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25/11/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (25-11-2014 - Terça-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Entre as riquezas naturais e o progresso

Historiador Richard Gonçalves André lança hoje o livro "Paraíso entre Luzes e Sombras", obra que traz análise de fotografias da época da colonização do município

As imagens da natureza exuberante que Londrina ostentava na época da colonização eram usadas como propaganda para a venda de lotes comercializados pela Companhia de Terras Norte do Paraná. Com o passar o tempo, o cenário natural acabou cedendo espaço a favor da civilização. No entanto, a visão paradisíaca daquela realidade ainda permanece viva no imaginário nacional. Foi o que constatou o historiador Richard Gonçalves André, cuja pesquisa sobre o tema acabou resultando no livro "Paraíso entre Luzes e Sombras" (Eduel/202 páginas), que será lançado hoje, às 19h30, no Museu Histórico Pe. Carlos Weiss.

Para fazer uma análise da perspectiva do paraíso edênico à paisagem que deveria ser destruída para contribuir para o progresso da cidade, André analisou imagens produzidas entre 1934 e 1944 por José Juliani. "Ele foi o fotógrafo contratado pela Companhia de Terras Norte do Paraná. E demostrava através de suas fotos sua visão sobre a riqueza natural daquela época, com imagens de árvores frondosas, matas nativas, rios caudalosos e grandes colheitas", avalia o escritor.

Contrariando o senso comum de que a fotografia é a representação pura da realidade, André afirma que buscou comparar as imagens de José Juliani com outros fotógrafos da época. "Cada foto traz as imagens vistas sob o olhar do fotógrafo, que tem a possibilidade de interferir sobre ela à medida que tem a opção de escolha entre diversos ângulos, linhas, perspectivas e tempo de clique. Por isso também pesquisei imagens de Guilherme Gaensly, que atuou no estado de São Paulo, e percebi que ele seguia o mesmo padrão que Juliani. Já as fotografias do Haruo Ohara, apesar de também mostrarem a exuberância dos recursos naturais da época, se mostram mais complexas ao também focarem a natureza sob o aspecto hostil, com algumas fotos de agricultores tristes com eventos como as geadas que muitas vezes destruíram plantações inteiras", argumenta.

Segundo André, as imagens paradisíacas persistem no imaginário nacional e estão presentes em diversas fases da história do município. "Este cenário é sempre relembrado em datas históricas e reflete um comportamento nacionalista bastante presente em várias outras regiões do País", enfatiza.

Docente do curso de História da Universidade Estadual de Londrina, André conta que o livro é fruto de uma dissertação de mestrado defendida por ele na Unesp em 2006. "Após concluir o mestrado fiz meu doutorado e me envolvi em outros projetos até que decidi atualizar a pesquisa para publicá-la", revela.

O lançamento do livro contará com a apresentação musical "A Voz de Rosa - um Grupo Vocal Feminino", uma ação do Projeto de Extensão do Departamento de Música e Teatro da UEL voltado para execução de música popular. Na ocasião, a obra poderá ser adquirida por R$ 25. Depois poderá ser encontrada na Livraria da UEL e em outras livrarias do País por R$ 55.

Serviço:

Lançamento do livro "Paraíso entre Luzes e Sombras"

Quando ? Hoje, às 20h30

Onde ? Museu Histórico de Londrina (R. Benjamim Constant, 900)

Quanto ? Na ocasião, o livro será vendido ao preço promocional de R$ 25. Depois, sobe para R$ 55

Informações - (43) 3323-0082 e 3324-4641

Marcos Roman - Reportagem Local

A 2ª fase da UEL

No próximo final de semana, muitos alunos vão encarar a segunda fase do vestibular da UEL. Todos terão duas provas, nos dias 30/11 e 01/12, e alguns ainda passarão por uma terceira, de habilidades específicas, no dia 02/12.

Na segunda-feira, dia 01/12, a prova é de três matérias específicas, que variam de acordo com o curso escolhido. Mas o que mais nos interessa aqui é a prova do domingo, 30/11, de línguas e literaturas. Nesse dia, todos vão responder a 20 questões de língua portuguesa e literatura e 10 de língua estrangeira, além da prova de redação.

