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25/03/2015  

Reunião debate moradia e permanência estudantil posssui-foto

Agência UEL

Encontro entre estudantes e membros da Administração da UEL foi realizado na Sala Ana Ito, na tarde de terça-feira

Representantes da Moradia Estudantil e membros da comissão formada pelos estudantes na última greve se reuniram na última terça-feira (24) com pró-reitores e dirigentes do Serviço de Bem Estar à Comunidade (Sebec) da UEL, para tratar de reivindicações relacionadas à permanência estudantil na Universidade. Os principais pontos abordados no encontro realizado entre a Administração e os estudantes foram o Restaurante Universitário (RU), o valor e pagamento de bolsa permanência e a Moradia Estudantil.

Os estudantes solicitaram informações detalhadas sobre a concessão da bolsa auxílio-moradia - no valor de R$ 300 -, benefício criado ainda em 2009 para auxiliar estudantes não contemplados com uma das 82 vagas da Moradia Estudantil. A estudante de Direito, Joyce Bueno, por exemplo, questionou sobre a continuidade deste valor de bolsa, estipulado quando o salário mínimo era de R$ 460,00 mensais. Segundo a estudante, atualmente, este valor não subsidia as necessidades dos estudantes.

A diretora do Sebec, Betty Finatti, observando que a conquista da bolsa foi um avanço para a permanência dos estudantes na UEL, concordou que hoje os trezentos reais são insuficientes, mas que este benefício que concede o auxílio-moradia até então foi um pleito do Sebec com o movimento estudantil para instalar algo que administração nenhuma possa tirar. "E esse valor é uma tentativa de se fazer isso", reforçou.

Betty Finatti lembrou ainda que em dezembro de 2014, a Resolução 120/2014 aprovou a criação de 100 bolsas permanência, e que, à época, os estudantes optaram por não aumentar o valor do auxílio para que o número de bolsas pudesse ser ampliado, atendendo assim um maior número de pessoas beneficiadas. "Tanto que, devido a esta resolução, neste ano será feita apenas uma seleção de candidatos, valendo tanto para a garantia da vaga na moradia como para a bolsa permanência."

Ainda sobre este ponto, o Pró-reitor de Administração e Finanças (Proaf) Luis Fernando Pinto Dias, argumentou que apesar da vontade da Administração em atender o pedido de reajuste, isso não é possível. "Não temos como aumentar este valor. Fizemos o possível para o que tínhamos em mãos", frizou. 

E como a Resolução 120/2014 prevê que os estudantes contemplados com a bolsa permanência não podem acumular nenhuma outra, seja de projeto de pesquisa, de ensino ou de extensão, porque os recursos são provenientes da mesma fonte, estudantes e Administração acordaram que a direção da UEL solicitará à Procuradoria Jurídica (PJU) um estudo de viabilidade de supressão, especificamente sobre este ponto da bolsa permanência, que se encontra no Artigo 2.2.3 da resolução.

Restaurante Universitário

Outro importante ponto para esclarecimento, reivindicado na pauta dos estudantes, foi em relação ao tempo da reforma para ampliação do Restaurante Universitário, cuja obra estava prevista inicialmente para ser entregue no final de março, começo de abril. Sobre isso, a Pró-reitora de Planejamento (Proplan) Cleuza Takeda Kuwabara, informou que a dilação no prazo de entrega ocorreu devido a adequações na rede elétrica do prédio, que precisou ser refeita para a compatibilização na instalação dos novos equipamentos, em especial os da cozinha, e já licitados. "Outro agravante, ressaltou ela, foi o intenso período de fortes chuvas registrado ao longo de todo o mês de janeiro e início de fevereiro, influenciando diretamente no atraso do cronograma da parte da construção, propriamente dita".

Com o intuito também de tranquilizar a comissão de estudantes, e toda a comunidade estudantil da UEL, no que se refere à garantia de finalização desta obra que oferecerá maior conforto e duplicará a capacidade de atendimento do RU, o pró-reitor de Administração e Finanças assegurou que "como esta obra está sendo executada integralmente com recursos próprios da UEL, é a única que não tem problemas financeiros, e teve prioridade total para sua construção", disse Luis Fernando Pinto Dias, que completou: "É uma obra da Administração que atende a uma justa e antiga mobilização da comunidade da UEL, que reivindicava melhorias no espaço físico do restaurante construído ainda em 1998. E atende, especialmente, à reivindicação maior dos estudantes em relação à ampliação no número de lugares para reduzir o tempo de espera nas filas".

Mas o ponto polêmico, segundo os estudantes da Moradia, é que com o RU fechado, a alimentação tornou-se um problema maior aos que residem no Campus, pois os restaurantes próximos à Universidade têm oferecido refeição a um preço que eles não conseguem pagar. Também registraram que, além disso, a Moradia Estudantil possui apenas dois fogões para atender comunitariamente a 80 pessoas. "É muito difícil assumir que você não tem dinheiro, e não queremos, nem podemos desistir da faculdade por causa disso", comentou Roberta Pereira, estudante e membro da Moradia Estudantil presente ao encontro.

Buscando equacionar o problema da alimentação especificamente destes alunos, algumas propostas foram apontadas pela comissão estudantil. A primeira delas, seria o subsídio deste custo pela UEL. Porém, o diretor de Planejamento da Proplan, Luis Fernando Casarim, explicou que "a Universidade não tem condições de subsidiar a alimentação destes estudantes, pois, mesmo quando em funcionamento, o valor pago pelos usuários do RU (e já subsidiado do custo total de cada refeição) é recurso para o custeio dos produtos, e não temos, portanto, uma sobra em caixa".

Em auxílio à questão, uma alternativa apontada: a doação de alguns alimentos pela Fazenda Escola. Mas para isso, seria preciso primeiro conversar com o responsável pelo órgão, para verificação desta possibilidade, e, em seguida, estabelecer que um grupo seja responsável por receber o alimento e distribuir entre os estudantes da Moradia. Outra alternativa de solução levantada, foi a de que a Administração buscasse acordar junto às duas cantinas licitadas na UEL (que funcionam no CESA e no CCB), um valor mais acessível aos alunos, para servir, por exemplo, marmita. Esta proposta será então avaliada e estudada, e o resultado deverá ser apresentado aos alunos nos próximos dias.

Participaram da reunião com os estudantes da Moradia Estudantil e com membros do comando de greve do movimento estudantil, também o chefe da Divisão do RU, Márcio Rogério Moraes Machado; Aurélio Pereira, assessor do Gabinete; o Pró-reitor de Recursos Humanos Leandro Ricardo Altimari; e o professor e membro do Sindiprol/Aduel, Sinival Ozório Pitaguaril.


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