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15/04/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (15-4-2015 - Quarta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Que país queremos?

É lamentável o que acontece com o ensino no Brasil. Há vários anos acompanho os resultados dos vestibulares nas principais universidades públicas, incluindo nossa UEL. Observo que os principais cursos, como Medicina, Engenharia e Direito estão nas mãos de alunos vindos de colégios particulares. Realmente é uma aberração: filhos de pais com grande poder aquisitivo vão frequentar nossas universidades públicas de altíssimo aprendizado. Na contramão, filhos de pais com baixo poder aquisitivo, que sempre estudaram em colégios públicos com professores mal remunerados e mutos deles desqualificados, são obrigados a se sujeitar a um financiamento se quiserem ter um curso superior em faculdades particulares caríssimas e de baixo aprendizado. Como poderemos ter um país sério se não damos aos nossos jovens o mínimo que precisam para irem ao mercado de trabalho e disputarem os melhores cargos e salários O resultado é grave para o nosso pais.

LUIZ FURTADO (vendedor) Londrina

Educação Física

O Centro de Educação Física e Esporte e o Departamento de Estudos do Movimento Humano da Universidade Estadual de Londrina (UEL) sediam o 7º Congresso Norte Paranaense de Educação Física Escolar (Conpef) e o 2º Congresso Nacional de Formação de Professores de Educação Física, que será realizado de 11 a 15 de maio. A temática central é "Sala de aula de Educação Física: espaço de diálogos, tensões, ressignificações e compromissos". A programação geral do evento, com todas as atividades do congresso, pode ser verificada no site: www.conpef.com.br.

Obras da clínica odontológica recomeçam em ritmo lento

Paradas desde novembro, as obras da Clínica Odontológica no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL) foram retomadas nesta semana. Apenas com a promessa de repasse por parte do governo do Estado, os trabalhos seguem em ritmo lento.

Após a alteração do projeto original, a construção foi iniciada em 2011, mas apenas a estrutura e parte da cobertura foram concluídas até agora em um investimento de R$ 5 milhões. Outros R$ 8,5 milhões, recursos da Secretaria Estadual de Saúde e de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, já foram aprovados e serão usados na construção do primeiro prédio, de 4,4 mil metros quadrados.

"A construtora responsável pela cobertura espera até o dia 30 receber a última parcela por parte do governo. Com o fim desta etapa, vai ser possível dar continuidade ao restante da obra", frisou o diretor da Clínica Odontológica Universitária (COU), José Roberto Pinto. Somente a cobertura foi orçada em quase R$ 1 milhão, dinheiro da própria universidade, através das verbas de custeio, que também não foram repassadas totalmente pelo Estado.

A previsão é que em até 24 meses a clínica possa estar atendendo no novo espaço. "A construtora responsável pelo restante da construção começou a retomar o canteiro de obras. Espero que não haja atrasos nos repasses e que a obra não pare novamente. Estamos fazendo um levantamento do que será necessário adquirir em termos de equipamentos e vamos apresentar este projeto ao Ministério da Saúde", relatou o diretor. Uma segunda etapa do projeto prevê ainda a construção de um outro prédio, de 5,8 mil metros, sem prazo para ser iniciado.

A COU da UEL atende mensalmente 120 mil pessoas, através do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Bebê Clínica e do Pronto Atendimento Odontológico, com atendimento de urgência e emergência 24 horas, em um espaço com muitos problemas estruturais no centro da cidade. "Temos uma sede com mais de 60 anos que não atende mais as necessidades. Investimos R$ 400 mil no ano passado para readequações exigidas pelo Corpo de Bombeiros. Melhoramos a estrutura, mas ainda temos muitos problemas", relatou José Roberto Pinto.

Com a nova estrutura, 70% dos serviços serão transferidos para a UEL. "Vamos levar para a nova sede os nossos três grandes laboratórios de graduação e os atendimentos do CEO e do Pronto-socorro, que são as nossas maiores demandas. A meta com o novo prédio é aumentar em 50% a oferta de atendimento a comunidade", ressaltou o diretor da COU.