No caso da primeira parte (língua e literatura), as 20 questões cobram, principalmente, interpretação de textos (assunto do qual tratamos na coluna da semana passada). Os textos em questão são de tipos variados, mas o mais frequente é que sejam textos jornalísticos, quadrinhos (charges, cartuns, tirinhas) e trechos das obras literárias que constam da lista de dez títulos divulgada pela UEL no início do ano.

Aliás, falando dessas obras, o ideal é que você tenha lido todas, o que vai facilitar muito seu trabalho. Se não conseguiu, aproveite os dias que ainda faltam para a prova e tente se informar o máximo possível sobre as que não leu. Procure informações sobre os autores, leia resumos e resenhas. Mas muito cuidado: busque fontes confiáveis, pois a internet está cheia de sites com informações incompletas e até mesmo erradas.

A UEL não costuma fazer perguntas muito específicas sobre esses livros, do tipo "qual é o nome do personagem tal" ou "em que ano se passa a história". Em vez disso, apresenta algum trecho da obra e questiona sobre ele e sua relação com o texto como um todo. Ou seja, mais uma vez a interpretação de textos de que tanto falamos.

A gramática aparece também, mas sempre contextualizada. Dificilmente aparece alguma pergunta sobre teoria gramatical pura, como, por exemplo, "o que é um adjunto adverbial?" ou "quais os tipos de oração subordinada?". Entretanto, esses assuntos, como quaisquer outros temas estudados no ensino médio, podem aparecer, relacionados aos textos dados.

E, finalmente, temos a prova de redação. O candidato deve produzir de dois a quatro textos curtos (no ano passado foram dois e no ano anterior, três). Como em qualquer vestibular, há um ou mais textos para servir de base e a proposta propriamente dita.

A diferença, no caso da UEL, é que não há a cobrança de tipos específicos de texto, como narração ou dissertação. As propostas são baseadas em comandos, como "resuma", "explique", "interprete", etc. Por um lado, isso facilita a vida do candidato, que não tem que se preocupar com as características específicas de cada tipo de texto, mas, por outro lado, não se pode descuidar do que foi pedido. Se você tem que resumir um texto, por exemplo, não deve adicionar comentários ou outras informações. Além disso, esteja atento a cada detalhe da proposta, como número mínimo e máximo de linhas e a necessidade ou não de título, por exemplo.

É importante destacar que, nas redações de vestibulares (não só no caso da UEL), a norma culta do português é fundamental. Então, lembre-se de revisar muito bem seu rascunho antes de passá-lo a limpo. Uma dica é fazer o rascunho e não passar na folha definitiva na hora. Dê um tempo, resolva outra parte da prova, e só então volte e revise o que escreveu. Assim, qualquer errinho que passou despercebido será notado e corrigido. O conteúdo é mais importante que a forma, ou seja, o que vale mais são suas ideias e a maneira como você as organizou, mas não é por isso que se pode "relaxar" na linguagem.

Finalmente, aproveite bem o seu tempo de prova. Na primeira fase, foram 60 questões (no ENEM foram 90), agora são apenas 30 e a redação. Não tenha pressa e confira bem tudo o que fez. Boa sorte a todos e até semana que vem.

Encaminhe suas dúvidas ou sugestões para bemdito14@gmail.com

Flaviano Lopes - Professor de Português e Espanhol

Violência e machismo nas universidades

Foi preciso que as denúncias de estupro, abuso sexual e preconceito na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) chegassem à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa daquele Estado para que a direção da mais importante instituição de ensino superior do Brasil encarasse uma situação séria e constrangedora. A humilhação contra calouras sempre existiu nas festas de "boas vindas", mas as queixas das vítimas não tinham sido suficientes para derrubar o manto do silêncio que cobria professores e veteranos.

Somente agora, depois do caso chegar aos veículos de comunicação, a Polícia Civil indiciou um homem acusado de estuprar uma caloura de medicina da USP em uma festa de 2011. O Ministério Público (MP) analisa oito denúncias de abuso sexual naquele curso. Após o escândalo ganhar publicidade, a direção da faculdade proibiu as festas no campus.

É impossível não questionar como esses crimes acontecem nas calouradas do melhor curso de medicina do País. Não é o comportamento que se espera da elite intelectual que passou pelo vestibular mais concorrido da nação. Se o futuro médico vê assim as suas colegas de faculdade, de que maneira ele vai considerar o paciente?

