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14/10/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (14-10-2014 - Terça-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Fisioterapia

O Grupo de Pesquisa de Fisioterapia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) seleciona idosos para tratamento contra artrose/desgaste nos joelhos, no Centro de Fisioterapia Aquática do HU. Principais critérios para participar são ter idade entre 60 e 85 anos e diagnóstico de artrose no joelho. O tratamento inclui fisioterapia aquática, palestras e é totalmente gratuito. Informações pelo fone (43) 3371-2649, 3371-2728 ou 9694-9573.

Abrindo caminhos para a Ciência

Museu de Ciência e Tecnologia da UEL recebe visita de alunos que podem acompanhar experimentos químicos e físicos

O Museu de Ciência e Tecnologia (MCTL) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) abriu as portas ontem para receber alunos de escolas de Londrina com o objetivo de mostrar na prática diferentes fenômenos químicos e físicos. Até sexta-feira pelos 500 estudantes devem visitar o laboratório dentro da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNTC).

A SNTC ocorre simultaneamente em todo o país, com o intuito de mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação. O projeto do Ministério da Ciência e Tecnologia é realizado em 330 instituições de 346 cidades. No Paraná, as atividades estão sendo ofertadas em 53 municípios, com participação de quatro instituições.

Os 44 alunos, do 3º, 4º e 5º anos, da Escola Municipal Jadir Dutra de Souza, do Patrimônio Selva (zona sul), ficaram deslumbrados com as experiências realizadas por alunos dos cursos de Química e Física da UEL. "Eu gostei muito da visita, foi muito legal. O aparelho que eu mais gostei foi aquele em que a gente coloca o braço perto e sente uma corrente elétrica", contou Victor Eduardo dos Santos, de 9 anos, e aluno do 3º ano.

De acordo com Franceline Cardoso, de 19, aluna do 2º ano do curso de Física e estagiária do MCTL, o gerador de Vandegraff simula o atrito entre corpos neutros e carregados. "Ele faz o processo de eletrização. A sensação é a mesma quando você coloca o braço na frente de uma TV de tubo. Há uma leve corrente elétrica", explicou.

Para a professora de Ciências da Jadir de Souza, Tamires Araújo, a visita ao Museu permite aliar o aprendizado da sala de aula com a prática. "Aqui eles puderam ver a aplicabilidade dos conteúdos e conceitos aprendidos. Fica mais fácil ensinar", frisou. "Os alunos ficam muito entusiasmados e curiosos ao ver que aquilo que se aprendeu pode ser colocado em prática", ressaltou a professora, que administra a oficina de Orientação de Leitura e Estudo, no contraturno escolar.

Márcia Cristina Sampaio é coordenadora da Escola Municipal Elias Kauan, localizada no Conjunto Novo Amparo, na zona norte, e relatou que o interesse e a participação dos alunos foi grande e por isso a visita foi proveitosa. "Eles tiveram contato com uma gama de equipamentos que não existe na escola. Experiências como essas são um dos caminhos para despertar o interesse de alunos que podem se tornar futuros profissionais nestas áreas", relatou a professora, que levou 42 alunos do 1º ao 4º do Ensino Fundamental.

O aluno do 4º ano, Gabriel Henrique Januário, 10 anos, corria de um lado para outro empolgado para experimentar todos os equipamentos distribuídos no galpão de física do Museu. E se encantou com o Transformador de Imagens. "É muito legal porque você consegue ver a imagem de quem está do outro lado", relatou. Dividido por um vidro com uma película escura, ao iluminar um dos lados se transforma em espelho e reflete a imagem para o lado oposto. A técnica empregada no aparelho é bastante usada pela polícia científica.

O estudante de Química da UEL e estagiário do MCTL, Gustavo Candelária, de 22, ressaltou que as visitas são uma forma de desmistificar o ensino da disciplina. "Eles se mostraram muito receptivos e na prática tentamos mostrar que a Química faz parte do nosso dia a dia e não é aquele monstro que muito gente prega", comparou.