Lucio Flávio Cruz - Reportagem Local

UEL ensaia nova paralisação com indicativo de greve

Além da mobilização de ontem, professores e servidores planejam parar novamente dia 24 e votar possibilidade de greve geral em assembleia

Salas vazias, campus em silêncio. Foi assim quase todo o dia de ontem nas dependências da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A instituição teve as atividades paralisadas por 24 horas a fim de chamar a atenção do governo do Estado para a insatisfação de professores, alunos e servidores técnico-administrativos. Pela manhã, uma assembleia unificada reuniu cerca de 600 pessoas no Centro de Educação Física e Esporte (CEFE) e decidiu que no próximo dia 24 de abril ação semelhante deverá ocorrer. Na oportunidade, poderá ser votado um novo indicativo de greve. A assembleia está prevista para acontecer na Concha Acústica e será seguida de passeata.

Diretora de Comunicação do Sindicato dos Professores do Ensino Superior Público de Londrina e Região (Sindiprol/Aduel), a professora Sílvia Alapanian relata que a adesão à mobilização foi de mais de 90% da comunidade universitária. Houve panfletagem nas entradas da universidade, no início da manhã, e também no Hospital Universitário (HU), no período da tarde. "Nossa reivindicação principal é a questão do Paranáprevidência. A proposta do governo é mais do mesmo. Ele arrumou outro jeito de usar os recursos do sistema", comenta.

Conforme ela, a alternativa do governo não atende a categoria, tanto que uma terceira paralisação pode ocorrer ainda neste mês com a votação do projeto de lei na Assembleia Legislativa. Ao mesmo tempo, a comunidade acadêmica, reforça Sílvia, se preocupa com a situação financeira da universidade. Os recursos para o custeio do primeiro trimestre chegaram há poucos dias, mas não representam a totalidade esperada para honrar os compromissos da instituição. "São 60% e o pagamento referente ao ano passado continua sem ser feito", diz.

Ainda segundo a porta-voz do sindicato, a UEL lida com a falta de aproximadamente 300 servidores, sendo 94 professores e mais de 200 técnicos. Aprovados em concurso, eles aguardam a nomeação para assumir a função em Londrina. "Muitos já fizeram exame médico, foram aprovados e já estão morando na cidade, esperando há dois anos para serem chamados", observa Sílvia, ao pontuar que parte destes postos de trabalho são substituídos por contratos temporários. Uma reunião na noite de ontem no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da UEL ainda iria fazer uma avaliação da paralisação de ontem.

Antoniele Luciano - Reportagem Local

Impasse gera insegurança entre alunos

Entre os acadêmicos da UEL, a mobilização de ontem ainda gerava o receio de uma nova greve mais adiante. Aluna do primeiro ano de Química, Gabriele Sarto, 18, acreditava que a situação já estivesse resolvida. "Vim para Londrina faz uma semana, fiquei preocupada quando soube que ainda está assim", conta a caloura de Assis, interior paulista.

Quem faz pesquisas na universidade também percebe o quanto o impasse entre governo, professores e demais servidores deixa a situação instável. "Perdemos aulas teóricas e também não conseguimos utilizar a biblioteca, que fica fechada durante a paralisação", assinala a estudante de Mestrado Keilla Vilela, 22. Ela diz que, apesar disso, a nova mobilização na UEL não a pegou de surpresa. "Sabia que não estavam [o governo] fazendo tudo o que tinham prometido", define.

Além da UEL, paralisaram atividades ontem a Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp) e dois campus da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Hoje, a mobilização ocorre em mais campus da Unespar e na Universidade Estadual Centro-Oeste (Unicentro). (A.L.)

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Reconstrução do Ouro Verde, por enquanto, é só promessa de campanha

Cartão-postal da cidade e uma das alavancas para a reeleição de Beto Richa, o Teatro Ouro Verde está com as obras de reconstrução paralisadas.

Destruído por um incêndio em 12 de fevereiro de 2012, o espaço histórico e cultural começou a ser reconstruído em janeiro de 2014, com a conclusão das obras prevista para junho deste ano. A ordem de serviço foi assinada no dia 16 daquele mês, com a presença do governador no saguão do teatro.

Logo, porém, os problemas começaram. O JL acompanhou, com reportagens as sucessivas reduções do número de operários no canteiro de obras. No início, em 2014, eram 70. Posteriormente, caíram para 16. Nos últimos meses, chegaram a nove.

O engenheiro José Pedro da Rocha, da Regional Engenharia, responsável pela obra, há tempos revelou ao JL que a verba prometida pelo Governo do Estado não estava chegando. A paralisação, como o JL noticia hoje, concretizou-se após o atraso de oito parcelas do contrato de reconstrução.

O governador Beto Richa alega ?problemas de fluxo de caixa?, empecilho que, durante a campanha, não veio à tona, provocando a desconfiança, entre os londrinenses, de que a reconstrução de seu palco mais importante restringiu-se ao período de campanha eleitoral.

