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21/01/2015  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (21-1-2015 - Quarta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Ex-reitora da UEL no governo

A partir de janeiro, a ex-reitora da Universidade Estadual de Londrina, (UEL), Nádina Moreno, vai integrar a equipe da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) do novo governo Beto Richa (PSDB). O convite, segundo a assessoria de imprensa da universidade, foi feito pelo secretário João Carlos Gomes, no dia 10 de dezembro. Nádina vai ocupar a assessoria técnica da SETI, responsável pelo assessoramento direto ao titular da pasta.

Cursinhos pré-vestibulares ao alcance dos mais pobres

UEL e associação voluntária mantêm turmas para quem não tem condições de bancar mensalidade em estabelecimentos particulares

Os valores altos das mensalidades de cursos pré-vestibulares tornam o ingresso no ensino superior público uma tarefa difícil as camadas mais pobres da população. Em Londrina, no entanto, há pelo menos duas alternativas para quem não tem condições de arcar com os altos custos dos cursos. As opções são o pré-vestibular da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e o Curso União, da Associação Educacional Paulo Freire.

Segundo a coordenadora geral do curso da UEL, Rita de Cássia Rodrigues de Oliveira, são ofertadas na universidade três turmas, uma das 14 horas às 18 horas; e duas das 19 horas às 23 horas. As aulas são gratuitas e ministradas por 42 instrutores. No ano passado, 37% dos alunos conseguiram passar no vestibular, com 146 aprovações em 39 cursos de graduação em todas as chamadas. "É um número alto, já que esse percentual considera apenas o número de pessoas aprovadas e não o número de aprovações, uma vez que cada candidato pode passar em mais de um vestibular", destacou.

Este ano o número de aprovados foi de 143 pessoas logo na primeira chamada, de um total de 358 alunos que frequentaram o cursinho da UEL, o que significa que esse número pode aumentar com as chamadas seguintes. A média foi de 40%. Historicamente, a aprovação desde que foi criado é de 35%. Em 18 anos de funcionamento, 6,5 mil alunos já passaram pelo curso.

Hoje professora de português de colégio particular, Viviane Pedroso de Oliveira Romanha foi aluna do cursinho da UEL. "Se fosse para eu pagar, na época não teria condições", relembrou. Formada em Letras, ela destacou que o ambiente é bastante favorável para o aprendizado e para a formação como educadora. Até o ano passado, ela foi professora do cursinho da UEL. "Quando voltei como instrutora, senti grata por fazer por eles tudo aquilo que havia recebido como aluna", apontou.

O processo seletivo 2015 do Curso Especial Pré-Vestibular (CEPV) da UEL já está aberto e os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponível somente na internet no endereço www.uel.br/sebec, até o dia 23 deste mês. Ao todo são ofertadas 450 vagas. O início das aulas será dia 9 de março.

Para se candidatar a pessoa deve ter o ensino médio completo, renda familiar inferior a dois salários mínimos, consumo de água inferior a 5 m³ e de energia elétrica inferior a 50Kw. As vagas são destinadas a alunos que estudaram em escolas públicas ou que tenham sido bolsistas em escolas privadas.

Já o Cursinho União foi criado em 1999, por iniciativa de moradores do Jardim União da Vitória (zona sul). Um dos maiores desafios enfrentados pelo curso é a evasão. Dos 214 inscritos no ano passado, apenas 46 terminaram o curso. Desse total, 42 foram aprovados na primeira fase do vestibular da UEL e estão na expectativa do resultado da 2ª fase, que será divulgado nesta quinta-feira.

O curso cobra apenas R$ 35 de mensalidade, valor que é insuficiente para bancar os custos, que giram em torno de R$ 25 mil por ano. A maior despesa é o aluguel de um imóvel na área central. "Para bancar o restante, nós procuramos pessoas que possam ajudar a manter o curso", destacou o diretor Ederval Fernandes Guerreiro.

Segundo ele, a evasão é grande porque muitos alunos não se mantêm focados nas aulas e acham cansativo frequentar as aulas. "Aqui não temos o recesso de meio de ano." Ele ressaltou que o cursinho já teve 5.467 alunos.

Um desses alunos foi Benigno Masterson dos Santos, que se matriculou no cursinho em 2006 e hoje é graduado em História. Atualmente, é servidor da Prefeitura de Londrina e retornou ao Curso União como professor voluntário. "Quando entrei no curso União estava havia 13 anos longe da escola. Esse auxílio foi importante, porque vim de Alagoas apenas com o Ensino Médio completo e para quem é pobre é difícil passar no vestibular. E eu consegui. Isso me ajudou até a passar no concurso público", destacou.

Como professor, Santos afirma que a maior lição que recebeu foi ver pessoas que têm possibilidade de mudança conseguirem alcançar seus sonhos, conquistando postos até em níveis federais. Hoje ex-alunos são procuradores da República, trabalham na corregedoria de polícia e em muitos outros cargos. "Quando conto minha história, alguns veem isso como uma possibilidade de seguir o exemplo e alcançar seus objetivos", ressaltou. Quem quiser se inscrever no curso União, pode buscar informações no site.