Lucio Flávio Cruz - Reportagem Local

Pesquisa mapeia saúde dos professores

Problemas mais comuns são dores crônicas e transtornos psicológicos

A saúde dos professores da rede pública estadual não vai nada bem. Esse é o diagnóstico obtido pela primeira fase do estudo Pró-Mestre, desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Há dois anos, a equipe entrevistou 978 professores nos 20 maiores colégios de Londrina.

As dores crônicas se somam a problemas ainda mais graves como os transtornos psicológicos, incluindo estresse e síndrome do pânico. Alguns ainda relataram serem vítimas de violência física, ameaças e assédio moral. Os pesquisadores iniciam agora a segunda fase da pesquisa, que pretende detectar de forma mais precisa a relação das doenças com o trabalho.

De acordo professor da UEL e doutor em Saúde Coletiva, Alberto Durán González, 42% dos entrevistados relataram sofrer de dores crônicas, principalmente nas pernas, ombros e costas, resultado do longo tempo que permanecem em pé durante as aulas. "A maioria desses profissionais está na faixa dos 30 aos 49 anos, ou seja, não são pessoas idosas", detalhou. No ano passado, a média de atestados médicos, com períodos de uma semana a 30 dias, chegou a 350 por mês.

González citou ainda as doenças psicológicas, que resultam em maior tempo de afastamento. "Quando as dores físicas, por exemplo, uma cirurgia pode resolver, mas as doenças da mente são mais complexas de serem resolvidas", comparou. De acordo com dados do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Londrina, só no último ano, dos quase 10 mil professores estaduais da região, 400 tiveram de ser afastados e outros 400 remanejados de função.

Os dados revelam ainda que 22% dos professores sofrem de ansiedade e 15%, de depressão. Outro item preocupante mostra que os profissionais não conseguem se desligar do serviço nem na hora de ir dormir. Do total, 55% relataram possuir distúrbios do sono. Por uma semana, os professores foram monitorados pelo actígrafo, uma espécie de um relógio que registra variações de movimentos do corpo.

O professor de Biologia, Bruno Ziroldo, de 31 anos, elogiou a pesquisa e disse que os dados fornecem subsídios para administrar melhor as ações. "Pelo actígrafo pude perceber que meu sono é pior em dias que dou aula à noite. Isso indica que tenho que diminuir o ritmo", contou o professor, que dá aula em duas escolas estaduais, duas particulares, além de cursinhos pré-vestibulares. "A profissão é desvalorizada, temos que acumular vários empregos para conseguir pagar as contas. Isso gera o estresse e outras doenças", analisou.

A doutoranda em Saúde Coletiva, Marcela Campanini, citou casos de professores que tiveram que mudar de casa porque não podiam nem ouvir o sino da escola. "A pressão é muito grande e leva até mesmo à síndrome do pânico. A reabilitação é difícil." A colega de doutorado, Francine Nesello, apontou que o remanejamento, muitas vezes, também ajuda a agravar o caso. "São professores que retornam com a função de fechar o portão da escola, por exemplo. Isso causa uma angústia grande, ele se sente desvalorizado", relatou.

A reportagem entrou em contato com a chefe do Núcleo Regional de Educação de Londrina, Lúcia Cortez, mas ela estava em viagem e o celular estava desligado. A Secretaria de Estado de Educação (Seed) também não respondeu o contato até o fechamento da edição.

Os professores que foram entrevistados na primeira fase da pesquisa estão sendo contatados pelos pesquisadores. A intenção é localizar o maior número deles. Segundo González, no entanto, o contato só poderá ser feito 24 meses após a primeira entrevista. Os professores que tiverem dúvidas podem entrar em contato com os pesquisadores do Pró-Mestre pelo telefone (43) 9952-8000.

