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08/04/2015  

JORNAL NOTÍCIA 1.327 (8 de abril de 2015)

Agência UEL

        

BC disponibiliza Portal Saúde Baseada em Evidências

PRORH apresenta ferramenta para agilizar aposentadoria

Pesquisadores identificam novo vírus que afeta suínos

Pesquisa analisa 27 projetos de habitação coletiva de 10 países

Xô, violência!

Acontece

UEL produz seis novos híbridos de orquídeas

EDUEL

EXPEDIENTE

BC disponibiliza Portal Saúde Baseada em Evidências


Maria Aparecida Letrari: "É mais uma ferramenta de pesquisa para os estudantes"

MIRIAN PERES DA CRUZ

Com o objetivo de fornecer acesso rápido ao conhecimento científico, o Ministério da Saúde (MS), junto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), mantém à disposição dos profissionais de saúde e estudantes das universidades do país o "Portal Saúde Baseada em Evidências". A partir deste ano, o instrumento está disponível para os alunos da UEL de 10 cursos de graduação ligados à área da saúde, no site do Sistema de Bibliotecas da UEL (www.uel.br/bc/portal), ou no endereço http://periodicos.saude.gov.br.

A ideia também é auxiliar os profissionais de saúde na tomada de decisão para a gestão em saúde e qualificação do cuidado ao paciente. Ao todo são 13 bases de dados internacionais constituídas por evidências científicas que serão usadas no apoio à prática clínica. O portal é direcionado aos alunos dos cursos de graduação de Ciências Biológicas (CCB), Biomedicina (CCB), Enfermagem (CCS), Farmácia (CCS), Medicina Veterinária (CCA), Fisioterapia (CCS), Educação Física (CEFE), Odontologia (CCS), Psicologia (CCB) e Serviço Social (CESA). "É mais uma ferramenta de pesquisa para os alunos", acrescenta a diretora da Biblioteca Central, Maria Aparecida dos Santos Letrari. 

"Após parceria formalizada com o Ministério da Saúde, estudantes de cursos ligados à área de saúde têm acesso às fontes de pesquisa que antes estavam disponíveis apenas para os profissionais. O objetivo é atingir um público maior", explica a diretora da BC. Ela destaca ainda que a relação de alunos das áreas contempladas foi enviada ao Ministério da Saúde pela Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da UEL para o cadastro deles no sistema, sendo que só por meio da Instituição é possível ter acesso gratuito ao Portal.

Assim, a partir de agora os estudantes terão acesso ilimitado ao Access Emergency Medicine, Access Medicine, Accesses Phisioterapy, Atheneu, Best Practice, BMJ Learning, BVS Atenção Primária, DynaMed (EBSCO), Micromedex 2.0, ProQuest Hospital Collection (Family Health, Health Management Information, Nursing & Allied Health Source information, Psychology Journals), Revealed Anatomy Phisiology e Rebrats.

As fontes de pesquisas são publicações reconhecidas internacionalmente no meio científico e acadêmico. Só a Acess Medicine traz fontes atualizadas com frequência. Além do acesso rápido e direto às informações, outra vantagem é o diagnóstico com foco na tomada de decisões clínicas. São imagens ilustrativas, além de auto-avaliações interativas, casos arquivados e ferramentas para diagnósticos. Já o BMJ Learning é considerado o principal recurso de aprendizagem online internacional para profissionais. O sítio possui 900 módulos interativos de aprendizagem baseados em evidências e escritos por especialistas, o que abrange enorme gama de tópicos clínicos e não-clínicos. 

Serviço

Mais informações na Biblioteca Central (BC), na Divisão de Referência - 3371-4610 e na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde (CCS), pelo telefone 3371-2259.
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PRORH apresenta ferramenta para agilizar aposentadoria

A Pró-reitoria de Recursos Humanos (Prorh) deu mais um passo previsto em seu planejamento de ações para agilizar o encaminhamento de pedidos de abono de permanência e aposentadorias de servidores da UEL. No último dia 27, foi apresentado ao grupo de funcionários e estagiários que tem se ocupado da montagem de processos a serem mandados para a Paranaprevidência, uma ferramenta de informática desenvolvida pelo Serviço de Apoio Técnico da Pró-reitoria especialmente para facilitar esse trabalho. O programa, agora, será colocado em teste, e deverá estar em uso regular a partir de maio, segundo o pró-reitor Leandro Altimari.