Serviço:

Curso Especial Pré-Vestibular (CEPV) da UEL: site www.uel.br/sebec ou pelos telefones 3371-4462 e 3371-4719

Curso União: site http://www.cursouniao.org.br/ ou pelo telefone 3342-7712

Vítor Ogawa - Reportagem Local

Após ajuste fiscal, analistas esperam por corte de gastos

Aumento de impostos promovido pelo governo desagrada setor produtivo e elevam cobrança por incentivos ao setor empresarial e pela economia de dinheiro público

O pacote de elevação de tributos anunciados na noite de segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é encarado por analistas como importante para recuperar os cofres públicos. No entanto, existe a cobrança para que o governo corte gastos e incentive a produção, para evitar a recessão.

De acordo com Levy, o objetivo é arrecadar R$ 20,6 bilhões extras neste ano com o pacote. A maior parte dos impostos atingirá a classe média, dizem economistas, e devem servir para conter a inflação. O problema é que estão aliados a outros reajustes de tributos e de taxas de juros, além da própria pressão inflacionária, que corroem o acesso ao crédito e o poder de compra também das classes mais baixas.

A maior parte da arrecadação virá com o aumento do valor do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis e do retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide), estimada em R$ 12,2 bilhões. Juntos, representarão alta de R$ 0,22 para cada litro de gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. A mudança passa a valer em 1º de fevereiro e a Petrobras já divulgou que repassará a variação ao preço nas refinarias.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Paraná (Sindicombustíveis-PR), Rui Chichella, afirma que a estatal poderia absorver o custo, já que o preço do barril de petróleo no mercado internacional caiu quase pela metade. Para os donos de postos, ele vê como difícil evitar o reajuste na bomba, já que outros aumentos ocorrerão. "É importante lembrar que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é cobrado sobre tudo e vai subir com esse imposto extra", diz. "E, a partir de abril, teremos o aumento da alíquota do ICMS sobre a gasolina, anunciado pelo governo estadual no fim do ano passado", completa.

O economista Carlos Magno Bittencourt, do Conselho Regional de Economia (Corecon) do Paraná, lembra ainda que o encarecimento do diesel se estenderá a outros produtos. "Grande parte do modal de transporte brasileiro é rodoviário e o diesel tem impacto no custo de quase tudo, o que mexe com a inflação."

Outras mudanças são a elevação de 1,5% para 3% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para pessoas físicas, na tomada de crédito de até 12 meses. Conforme a Receita Federal, a medida deve garantir

R$ 7,4 bilhões aos cofres públicos no ano. O governo também promoverá o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os atacadistas de cosméticos, para elevar a arrecadação em R$ 381 milhões no ano. Por fim, subiu de 9,25% para 11,75% o PIS/Cofins sobre produtos importados, o que deve gerar R$ 700 milhões.

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), Valter Orsi, afirma que o problema é que o governo apenas tem elevado impostos e cortado benefícios, ao contrário do que foi dito na campanha presidencial. Ele considera que, em vez de aumentar os tributos, é preciso cortá-los. "Por que não dá para fazer o inverso e reduzir gastos para que fiquemos mais competitivos? É o que a dona de casa e o empresário precisam fazer no seu dia a dia."

Professor de economia na Universidade Estadual de Londrina (UEL), Azenil Staviski diz que elevar impostos é o caminho mais fácil, mas não o mais adequado para o momento. "Não condiz com a conjuntura atual, porque já se está em recessão e essas medidas causam um repique sobre a inflação e sobre os custos para empresas, além de corroer a renda do consumidor."

Para o presidente do Instituto Fractal, Celso Grisi, não havia outra saída para recuperar as contas públicas, mas diz que é preciso outras mudanças que fortaleçam o setor produtivo. "É um saco de maldades que depois deve gerar a possibilidade de o País voltar a crescer no próximo ano, quando será preciso privilegiar as classes de renda mais baixa, punidas por esse rastro recessivo." (Com Agência Brasil)

Fábio Galiotto - Reportagem Local

Formatura

A reitoria da UEL, cuja reitora é a professora Dra. Berenice Quinzani Jordão, está convidando para as formaturas de vários dos seus cursos, marcadas para os dias 4, 5 e 6 de fevereiro, sempre às 19 horas no Moringão. Com todas suas turmas que vão colar grau, menos o pessoal da medicina que sempre faz a sua festa particular, o que causa certa estranheza entre todos. Muitos acham que isso desprestigia a própria Universidade Estadual de Londrina.

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Cursinho da UEL recebe inscrições até sexta-feira

O prazo de inscrições para o Curso Especial Pré-Vestibular (Cepv), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), termina depois de amanhã. Os interessados devem preencher o formulário disponível no site www.uel.br/sebec. A documentação necessária deve ser entregue de 19 a 30 de janeiro, no Serviço de Bem-Estar à Comunidade (Sebec), na universidade. Há 450 vagas e as aulas começam em 9 de março, nos períodos vespertino e noturno, das 14 horas às 18 horas e das 19 horas e às 23 horas. Os alunos serão selecionados por avaliações socioeconômica e de conhecimentos gerais. O curso funciona há 16 anos, é gratuito e direcionado a estudantes que não têm condições de pagar por uma escola particular. Mais informações pelo telefone 3371-4462.


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