Celso Felizardo - Reportagem Local

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Atividades aproximam crianças da rede municipal da química e física

Em Londrina, 600 alunos do 1º ao 5º ano de 12 escolas participam da 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Durante esta semana, a química e a física estarão mais próximas de alunos da rede municipal de educação com a 11ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). Em todo o Brasil, os municípios realizam o evento. No Paraná, 53 cidades estão participando. Em Londrina, a semana acontece pelo oitavo ano no Museu de Ciências e Tecnologia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e vai atender 12 escolas e 600 crianças do 1º ao 5º ano.

A coordenadora da Semana e secretária-executiva do Museu, Samira Prioli Jaime, afirma que em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, a decisão foi trazer as escolas com menor Ideb. “Pegamos aqueles que têm menos oportunidades de virem ao Museu”, diz. Na visita, as crianças assistem experimentos de química e física. Segundo Samira, acadêmicos desses dois cursos da UEL apresentam as experiências e explicam suas relações com o cotidiano da criança.

Bianca Correia, 25 anos, estudante do 2º ano de Física, conta que são realizadas três experiências: com o gerador eletrostático de Van de Graaf; com a base giratória e com a bobina de Tesla. O primeiro é conhecido por mostrar como os cabelos arrepiam, aproveitando para discutir conceitos da física como: eletrização, atrito, isolante. “Mostramos para as crianças como estes conceitos explicam coisas que elas vivem no cotidiano. Quando estamos com uma blusa de lã, por exemplo, esfregamos os braços nela. Esse atrito é o responsável pelos estalinhos que ouvimos depois de usá-la durante um tempo”, explica Bianca.

Já na base giratória as crianças aprendem conceitos de mecânica. É apresentado o conceito que mostra que quanto mais a massa está próxima do eixo de rotação, maior a velocidade; conforme a massa se afasta, esta diminui. Isso é mostrado para as crianças a partir dos movimentos da bailarina e da patinadora no gelo. “Mostramos que quando elas querem aumentar a velocidade encolhem o corpo, para parar, abrem os braços.”

Na bobina de Tesla as crianças são apresentadas ao conceito de eletricidade da física. Elas aprendem sobre as diferenças entre lâmpadas fluorescente e incandescente, são alertadas sobre cuidados com fios de alta tensão, entre outros.

Já em química, Amanda Mikos, 18 anos, acadêmica do 2º ano deste curso, afirma que são realizados vários experimentos, entre eles: solução indicadora ácido base; varinha mágica e decomposição da água oxigenada.

Na primeira experiência, Amanda explica que é mostrado para as crianças que os ácidos possuem sabor azedo, como o encontrado nas frutas cítricas. “Mas, mostramos que não é pelo paladar que vamos identificar o que é ácido e o que é base. Usamos substâncias indicadoras, como o azul de bromotgimol”, diz. Já na experiência varinha mágica as crianças veem como o fogo se faz e como é apagado.

Aguçar a curiosidade e o gosto pelo saber

Química nunca foi um bicho de sete cabeças para Ana Gabrieli de Souza, 9 anos. “Eu já me interessava, então eu perguntava pro meu irmão mais velho”, conta. Mas física era algo que parecia muito difícil. Até ontem quando ela participou da Semana Científica. “Gostei muito, principalmente de saber como o cabelo fica arrepiado. Eu já me interessava por física, agora me interesso muito mais.” Química era algo que não atraía Mateus Longo dos Santos, 10 anos. “Eu achava que era muito chato, mas com essas experiências que mostram pra gente aqui vi que pode ser muito legal.” Ambos são alunos da Escola Municipal Elias Kauam. A coordenadora pedagógica da escola, Márcia Sampaio, acompanhou os alunos na Semana Científica. “É uma experiência fantástica para as crianças, além de despertar o interesse por este conhecimento, aproxima a universidade do mundo real deles.” A estagiária de física do Museu de Ciência e Tecnologia da UEL, Bianca Correia, explica que este contato das crianças ajuda a despertar o interesse delas pela ciência e pela tecnologia. “Elas podem não ter maturidade no momento para compreender totalmente os conceitos que estamos passando aqui, mas ajuda a aguçar a curiosidade e a fazer com queiram buscar mais conhecimento pela ciência.”

Erika Pelegrino


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