Participaram da reunião representantes da Aduel, Assuel e Diretório Central dos Estudantes

A reitora Berenice Jordão também se reuniu na tarde desta quarta-feira (25) com os representantes dos sindicados dos professores (Sindiprol/Aduel) e dos agentes universitários (Assuel), e do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UEL. O encontro serviu para repassar as informações do encontro realizado na terça-feira com o governador Beto Richa, em Curitiba, e os reitores das sete Instituições Estaduais de Ensino Superior do Paraná (IEES).

Ela enumerou todos os pontos abordados e discutidos na reunião, como o repasse da verba de custeio, autonomia universitária, nomeação imediata de professores e técnico-administrativos, cujos processos já tramitaram e estejam autorizados em todas as instâncias do governo, a retirada da proposta de inclusão das IEES no sistema Meta 4, a revisão da utilização do Fundo ParanáPrevidência e a garantia do pagamento do terço de férias de todos os servidores da Educação no mês de março. 

Sobre a autonomia universitária, importante e polêmico ponto incluído pelo governo no recente pacote de medidas, a reitora da UEL disse que o decreto assinado na última terça-feira pelo governador, e já publicado no Diário Oficial do Paraná nesta quarta-feira, assegura a criação de um grupo de trabalho para que haja uma ampla e necessária discussão, que subsidiará a formatação conjunta de um projeto. Formado por um membro da SETI, secretaria que coordenará os trabalhos, sindicatos, professores e servidores das sete universidades, este grupo terá 120 dias para trabalhar. Em razão da ausência no decreto de um representante da comunidade estudantil, o representante do DCE da UEL, Breno Castelo Branco, defendeu a representatividade e participação de estudantes no GT, já que o tema autonomia universitária é uma das pautas de discussão e estudos do diretório londrinense.

Na reunião com a reitora, os servidores da UEL também questionaram a aplicação de todas as medidas afirmadas pelo governado. Para o professor Sinival Ozório Pitaguari, do Sindiprol, o movimento de greve está unificado entre todos os sindicatos e as IEES, e que caso as medidas apontadas pelo governo não sejam implantadas, há disposição e força para continuar a greve. "Não é uma luta pelo salário, mas pelo funcionamento de toda a universidade", afirmou.