A Rádio UEL FM (107,9 MHz e www.uelfm.uel) estreia nesta quarta-feira (1º), às 15 horas, a série “O golpe, 50 anos depois”, no Programa Modos de Vida – Comportamento e Cultura. A série vai ao ar com pesquisadores que participaram do Colóquio Nacional de Estudos do Autoritarismo, que foi realizado na última semana, no Campus Universitário. Eles analisam as consequências políticas, sociais e culturais da censura e da repressão.

Quem inicia a série é o historiador e professor Marcos Napolitano, da Universidade de São Paulo (USP). Ele fez a conferência de abertura do colóquio e analisa que cinco décadas depois, o Estado brasileiro se mantém herdeiro do regime militar. “Existem ilhas burocráticas, como na década de 60. A lógica de nossa segurança também é militarizada e as violações dos direitos humanos ainda são uma herança”, explica Marcos.

Na quinta (2), a análise é do pesquisador e professor Villas Bôas, da Universidade de Brasília (UNB). Para ele, entender o que se passou nos permite uma autoconsciência que nos tire da condição de asfixia da imposição dos padrões hegemônicos. Encerrando a série, na sexta (3), a fotojornalista Elvira Alegre. Primeira repórter fotográfica de Londrina, ela foi a única a registrar o velório de Vladimir Herzog, em 1975, em São Paulo. Elvira tinha 18 anos e trabalhava no jornal Extra. A série é uma produção da estagiária da UEL FM, Marina Lacerda.

Serviço

“O golpe, 50 anos depois” - de quarta a sexta, às 15 horas, na Rádio UEL FM (107,9 MHz), com produção de Marina Lacerda.