Ignorar os relatos das vítimas que sofreram violência física e moral não é a atitude que se espera do corpo acadêmico das universidades brasileiras, instituições que devem acolher seus alunos, funcionários e a comunidade com justiça e respeito.

Por conta disso, é importante a iniciativa de um grupo de acadêmicas do curso de Direito da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em criar o Coletivo Feminista Mietta Santiago. Um dos objetivos é justamente combater a cultura do estupro e situações humilhantes impostas às calouras durante as festas do curso.

As estudantes que têm coragem em denunciar esse comportamento abusivo devem encontrar apoio nas universidades. Infelizmente, as instituições têm se mostrado omissas em coibir a violência física e psicológica nos trotes e festas universitárias. O silêncio da comunidade universitária não é resposta para o comportamento machista, preconceituoso e violento de seus alunos.

www.jornaldelondrina.com.br

HU realiza procedimento inédito de cateterismo no Paraná

O Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizou uma intervenção por cateterismo inédita para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná, utilizando um equipamento de Sistema de Mapeamento Eletroanatômico.

A intervenção foi feita pelo médico eletrofisiologista cardíaco Cezar Eumann Mesas. A cirurgia foi realizada no último dia 18 e a informação foi divulgada só ontem. O HU é o único hospital público do Paraná a contar com o equipamento, disponível em apenas outros oito hospitais do País. O procedimento durou cerca de quatro horas e meia e foi um sucesso.

"A grande vantagem do equipamento é a melhora no resultado dos procedimentos", explicou Eumann.

Cursos da UEL terão de promover educação ambiental

A partir de 2015, conteúdo será inserido nos cursos de graduação e de pós-graduação da universidade; exigência também se estende às escolas de todos os níveis educacionais do Paraná

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) adiou para 2015 uma reunião, a princípio marcada para dezembro, para discutir a introdução da educação ambiental nos cursos de graduação e de pós-graduação. A coordenação desse debate está a cargo do professor Paulo Bassani, que também está à frente do Grupo de Estudos Avançados sobre o Meio Ambiente (Geama), cuja atuação é na educação ambiental dos municípios da região.

Bassani foi eleito representante da UEL na Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental, criada pela legislação estadual ? o Programa Estadual de Educação Ambiental , criado pela lei 17.505/2013. A comissão é composta por representantes governamentais e não governamentais e tem a finalidade de propor, apreciar e avaliar a implantação da Política Estadual de Educação Ambiental.

Segundo o programa estadual, todas as instituições de ensino, incluindo as de Ensino Superior, devem incorporar nos planos de desenvolvimento projetos, ações e recursos que assegurem a inserção da educação ambiental nas atividades, inclusive no ensino, na pesquisa e na extensão. A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) informou ontem que a UEL tem até o ano que vem para se adequar ao programa estadual e que não há risco de atraso.

O coordenador do Geama explicou que os conteúdos devem ser inseridos ou como disciplina ou nas ementas das disciplinas. ?Fomos convidados pela Prograd para dar uma palestra inicial a professores e coordenadores dos colegiados sobre a legislação federal de educação ambiental [a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), criada pela lei 9.795/1999] e a legislação adaptada pelo Estado.?

O Programa Estadual de Educação Ambiental determina que o plano pedagógico das escolas públicas e privadas, do Ensino Básico ao Superior, deve incluir a educação ambiental nas disciplinas.

Marcos Cesar Gouvea

UEL é premiada no Top de Marcas 2014

A Universidade Estadual de Londrina (UEL) foi considerada, mais uma vez, uma marca líder no Top de Marcas 2014. A instituição foi lembrada por 67,5% dos 1.064 londrinenses ouvidos pelo prêmio na categoria Universidade. Os entrevistados eram de todas as faixas etárias e de diferentes regiões da cidade. O professor e diretor da Agência de Inovação (Aintec), Edson Miura, foi quem recebeu o prêmio na semana passada. A informação foi divulgada ontem pela instituição de ensino superior.