Altimari disse que as providências tomadas desde agosto, quando começou o processo de planejamento, já produziram bons efeitos. "No período anterior ao segundo semestre do ano passado, houve um grande volume de pedidos, e a própria saída de alguns servidores, por terem se aposentado, fez com que a Divisão de Aposentadoria e Benefícios ficasse impossibilitada de dar o atendimento devido. Houve processos que demoraram um ano para ser enviados à Paranapre-vidência. Hoje, esse prazo já não passa de três meses", informou. Hoje estão em tramitação 91 pedidos de aposentadoria e 65 pedidos de abono de permanência.

A Divisão de Aposentadoria e Benefícios foi reestruturada em relação a espaço físico e pessoal - vieram funcionários do HU para ajudar, e foram recrutados estagiários. Agora, com a ferramenta de informática, também o processo de trabalho ficará mais ágil.

As providências não terminam aí. Segundo o professor Altimari, existe um plano para acolher solicitações de abono de permanência e aposentadorias de funcionários e docentes do HU/CCS lá mesmo, sem que os interessados tenham que se dirigir à Prorh para obter informações e entregar a documentação.

"O número de servidores do HU/CCS que deverá se aposentar nos próximos anos será muito grande", diz o professor. Para que esse plano seja colocado em prática, será necessária aprovação do Conselho de Administração.
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Pesquisadores identificam novo vírus que afeta suínos


A doutoranda Raquel de Arruda Leme (sentada) com Brígida Kusomoto de Alcântara, que também faz parte da pesquisa

MIRIAN PERES DA CRUZ

Pesquisadores do Laboratório de Virologia Animal (LabVir), do Centro de Ciências Agrárias (CCA), identificaram o vírus Seneca Valley Vírus, ou Senecavírus A, causador da Doença Vesicular Idiopática Suína. O vírus é responsável pelo aparecimento de lesões vesiculares (ulcerativas) em suínos. São feridas semelhantes a aftas localizadas nos cascos, focinho e boca dos animais.

O principal desafio dos pesquisadores foi encontrar um método rápido, sensível e específico de identificação do vírus em amostras provenientes de rebanhos infectados. Em tempo recorde, apenas 23 dias, o grupo de pesquisa da UEL, que trabalha com virologia animal conseguiu, utilizando métodos moleculares, esclarecer a causa da doença "misteriosa" que prejudica rebanhos de suínos em estados brasileiros. A maior preocupação dessa doença é que os sinais clínicos lembram os que ocorrem na Febre Aftosa que é a doença mais preocupante em saúde animal em todo o mundo.

"Fizemos a análise do genoma já descrito do vírus, e partir daí desenhamos um estudo molecular, com o objetivo de fazer a pesquisa desse vírus em animais que apresentavam a sintomatologia. Conseguimos definir um novo marcador de identificação do vírus em reações moleculares. Esse marcador é o ineditismo da pesquisa", explica a doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da UEL, a médica veterinária Raquel de Arruda Leme.

Segundo Raquel, diante do resultado inédito, a expectativa, agora, é fazer os estudos epidemiológicos da doença, ou seja, pesquisar a forma que o vírus chegou ao Brasil e, principalmente, os fatores de risco acerca da disseminação nos rebanhos brasileiros . ?O foco é avaliar a frequência da infecção pelo vírus nas diferentes categorias de produção, fazendo um estudo comparativo com animais saudáveis. Vamos também investigar as diferentes formas de manifestação clínica da infecção e avaliar se há diferenças tanto na patogenia quanto na patologia da doença nas diferentes faixas etárias?, aponta a doutoranda.

Ela acrescenta ainda que as doenças vesiculares são de notificação obrigatória, conforme estabelece a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), responsável pela definição das recomendações sanitárias para todos os países. "É obrigatória a comunicação junto às autoridades sanitárias locais e nacionais o aparecimento de doenças vesiculares. A tendência é que este vírus passe a compor a lista de agentes virais a serem pesquisados nos diagnósticos diferenciais, principalmente em suspeitas de Febre Aftosa", alerta.

