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24/10/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (24-10-2014 - Sexta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Hemocentro quer triplicar estoque

Objetivo é suprir a demanda dos leitos públicos e filantrópicos de 18 hospitais da região

Londrina ? O Hemocentro Regional de Londrina precisa triplicar o estoque de sangue para suprir a demanda total dos leitos públicos e filantrópicos de 18 hospitais da 17ª Regional de Saúde. Para ajudar a atingir a meta, um ônibus do Hemocentro estará estacionado no pátio do Museu Histórico de Londrina, ao lado do Terminal Central, todas as quintas-feiras, das 9 às 12 horas. Ontem, no primeiro dia de coleta, a procura foi grande. Doadores antigos e também os de primeira viagem passaram pelo museu para doar sangue.

De acordo com o médico hematologista e diretor do Hemocentro do Hospital Universitário (HU), Fausto Trigo, atualmente, a média de doações é de 1,2 mil bolsas por mês. "É o suficiente para dar conta das emergências, mas é preciso de um volume maior para trabalharmos com uma margem de segurança", explicou. A meta é chegar a quatro mil bolsas por mês. As doações são destinadas a pacientes do HU, Maternidade Municipal, hospitais da Zona Norte e Zona Sul, em Londrina, e mais 14 hospitais das cidades da área de abrangência da 17ª Regional de Saúde.

Com o posto de coleta instalado no centro da cidade, Trigo espera aumento considerável das doações. "Muitos querem doar, mas reclamam que não têm tempo. Acabou a desculpa." Todo o procedimento, que inclui eventual cadastro, triagem, avaliação médica e coleta dura em média 25 minutos.

Doadora desde os 18 anos, a instrutora de musculação Tamiris Rosa da Silva, 21 anos, aproveitou a comodidade para fazer mais uma doação. "Minha irmã sofreu um acidente e precisou de sangue. Agora sempre procuro retribuir a ajuda que recebemos", contou.

O pintor de paredes Marcos Gomes, de 40, nunca havia doado sangue. A solidariedade foi maior que o receio e ele procurou o Hemocentro. "Sempre tive vontade de doar sangue, ajudar o próximo, mas tinha um pouco de medo. Hoje resolvi doar e vi que não doi nada. Pelo contrário, a gente se sente bem", incentivou. O diretor do Hemocentro explica que, pelas restrições de pessoal e de capacidade da unidade móvel, as coletas no museu estão limitadas a 40 bolsas por dia.

De acordo com a médica Tatiana Iriyoda, além de rápida, a doação é segura, ao contrário de muitos mitos que ainda são propagados. "A dor é apenas da picada da agulha. São coletados apenas 460 ml de sangue e não há o mínimo risco de contaminações", garantiu. O doador deve ser uma pessoa saudável, com idade entre 18 e 65 anos e pesar mais que 50 quilos. Adolescentes a partir de 16 anos podem fazer a doação acompanhados ou autorizados pelos pais.

Fausto Trigo ressalta que as doações no Hemocentro continuam normalmente. Quem preferir pode procurar a unidade ao lado do Hospital Universitário, na Rua Cláudio Donisete Cavalieri, 156, Jardim Aruba (zona leste). O horário de atendimento é das 13h às 18h30 em dias da semana e das 8h às 17h30 aos sábados. Mais informações pelo telefone (43) 3371-2618.

RESTRIÇÕES

A estudante Aline Ricceto Teixeira, de 20 anos, acompanhou o marido, o professor Helder Linhares Teixeira, de 31, na doação. Ela pretendia se cadastrar como doadora, porém descobriu que não poderia por estar amamentando há menos de 12 meses. "Vou ter que esperar mais seis meses. Fica para a próxima", lamentou. Além das lactantes, outros pessoas não poderão doar sangue se, por exemplo, estiver com anemia, hipertensão ou hipotensão arterial no momento da doação. A lista completa de restrições e outras informações pode ser verificada no site: http://www.uel.br/hu/hemocentro.

Mostra de Robótica reúne 40 projetos

Londrina - A 1ª Mostra Científica de Robótica e Automação de Londrina (Robolon), que busca despertar talentos nas escolas públicas de ensinos Fundamental e Médio do município será realizado hoje e amanhã, no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL).

Cerca de 40 projetos serão avaliados por uma comissão científica formada por cinco profissionais e professores de Londrina, UEL, Unicamp e Faculdade de Engenharia Industrial (FEI). Os cinco estudantes melhores classificados receberão bolsa de iniciação científica júnior vinculada ao Departamento de Engenharia Elétrica da UEL e custeada pelo CNPq.