Revoada de formigas marca período de acasalamento e revela surto em Londrina

Fenômeno ocorrido no fim de semana faz parte do ciclo normal de vida dos insetos e marca o período do acasalamento

Quem esteve em Londrina neste fim de semana pôde presenciar, em diversos pontos da cidade, verdadeiras revoadas de formigas aladas. O fenômeno faz parte do ciclo de vida das saúvas-limão, espécie que se instalou na cidade há cerca de 15 anos, e marca o período do acasalamento do inseto. Apesar de não trazer riscos às pessoas, a infestação das formigas põe em risco desde plantações de hortaliças até áreas de reflorestamento.

A avaliação é do engenheiro agrônomo e especialista em insetos, Amarildo Pasini. Ele é professor na UEL, e acompanhou de perto a revoada das saúvas. As condições do tempo, explicou o especialista, foram as ideais para que o fenômeno acontecesse.

?Essas formigas ficam muito tempo dentro do formigueiro esperando por duas condições essenciais: calor e umidade. Como choveu bastante e tivemos temperaturas altas, elas puderam passar por essa transformação, ganharam asas e se espalharam como sementes para formar novas colônias?, disse. Segundo Pasini, além das formigas, outros insetos, como besouros, também aproveitaram as boas condições e partiram para o acasalamento.

O ritual acontece durante o voo. Após a fecundação, as fêmeas partem para a construção de novos ninhos. De acordo com o especialista, apenas uma pequena quantidade de formigas aladas sobrevive após a revoada. Porém, as poucas sobreviventes botam milhares de ovos em cada um dos formigueiros recém-criados. A situação na cidade é crítica e precisa ser controlada.

?É um verdadeiro surto, que precisa ser controlado a curto prazo. Elas são cortadeiras vorazes e atacam o que vier pela frente, qualquer tipo de folha. Aqui no campus da UEL, as espécies preferidas são a pata-de-vaca, os cedros e até mesmo as nossas queridas perobas. Mas também já tivemos relatos de produtores de hortaliças e morangos que perderam toda uma produção por conta das saúvas?, comentou.

Rainha, soldado e operário

Neste processo de criação de novas colônias, é possível perceber a diferenciação entre os tipos de formiga. As maiores ? com cerca de 3 centímetros de comprimento ? são as mais inofensivas. São as rainhas, cuja única função é botar os ovos. Os soldados, menores, são muito agressivos, e se preciso for, morrem para manter a vida da rainha. Já as operárias têm pinças especializadas no corte das folhas.

Ao contrário do que possa parecer à primeira vista, as formigas não se alimentam das plantas que cortam. Os pedaços de vegetais são, na verdade, levados para dentro dos formigueiros para servirem de comida a diversos fungos ? estes sim, alimentos dos insetos.

Controle

O controle da praga, segundo Pasini, pode ser feito com produtos adquiridos em lojas especializadas ou mesmo supermercados. As iscas granuladas para formigas cortadeiras têm uma boa taxa de mortalidade para os insetos, combinada a um manuseio seguro. Mesmo assim, é preciso ler atentamente as instruções de segurança no rótulo do produto. As iscas são eficazes em formigueiros pequenos. Em casos de maior infestação, é imprescindível o apoio de um profissional.

?Dependendo do tamanho do formigueiro é preciso usar uma outra abordagem, com direito a nebulização de fumaça, produtos em pó e até mesmo gases. Para isso, é sempre importante contar com um agrônomo para dar as orientações sobre o combate às formigas?, confirmou.

Trabalho paralisado

Em agosto deste ano, voluntários da UEL e representantes da Secretaria Municipal do Ambiente (Sema) fizeram uma ação conjunta de combate às saúvas que infestavam as margens do Lago Igapó 2 até o aterro. Na ocasião, folhetos explicativos e iscas foram distribuídos à população para que o combate aos insetos fosse feito de maneira correta.

Desde então, a administração municipal pouco pode fazer nesse campo. Segundo a titular da pasta, Maria Sílvia Cebulski, a Sema não tem mais as iscas necessárias para o controle das formigas. ?Estamos com o trabalho paralisado desde o início de setembro. Foi aberta uma licitação para comprar essas iscas, mas desde então nada saiu do papel?, revelou. ?Pedimos urgência ao setor de licitações, mas por enquanto não temos nada de concreto.?

Fábio Calsavara


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