Até este ano, a identificação do vírus só havia ocorrido nos Estados Unidos. De acordo com o Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação da UEL, professor Amauri Alfieri, orientador da pesquisa, o sistema molecular de diagnóstico desenvolvido no Laboratório de Virologia coloca a Universidade em evidência no cenário nacional. Segundo ele, a aplicação do diagnóstico eficaz e rápido na identificação do vírus também mostra todo o potencial tecnológico da rede de laboratórios brasileiros no setor de saúde animal.

Alfieri lembra ainda que em todo o país havia uma verdadeira "corrida" para a identificação do vírus causador dessa "nova doença" em suínos. Felizmente, o grupo de pesquisa multidisciplinar da UEL chegou à frente, desbancando grandes centros de pesquisa brasileiros. "A rapidez com que a UEL identificou o vírus coloca a Instituição em destaque, inclusive à frente de renomados laboratórios nacionais e centros de pesquisas brasileiros", acrescenta Amauri.

 VÍRUS - Casos da doença foram registrados este ano em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Entretanto, sem um diagnóstico estabelecido, a doença foi considerada idiopática, ou seja, de etiologia desconhecida. O suíno acometido apresenta dificuldade em se movimentar, sendo que feridas na região na boca comprometem a rotina de alimentação do animal, o que provoca a perda de peso.

Vale ressaltar que mesmo sem representar um risco para a saúde pública, o controle efetivo do vírus é fundamental, pois a doença pode afetar economicamente o setor de suinocultura. O Brasil é o 4º maior produtor e exportador mundial de carne suína. E essa cadeia produtiva é de grande importância para o agronegócio brasileiro.

Serviço

Laboratório de Virologia (CCA) - Fone: (43) 3371-4068
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Pesquisa analisa 27 projetos de habitação coletiva de 10 países


Sidnei Junior: "É um material útil à disciplina de projetos"

CELSO MATTOS

O projeto de pesquisa ?Habitação Coletiva: análise comparativa entre experiências estrangeiras e internacionais recentes?, coordenado pelo professor Sidnei Junior Guadanhim, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTU), resultou no livro "Habitação Coletiva Contemporânea - 1990-2010", publicado com recursos do CNPq. A obra traz projetos e relato de experiências de habitação coletiva em países como Holanda, Inglaterra, França, Suíça, Itália, Espanha, Portugal, Croácia, Eslovênia e Japão em contraste com a realidade brasileira das duas últimas décadas, período em que houve um aquecimento da construção civil no Brasil.

Segundo o professor Sidnei Junior, a verticalização tem crescido muito, tanto em termos de ocupação urbana como em número de pavimentos, movida principalmente pelo crescente custo do terreno e pela fragilidade de grande parte das legislações urbanísticas municipais. "Isso tem causado impacto negativo na paisagem, prejuízo na ventilação e insolação do entorno, sobrecarga da infraestrutura urbana e concentração de tráfico", observa o professor.

De acordo com ele, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre experiências de projetos arquitetônicos de habitação coletiva de outros países. "Percebemos que nos países mais desenvolvidos existe uma grande preocupação com a integração do edifício com a cidade, partindo de soluções diferentes. Entre elas, uma menor densidade e mais ligação entre o edifício e as ruas, ao contrário do Brasil que tem como princípio isolar o edifício do resto da cidade, com muros altos, por exemplo", explica Sidnei Junior.

A pesquisa resultou em um livro com 27 projetos de diferentes países inicialmente publicados em revistas científicas internacionais de Arquitetura e que, agora, os estudantes poderão ter acesso a esses projetos catalogados, sistematizados e que podem ser aplicados no Brasil porque não exige o uso de alta tecnologia. "É um material útil à disciplina de projetos", acrescenta. 

A pesquisa revelou ainda que esses projetos de habitação coletiva têm uma grande preocupação com os novos arranjos familiares, não restringindo-se à estrutura familiar tradicional. "Para citar um exemplo, existe um conjunto habitacional no Japão em que a porta dos quartos dá acesso ao exterior do apartamento, oferecendo mais independência aos moradores", ilustra o professor. "Ou seja, existe uma grande preocupação em inserir os edifícios adequadamente na cidade e às necessidades dos moradores, diferente do que fazemos aqui no Brasil. Ao invés de ter muros e guaritas, geralmente existem áreas que são semi-públicas com pedestres circulando entre os prédios", acrescenta.

