prejudicar o conjunto da população que banca todo o sistema.