Ao todo 120 estudantes de seis escolas públicas de Londrina e região estão envolvidos na mostra, divididos em 12 turmas. De acordo com a programação, os estudantes desenvolveram atividades durante oito horas semanais, onde os professores auxiliaram na elaboração dos projetos. Esta etapa contou também com a colaboração de 28 alunos de Engenharia Elétrica da UEL.

A promoção é do Departamento de Engenharia Elétrica da Universidade Estadual de Londrina (UEL) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A origem do ensino superior em Londrina

No mês em que a UEL completou 43 anos de reconhecimento, alunos dos primeiros cursos falam da luta para implantá-la

Londrina - Entre o final da década de 1950 e começo dos anos 1960, Londrina começou a mudar os rumos de sua vocação. Naqueles anos foram criados os primeiros cursos superiores que, mais tarde, dariam origem à Universidade Estadual de Londrina (UEL). A instituição que completou há poucos dias 43 anos de reconhecimento por parte do Ministério da Educação (MEC) foi determinante para a definição do perfil de cidade universitária: hoje são cerca de 25 mil estudantes frequentando as dez faculdades e universidades de Londrina. Só na UEL, entre alunos de graduação e pós-graduação, são mais de 17 mil.

O que poucos conhecem são as lutas que marcaram os primeiros anos do ensino superior na cidade, com os pioneiros cursos de Filosofia, Direito e Odontologia. Em comum, eles têm o fato de terem sido iniciados com pouca ou nenhuma estrutura. "Como não havia professores, foram escolhidos profissionais e lideranças da cidade para dar aulas, entre eles d. Geraldo (Fernandes), que ministrava as aulas de Direito Romano", lembra o advogado Edgar Baer, um dos integrantes da primeira turma de Direito da instituição.

Na Odontologia, o primeiro grande desafio foi conseguir um lugar onde o curso pudesse funcionar. "A criação da faculdade foi mais política, por meio de um decreto. Mas não tinha mais nada além do decreto: não tinha verba, não tinha local, não tinha professores", conta o cirurgião dentista Newton Expedito de Moraes, primeiro diretor da faculdade e responsável por fazer o sonho sair do papel. Em uma Londrina de pouco mais de 130 mil habitantes, ele muitas vezes teve que recorrer a amigos e empresários locais para viabilizar a estrutura mínima para funcionamento de laboratórios e salas de aula.

Os cursos de Direito e Filosofia foram criados e iniciaram as atividades à mesma época. O primeiro foi criado em junho de 1956 e teve o início das aulas autorizado em março de 1958. A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Londrina, também criada em 1956, fazia parte de um conjunto de cinco faculdades isoladas. Da mesma forma que o Direito, iniciou suas atividades em 1958, no prédio do Colégio Estadual Hugo Simas, no centro.

A UEL seria criada só 12 anos depois, por meio de um decreto estadual. O reconhecimento viria logo depois, pelo decreto federal 69.234 de 07/10/1971. Para quem vê a estrutura existente hoje, os desafios dos primeiros anos são inimagináveis.

"Quando foi publicado o decreto criando o curso de Odontologia, começamos a procurar pela cidade um local onde ele pudesse funcionar. Não havia. Além das salas de aula, era preciso ter espaço para montar os laboratórios, o que criava uma situação bem difícil. Resolvi ir conversar com o d. Geraldo. Ele parou, pensou e resolveu me mostrar umas salas vazias que havia no subsolo da Catedral. Me perguntou se eu achava que daria para iniciar o curso ali. Eu disse que com algumas adaptações isso seria possível, e assim, a toque de caixa, as aulas puderam começar de forma provisória, em 1962", relembra Newton Moraes.

Ao final do primeiro ano de funcionamento o diretor da faculdade voltou a conversar com o arcebispo, que entrou em contato com o governador da época, Ney Braga, sugerindo que fosse retomado o projeto de construção do prédio para abrigar as faculdades da cidade, nos fundos do Colégio Hugo Simas, com clínica e laboratórios. A sugestão foi acatada, e a partir do segundo ano a primeira turma de Odonto já assistia às aulas em um prédio com cara de faculdade. Mas para garantir uma estrutura capaz de abrigar as novas turmas que entravam a cada ano, o diretor se desdobrou. Mais de uma vez, acionou empresários e comerciantes da cidade para levantar recursos para novas construções. "Naquela época éramos todos amigos. Alunos e professores se uniam para fazer promoções, lutar juntos por uma causa, por isso tudo dava certo."