Outra característica é que os projetos de habitação coletiva em países europeus apresentam baixa densidade, ou seja, menos pessoas morando no mesmo espaço geográfico. "Já em Londrina, por exemplo, em um espaço de 5 mil metros quadrados, são construídas quatro torres de 20 andares, com quatro apartamentos por andar, isso resulta em 300 apartamentos. Serão milhares de pessoas morando em um espaço geográfico de apenas 5 mil metros. Nos projetos mapeados na pesquisa e apresentados no livro, geralmente, são edifícios baixos de no máximo 7 andares", considera Sidnei Junior.

Segundo o professor, estudos revelam que a pessoa que mora no 8º andar ainda consegue perceber o movimento da rua e até a fisionomia dos pedestres, mas acima disso já há uma dificuldade de visualização detalhada. "Falando em escala humana, até o 7º andar o morador ainda tem uma relação com a rua da cidade ou do bairro". Sidnei Junior acrescenta que enquanto aqui no Brasil os prédios são isolados por muros, nos projetos pesquisados e catalogados no livro existem lojas no térreo e áreas permeáveis que favorecem a circulação e integração das pessoas". O professor reconhece que devido à violência as pessoas se sintam mais seguros em ambientes isolados por muros, além disso, tem a questão econômica que privilegia a densidade populacional.

DIVERSIDADE - A grande preocupação, na visão do professor, é a ocupação de grandes lotes com construções verticalizadas. ?Em Londrina temos, por exemplo, as ruas Santos e Belo Horizonte que têm muitos prédios altos, mas alternados com lojas, panificadoras, bares, restaurantes etc,. que facilitam a circulação e integração das pessoas, promovendo uma diversidade. Enquanto nesse modelo mais recente tem-se lotes imensos só com casas ou prédios. Isso acontece tanto em conjunto habitacional popular como o Vista Bela quanto em áreas mais nobres como a Gleba Palhano, sem um comércio na esquina. A rua vira apenas um espaço de circulação, mas não de integração?, exemplifica.

Em países como Inglaterra, Alemanha e Holanda existem diretrizes urbanas muito bem definidas que valorizam a qualidade de vida na cidade. O professor cita o exemplo um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Arquitetura orientado por ele em que o estudante fez um estudo utilizando um quarteirão da Gleba Palhano com torres altas, porém usando uma tipologia arquitetônica de nove andares, conseguiria o mesmo número de apartamentos das torres. ?Nesse projeto ele propôs um rearranjo com lojas no térreo e áreas verdes públicas, muito semelhantes aos projetos apresentados no livro, mostrando que são projetos viáveis também em nossa região?, diz Sidnei Junior.

LIVRO - Como o livro "Habitação Coletiva Contemporânea - 1990-2010" foi produzido com recursos públicos do CNPq, não pode ser comercializado. Por isso, a obra está sendo distribuída para as bibliotecas de universidades que possuem o curso de Arquitetura e Urbanismo e para entidades que atuam na área de planejamento urbano. "É basicamente um livro que organiza informações trazendo o nome da obra, o ano, os dados básicos e uma descrição do projeto. Além de uma introdução que aborda o contraste entre o que está sendo feito no Brasil em relação às experiências internacionais e como nós chegamos a esses exemplos arquitetônicos", explica o professor. O livro conta com a colaboração da professora Milena Kanashiro, também do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU).

Serviço

Departamento de Arquitetura e Urbanismo (CTU) - Fone: (43) 3371-4535.

Greenwich Millennium

O conjunto habitacional Greenwich Millennium, de Londres, é um dos projetos analisados no livro "Habitação Coletiva Contemporânea - 1990-2010", do professor Sidnei Junior. Com nove pavimentos, o conjunto foi projetado com a finalidade de acomodar diferentes tipos de espaços e diferentes tipos de habitação para incentivar a heterogeneidade da população essencial para a diversidade cultural. Projetado em forma de ferradura, o conjunto reúne espaços públicos, semi-privados e privados, com lojas e praças no térreo, favorecendo a circulação e integração entre moradores e pedestres.
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Xô, violência!