Com parcelas em atraso e dívida milionária, empreiteira paralisa obras do Ouro Verde

Após oito meses sem receber do governo do Paraná, trabalho de reconstrução do mais importante teatro londrinense foi suspenso. Segundo responsável, obras só voltam quando toda a dívida for quitada

Apesar de o governador Beto Richa (PSDB) ter anunciado, em visita à ExpoLondrina no último sábado (11), que as obras de reconstrução do Teatro Ouro Verde seriam retomadas ?o mais rápido possível?, na prática, não há previsão para a normalização dos trabalhos. O prédio, destruído por um incêndio em fevereiro de 2012, deveria estar reerguido já em junho deste ano. Mas, com oito parcelas do contrato atrasadas e uma dívida milionária, os responsáveis pela obra paralisaram os trabalhos.

O engenheiro José Pedro da Rocha confirmou ao JL, na manhã desta terça-feira (14), que oficializou junto à Universidade Estadual de Londrina (UEL) a paralisação da obra. O trabalho, que vinha sendo feito a passos lentos, agora está interrompido de vez. A justificativa, apontou o engenheiro, foi uma reportagem da Gazeta do Povo em que o governo mostrou interesse em quitar parte das dívidas com os credores, mas priorizando as contas de menor valor.

?Vim para Curitiba justamente para conversar a respeito dessa demora no pagamento. Estamos com parcelas em atraso desde o ano passado, e só o que temos de concreto é a indefinição por parte do governo do estado. Quando soube que eles pretendem pagar primeiro as dívidas de até R$ 150 mil, resolvi oficializar a paralisação. Agora, nós só voltaremos a trabalhar quando todas as parcelas em aberto forem pagas?, desabafou o engenheiro.

Segundo Richa, o estado enfrentou ?problemas de fluxo de caixa nesses três primeiros meses do ano em função da recomposição de algumas alíquotas de impostos?. A declaração foi dada no último sábado, quando o governador esteve em Londrina para visitar a Exposição Agropecuária. ?Tive, obrigatoriamente, que respeitar o princípio da noventena: 90 dias sem colocar esses impostos reajustados em vigor. Começamos agora a arrecadar em abril para poder recompor todas essas dívidas que tínhamos com obras, serviços e compras do governo?, explicou.

José Pedro da Rocha, no entanto, rebateu as alegações do governador e adiantou que não há a menor possibilidade de conclusão da obra ainda em 2015. ?O nosso cronograma tinha prazo final em junho deste ano. Agora, o discurso oficial parece ser de que o Ouro Verde será concluído em dezembro. Isso é impossível, não existe a menor condição de terminar o trabalho neste prazo. Ninguém falou comigo, ninguém nos procurou?, revelou o engenheiro, que disse aproveitar a viagem à capital para tentar receber verbas relativas à uma obra construída em Pitanga -- região central do Paraná -- em 2013, mas ainda não quitada pelo governo do estado.

UEL já recebeu ofício de paralisação da obra

Procurada, a diretoria de Obras e Manutenção da Prefeitura do Campus da UEL -- órgão responsável por acompanhar a reconstrução do Ouro Verde -- confirmou o recebimento do ofício protocolado por Rocha. Por meio da assessoria de imprensa da universidade, a diretoria disse ter recebido o documento nesta manhã. Nos próximos dias, a UEL deve se pronunciar a respeito do caso.

Pequenas dívidas serão quitadas até maio

O governo do Paraná pretende pagar 80% de seus credores até o fim de maio. A preferência será por quitar primeiro as pequenas dívidas, de até R$ 150 mil, deixando para os meses seguintes os pagamentos dos maiores credores. Segundo os cálculos da gestão Beto Richa, serão necessários cerca de R$ 400 milhões para fazer frente a esses compromissos. No total, o governo tem aproximadamente R$ 1,6 bilhão em dívidas com fornecedores.

Hoje, segundo estimativas do Palácio Iguaçu, são 22 mil credores com pagamentos em atraso. ?Vamos dar prioridade para os pagamentos pequenos. Com isso, queremos chegar ao fim de maio tendo quitado nossos compromissos com 80% dos nossos fornecedores?, disse o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD). Segundo ele, os demais fornecedores deverão ser pagos até o fim do ano, de acordo com uma planilha que deverá estar consolidada em junho.

Fábio Calsavara


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