Para garantir o mobiliário necessário na nova faculdade, Moraes chegou a montar uma serraria junto à faculdade. "Também tínhamos uma oficina para o conserto dos equipamentos. Com isso ganhávamos tempo e economizávamos recursos", conta o cirurgião dentista, hoje com 82 anos. "Cada passo era uma conquista muito comemorada", diz ele, para lembrar de outra passagem marcante e igualmente difícil: conseguir o reconhecimento do curso junto ao Ministério da Educação (MEC) antes mesmo da formatura da primeira turma. "Na época a sede ficava no Rio de Janeiro, fomos para lá e ficamos uma semana providenciando tudo."

As dificuldades eram agravadas pela falta de apoio do governo. "Lamentavelmente, não podíamos contar muito com o Estado. Em compensação, encontramos um grande apoio na Faculdade de Odontologia de Bauru (pertencente à Universidade de São Paulo - USP), que nos abriu as portas. Foi um intercâmbio de conhecimento muito intenso, uma parceria fundamental para a qualidade do ensino da faculdade de Londrina. Tanto que por muitos anos o curso manteve o conceito A", diz o ex-diretor, referindo-se à avaliação do MEC.

Moraes diz sentir orgulho de ter ajudado na criação de uma universidade com a importância da UEL, mas fica triste quando a visita, hoje em dia, e percebe que ninguém o conhece. "Meu sonho é inaugurar a faculdade de Odontologia dentro do campus universitário. É lá que ele deve estar", revela.

Silvana Leão - Reportagem Local

HU ganha equipamentos, mas ainda faltam profissionais

Londrina - Uma grande recepção – lotada de cabos eleitorais e políticos – marcou a entrega de equipamentos no valor de R$ 310 mil para o Hospital Universitário (HU) de Londrina feita ontem pelo do governador Beto Richa (PSDB). Um aparelho de raio-x, de R$ 82,5 mil, oito incubadoras para UTI pediátrica e neonatal, de R$ 192 mil, e dez fototerapias, de R$ 36 mil, foram entregues. A festa animada da entrega foi realizada no saguão de uma das alas do hospital, onde, no andar de cima, funciona uma UTI.

O governador salientou que, além dos equipamentos, liberou outros R$ 20 milhões para a construção da maternidade e R$ 8 milhões para a clínica odontológica, ambas em fase de licitação. "Tudo isso faz parte dos nossos planos de reestruturação dos hospitais paranaenses, sejam regionais ou universitários. Posso afirmar que o HU de Londrina vai ter prioridade nos investimentos." Apesar da declaração, Beto não deu prazos ou mais valores. Com relação à contratação de mais funcionários, também garantiu que deve ocorrer. "Não posso dizer quando, ainda não temos cronograma. Estamos conversando."

Em sua posse, em junho deste ano, a superintendente do HU, Elizabeth Ursi, afirmou que um dos principais desafios de sua gestão seria reduzir o deficit crônico de profissionais na instituição. O número estimado de funcionários a serem repostos gira em torno de 300. Ela soube afirmar quando a situação deverá ser resolvida. "Estamos conversando com o Governo do Estado", esquivou-se.

De acordo com a superintendente, os novos equipamentos vieram em boa hora, pois alguns dos que estão em funcionamento não têm mais peças de reposição e não permitem alguns exames por estarem sucateados. "É motivo de grande preocupação. Temos, portanto, que comprar o serviço de fora. Com a chegada dos aparelhos, vamos conseguir melhorar o atendimento prestado hoje." No entanto, ela comenta que não haverá ampliação no atendimento.

Com relação ao funcionamento da nova UTI fechada por quase dois anos por falta de funcionários, Elizabeth diz que a unidade está sendo usada no momento. "Temos dificuldades nas duas UTIs que já funcionam, as quais possuem estrutura física antiga com necessidade de ampliação. Remanejamos os pacientes de uma delas para a nova. Enquanto isso, já foi aberta licitação para a reforma de ambas", explicou. Com o funcionamento das três, o total de vagas passa de 20 para 30 leitos.

Marian Trigueiros - Reportagem Local

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Coro Infantil da UEL canta no Boulevard Londrina Shopping

A maestrina Zuleika Araújo comanda hoje o Coro Infantil da UEL durante apresentação no Boulevard Londrina Shopping (Av.Theodoro Victorelli, 150), a partir das 19h. O repertório traz canções folclóricas e da MPB. É gratuito.


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