Veteranos e ingressantes do curso de Engenharia Civil revitalizaram o barracão do "Projeto Sabão"

Os maus exemplos de trotes violentos ocorridos em várias universidades brasileiras e amplamente veiculados pela mídia não tiveram eco na UEL. Estudantes veteranos e ingres-santes vestiram a camisa da Campanha Recepção Cidadã e Solidária promovida pela Pró-reitora de Graduação (Prograd) em parceria com os Colegiados de Cursos e deram bons exemplos de cidadania.

Os ingressantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da UEL, por exemplo, fizeram a alegria de 120 crianças do Centro de Educação Infantil Santa Rita (zona leste) e de 64 crianças da Creche Municipal Carolina Benedita dos Santos, no Conjunto Avelino Vieira, onde distribuíram 1.300 bombons. A doação partiu de professores, dos próprios ingressantes e de alunos do Centro de Tecnologia e Urbanismo (CTU), onde foram distribuídos cartazes divulgando a campanha durante a primeira semana de aula. Segundo a estudante Amanda Brutz de Souza, os estudantes fizeram cerca de 190 pacotes com sete bombons para as duas creches.

Amanda Brutz conta que os locais foram escolhidos por não receberem esse tipo de doação na Páscoa e que todos os ingressantes colaboraram com a ação. ?É muito bom poder ajudar. Promovemos esse momento de alegria para as crianças?, afirma.

Ainda como parte da recepção, os novos estudantes de Arquitetura e Urbanismo fizeram um "Tour Acadêmico" pelo centro de Londrina. Acompanhados pelo professor Humberto Yamaki, do CTU, o grupo saiu do Museu Histórico de Londrina e seguiu a pé rumo aos principais pontos turísticos e arquitetônicos da cidade. O objetivo foi provocar os estudantes para que se atentem à importância das obras, desenhos e projetos que fazem parte do patrimônio histórico e cultural da cidade.

PROJETO SABÃO - Já os estudantes do 2º ano do curso de Engenharia Civil e os ingressantes literalmente colocaram a mão na massa, ou melhor, na tinta e pincéis para revitalizar o barracão do "Projeto Sabão" que funciona na zona norte de Londrina. A iniciativa, que existe há 11 anos, atende 60 famílias carentes com o fornecimento de sabão em pedra.

Para o estudante Vitor Guariente, do 2º ano do curso de Engenharia Civil, além de ajudar uma entidade, a ação solidária muda a visão com relação ao trote não violento. ?Também vamos arrecadar recursos para a compra de produtos que a instituição precisa?, informou. Recém-chegado ao curso, o jovem Tiago Furlan, mostrou disposição e boa vontade para ajudar a mudar o visual do barracão."É uma iniciativa diferente porque visa ajudar as pessoas da cidade. Tudo por uma boa causa", resumiu ele.

Os ingressantes do curso de Zootecnia enfrentaram o sol e fizeram o plantio de 60 mudas de árvores e plantas nativas na Fazenda Escola da UEL (Fazesc). A atividade foi organizada pela Empresa Júnior do curso e pelo Programa de Educação Tutorial (PET) de Zootecnia. As mudas foram doadas pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

"O objetivo é fazer com que o trote não seja violento, mas educativo, para que eles possam cuidar do que plantaram", afirma Fernanda Gonçalves Lisboa, diretora da Empresa Júnior e membro do PET. "A atividade é cansativa, mas vale a pena", contou o ingressante Renan Ribeiro Campos. Segundo a estudante Gabriela Viana de Freitas Peixoto, além do plantio de mudas, os grupos fizeram outras atividades como a Páscoa solidária, que arrecadou fundos para a compra de chocolate para uma instituição social de Londrina.

Os ingressantes dos cursos de Design Gráfico e Design de Moda, do Departamento de Design (CECA), participaram de oficinas de costura para criação e desenvolvimento de estojos e bolsas produzidas com aproveitamento de tecidos que foram doados à Casa de Maria - Centro de Apoio a Dependentes, de Londrina, e para brindes do próprio Departamento de Design, além da arrecadação voluntária em dinheiro de alunos e professores para repassar a entidade que acolhem crianças em vulnerabilidade familiar.

Outra atividade foi a realização de uma nova proposta de sinalização no Departamento de Design, desenvolvida em projetos de disciplina de anos anteriores que tem como objetivo ser estendida para toda Universidade. As placas foram produzidas pela empresa Printeria, que colaborou com o Departamento executando todo o material a preço de custo. A produção foi financiada com recursos oriundos do Escritório de Design, que presta serviços de design para a comunidade interna e externa, e que existe desde 2012, graças a uma parceria entre o Departamento de Design e a Agência de Inovação da UEL (Aintec).
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Acontece

Semana de Agronomia
Estão abertas as inscrições para IV Semana Acadêmica do Curso de Agronomia (SACA), que será realizada de 11 a 15 de maio, no Anfiteatro Cyro Grossi, no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UEL. Interessados em apresentar trabalhos podem submeter os textos até o próximo dia 17 de abril. Já as inscrições para ouvintes deverão ser realizadas preferencialmente no Departamento de Agronomia. A Semana é promovida pelo Departamento de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia e Consoagro, Empresa Júnior do curso. O objetivo é apresentar as principais linhas de pesquisa e extensão na área agronômica, complementando conteúdos das disciplinas. O público alvo é formado por estudantes da área agronômica, produtores rurais e profissionais da área. A expectativa é reunir cerca de 400 participantes. Mais informações no site do evento: www.sacauel.com.br.

Serviço Social
O I Congresso Internacional de Política Social e Serviço Social: Desafios Contemporâneos, que será realizado entre os dias 9 e 12 de junho na UEL, está com inscrições abertas. Os interessados devem se inscrever até dia 1º de junho, no endereço uel.br/pos. O valor da inscrição varia conforme a categoria. Podem participar do evento professores, pesquisadores e profissionais, alunos de Pós-graduação e de graduação de Serviço Social, Direito, Administração, Economia, Geografia, Ciências Sociais e áreas afins à temática. Os participantes podem submeter trabalhos até o dia 16 deste mês. As regras para submissão também estão disponíveis no site do evento. Informações pelo telefone (43) 3371-4245 e pelo e-mail: congressouel2015@gmail.com.

Semana da Educação
Estão abertas as inscrições para o VI Simpósio de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação e a XVI Semana da Educação: Desafios Atuais para a Educação, que serão realizados entre os dias 9 e 11 de junho, no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA). Docentes, estudantes e professores da rede pública podem se inscrever no site uel.br/eventos. Os interessados em submeter trabalhos para apresentação podem enviá-los até o dia 27 deste mês. As palestras e trabalhos apresentados serão publicados nos Anais do evento. A realização dos eventos é do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação. Mais informações pelo endereço www.uel.br/eventos/semanaeducacao/.

Controle do Tabaco
Começa amanhã, dia 9 e prossegue até sexta-feira (10), o Programa de Desenvolvimento de Carreira e Forma para Pesquisa sobre Controle do Tabaco, que será realizado na PUC de Londrina, das 9 às 18 horas. O programa integra o projeto "Rede Paranaense para o Controle do Tabaco em Mulheres", parceria entre a UEL, PUCPR e University of Alabama at Birmingham (UAB). O programa é financiado pelo National Institutes of Health (NIH), com o apoio da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná. A coordenação é da professora Regina Celina Cruz, da PUCPR de Curitiba. O evento será transmitido simultaneamente para outras universidades do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informações no site: tabacoemulher.

Projetos Inovadores
Estão abertas até sexta-feira (10) as inscrições para o 7º Prêmio de Projetos Inovadores com Aplicabilidade na Indústria. Para fazer a inscrição os interessados deverão acessar o formulário no site eletrometalcon. As inscrições podem ser realizadas por um autor ou por uma equipe de autores. Estudantes e pesquisadores podem inscrever projetos com desenvolvimento e aplicabilidade nos setores que englobam a indústria metalúrgica, mecânica, eletrônica, materiais elétricos e construção civil. Ao todo serão R$ 18 mil em premiações, sendo R$ 10 mil para o primeiro lugar, R$ 5 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro. O prêmio é uma realização do Senai, Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Sindimetal-Londrina) e Sindicato da Indústria da Construção Civil no Norte do Paraná (Sinduscon - Norte/PR).
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UEL produz seis novos híbridos de orquídeas


Ricardo Faria: "Ninguém no mundo tem uma planta geneticamente igual aos híbridos da UEL"

MIRIAN PERES DA CRUZ

A orquídea está entre as plantas mais cobiçadas por colecionadores, produtores nacionais e internacionais e aficionados por flores exóticas. De olho nesse mercado, pesquisadores do Departamento de Agronomia, do Centro de Ciências Agrárias (CCA), investem no melhoramento genético de orquídeas. O resultado é a produção de seis novos híbridos de orquídeas, que inclusive já produzem flores no Orquidário da UEL, após oito anos de pesquisas.

O melhoramento genético ganha cada vez mais espaço na área de floricultura, e só acumula novidades para o setor. É o caso do híbrido batizado de Miltonidium Pomini UEL, que está registrado na Royal Horticultural Society, entidade localizada na Inglaterra que registra híbridos de orquídeas do mundo todo. Também são produzidos híbridos dos gêneros de Cattleya, Oncidium e Dendrobium. Eles apresentam alto vigor, florescimento precoce, grande número de flores, variedade de cores, além do porte reduzido.

"Ninguém no mundo tem uma planta geneticamente igual aos híbridos da UEL. Após o cruzamento, cada um dos indivíduos segregantes apresentam um padrão genético diferente, com relação à combinação de cores, porte e número de flores. São plantas únicas", afirma o professor Ricardo Faria, do Departamento de Agronomia. A produção de híbridos consiste na retirada da polínea de uma orquídea e a introdução no estigma de outra planta. O híbrido primário é o cruzamento entre duas espécies. O resultado é uma nova planta que traz a combinação das características e potencialidades de duas espécies de orquídeas. 

Os pesquisadores da UEL realizaram vários cruzamentos nos Orquidários do CCA, germinados no Laboratório de Cultura de Tecidos. O melhoramento genético prioriza a seleção de plantas matrizes com características comerciais. "São espécies selecionadas em função da beleza da sua coloração e do florescimento precoce, sendo que no cultivo do gênero Cattleya leva de cinco a sete anos da polinização até o florescimento", explica o professor. Os híbridos, segundo Faria, serão lançados como novos cultivares. Por outro lado, conforme ressalta o professor, a oferta de híbridos de qualidade e preço acessível reduz a coleta predatória de espécies que são retiradas do meio ambiente para comercialização, o que resulta na extinção de inúmeras espécies nativas.

REFERÊNCIA - O setor de floricultura cresce em média 15% por ano no Brasil. O mercado interno se aquece em especial em períodos próximo de datas comemorativas como Dia das Mães, Dia dos Namorados e Natal. A UEL se posiciona como referência em pesquisa no que diz respeito ao melhoramento genético de orquídeas no Brasil. Conforme acrescenta Ricardo Faria, além do melhoramento genético de orquídeas, a área surge como oportunidade para os alunos de graduação e Pós-graduação aprenderem sobre os métodos de propagação e cultivo, que variam conforme a cultura.

"O híbrido pode ser registrado no Ministério da Agricultura como novo cultivar, gerando royalties para a Universidade, principalmente no caso do interesse de um laboratório comercial. Afinal, são anos de muito trabalho e pesquisa ininterrupta", informa Ricardo Faria. Hoje, o maior produtor de híbridos do mundo é a Tailândia, Taiwan e Estado Unidos.

Serviço

O Orquidário do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEL oferece plantas de orquídeas a partir de R$ 5,00. Os interessados em adquirir as plantas podem se dirigir ao Orquidário da UEL, às sextas-feiras, das 8h30 às 15h30. Informações pelo telefone (43) 3371-4224.
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EDUEL

PRATELEIRA

Economia social no Brasil no século XXI
organização de Solange de Cássia Inforzato de Souza e Márcia Regina Gabardo da Câmara
Preço: R$ 60,00

Este livro articula temas da economia social no Brasil no século XXI, em particular no período de 2000 a 2010 dos governos FHC e Lula, baseando-se preferencialmente nos resultados do tratamento de microdados das fontes de pesquisas mais relevantes do país. A obra trata das dimensões da desigualdade de renda, emprego, educação, saúde, previdência e da criminalidade e aponta para os acertos e desvios das políticas públicas econômicos-sociais implementadas no passado recente. É dirigido aos alunos de graduação e pós-graduação em Economia, como também a todos os interessados em ler e em produzir uma ciência econômica socialmente significativa. Solange de Cassia Inforzato de Souza é doutora em Educação: História, Política, Sociedade e, atualmente é professora associada da UEL. Márcia Regina Gabardo da Câmara é doutora em Economia pela USP e atua como professora associada da UEL.

Tédio: o cansaço do viver
Paulo Roberto de Carvalho
Preço: R$ 40,00.

O início de uma investigação comporta necessariamente um conjunto de dúvidas que, espera-se, serão superadas no curso da produção do conhecimento. Também o tédio, uma vez tomado como objeto de análise, suscitou uma série de questões: que sentimento seria esse que aparece quase sempre de modo difuso, mesclado a outras denominações? Seria ele compartilhado por quantos e de que modo? Como o tédio poderia, enfim, ser tomado numa perspectiva histórica, tal como se armou necessário? O curso desta investigação reuniu elementos para, de modo parcial, compreender a emergência desse estado subjetivo dentro do movimento histórico, assinalando aquilo que, no tédio, rearma-se desde longa data, estendendo-se até a contemporaneidade. Paulo Roberto de Carvalho é doutor em Psicologia Clínica e atualmente, coordena o projeto de pesquisa "O corpo sexuado nas relações de poder", cadastrado na UEL.

Formação de educadores sexuais: adiar não é mais possível (2ª edição)
Mary Neide Damico Figueiró
Preço: R$ 60,00.

Com base na Psicologia e na Pedagogia esta obra apresenta alternativas e cuidados do educador sexual que asseguram uma formação sólida e eficaz. Tendo como base a longa experiência de formação de educadores sexuais desenvolvida na UEL, a autora trata de questões essenciais: o que é fundamental para se formar o educador sexual? Além da formação técnico-científica, quais outros elementos são essenciais e não podem ser desconsiderados, com risco de se comprometer todo o processo? A autora constata que quando os educadores trabalham o tema da sexualidade com seus alunos, num compromisso com a educação sexual emancipatória, estes crescem como pessoas e como profissionais. Tal qual as sementes de dente-de-leão espalham-se fácil e suavemente pelos ares, indo germinar em solo fértil. Os educandos são também beneficiados em seu crescimento pessoal e em sua formação cidadã. A primeira edição deste livro foi premiada pela Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana (SBRASH) com a "Distinção SBRASH para Livros em Sexualidade para o ano de 2006". Mary Neide Damico Figueiró, mestre em Psicologia Escolar é doutora em Educação, é Professora Sênior e pesquisadora da UEL.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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EXPEDIENTE


Publicação semanal da Universidade Estadual de Londrina
Reitora: Profª Drª Berenice Quinzani Jordão
Vice-Reitor: Prof. Dr. Ludoviko Carnasciali dos Santos
Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social - COM
Coordenadora da COM: Ligia Barroso
Editor: Celso Mattos
Fotógrafos: Gilberto Abelha; Daniel Procópio e Beatriz Botelho
Jornalista Diagramador: Moacir Ferri - (MTb-3277 PR)
Jornalista Diagramador e Editor eletrônico: Nadir Chaiben (MTb 3521-PR)
Endereço: UEL - Campus Universitário - Caixa Postal 6001 - CEP 86051-990 - Londrina - Paraná - Página na Internet: www.uel.br
COM: Fone (43) 3371-4361 - 3371-4115 - Fax 3328-4593 (redação)
Endereço Eletrônico: noticia@uel.br

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rodapé da notícia

  14h40 15/12/23 - Boletim do Meio-Dia (UEL FM)
  14h39 14/12/23 - Boletim do Meio-Dia (UEL FM)
  14h38 13/12/23 - Boletim do Meio-Dia (UEL FM)
  14h35 12/12/23 - Boletim do Meio-Dia (UEL FM)
  14h31 11/12/23 - Boletim do Meio-Dia (UEL FM)
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