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Conflitos da memória
"Um discurso para minha avó", espetáculo solo da atriz Juliana do Espírito Santo, estreia neste fim de semana em Londrina
Encarar um monólogo é sempre uma experiência desafiadora para qualquer ator ou atriz. Não há companheiros em cena para dividir o palco, a interpretação a insegurança e a responsabilidade de agradar a plateia.
A atriz Juliana do Espírito Santo envereda pelo gênero no espetáculo "Um discurso para minha avó", que estreia nestas sexta-feira e sábado, às 20h, no T.O.U (R. Rio Grande do Sul, 75), em Londrina, com ingressos a R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada).
Além de atuar, ela assina o texto e a direção da peça, que tem iluminação de Camila Fontes e Guilherme Mantovani. A montagem solo aborda os conflitos da memória com base nas lembranças e esquecimentos de uma garota em relação à sua avó e sua casa.
"Não é um relato autobiográfico, mas uma mistura que dá ênfase às ausências e leva para lugares desconhecidos", explica a atriz da Estúpida Cia de Teatro. A peça de 50 minutos é um desdobramento de uma cena de cinco minutos criada em 2012 quando ainda era aluna do curso de Artes Cênicas da UEL, onde formou-se Bacharel em Interpretação Teatral.
Paralelamente às atividades desenvolvidas nos palcos, que incluem pesquisas na área da performance, Juliana tem atuado no cinema, sendo protagonista dos curtas-metragens londrinenses "California Soul" (2013) e "Sylvia" (2012), ambos dirigidos por Artur Ianckievicz e realizados pela produtora Filmes do Leste.
Serviço:
Espetáculo "Um discurso para minha avó"
Quando - Sexta-feira e sábado às 20h
Onde - T.O.U (R. Rio Grande do Sul, 75, em frente ao Condor), em Londrina
Ingressos - R$ 16 e R$ 8 (meia-entrada)
Nelson Sato - Reportagem Local
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Conscientização no trânsito é importante, assim como sinalização adequada
O número de acidentes de trânsito em Londrina é, de fato, algo preocupante. Como pesquisadora do comportamento humano, gostaria de dar uma contribuição para as medidas a serem tomadas. Concordo com o diretor de trânsito da CMTU, Hémerson Pacheco, de que as multas não são suficientes para a mudança de alguns comportamentos. Em relação às campanhas de conscientização, essas podem trazer melhorias e são, com toda certeza, algo importante. Porém, além delas, acredito que algo fundamental é levar o contexto em consideração.
Em pesquisas voltadas para questões do trânsito publicadas no Journal of Applied Behavior Analysis, os pesquisadores levam em consideração não só o comportamento humano, mas também aspectos referentes ao contexto como as sinalizações, por exemplo.
Meus colegas da UEL, estudantes do quarto ano de Psicologia, realizaram uma pesquisa de observação voltada para a área do trânsito. Eles observaram que a frequência de conversões consideradas corretas foi maior em um local sinalizado (com um “pare” pintado no chão, indicando o local em que o carro deveria parar ao fazer a conversão) do que em outro local (e no mesmo horário) em que essa sinalização era ausente.
Também observo essa importância do contexto na esquina da Rua Montese com a Guararapes, onde moro. Toda semana, há pelo menos um acidente por ali. O último que presenciei envolveu uma pessoa de moto.
Percebi que havia uma sinalização de “pare” na Rua Montese pintada no chão, mas essa sinalização já é quase inexistente. Há também uma placa, mas os acidentes ainda continuam. Acompanhando uma colega de carro percebi que a visibilidade quando se está na Rua Montese é ruim. Ou seja, é complicado observar quem vem da Guararapes e calcular o tempo para atravessar ou fazer conversões.
Por mais que os motoristas aprendam na autoescola a como fazer conversões de forma correta ou que devem parar e dar a preferencial em ruas com determinadas características, os acidentes ainda ocorrem.
Comportamento é interação entre organismo e ambiente e, assim, levar em consideração aspectos não só do organismo, mas também do ambiente (nesse caso, sinalizações feitas na forma de placas, semáforos etc) é fundamental.
A conscientização, como já mencionei, é algo muito importante. Mas acredito que se os aspectos do contexto também forem levados em consideração os resultados podem ser mais satisfatórios.
*Marcela Roberta J. Zacarin é acadêmica de Psicologia na Universidade Estadual de Londrina
Engenharia Elétrica
Estão abertas as inscrições para a 6ª Semana de Engenharia Elétrica de Londrina (Seel), evento promovido pela 3E da Universidade Estadual de Londrina, marcado para os dias 16, 17 e 18. O objetivo é aproximar alunos, docentes e profissionais de Engenharia Elétrica, tendo como finalidade proporcionar um ambiente favorável à disseminação de novos conhecimentos, a interação sobre mercados futuros e mostrar o impacto social na área de Engenharia Elétrica. Mais informações pelo e-mail leonardoaugustoarruda@gmail.com ou pelo telefone (43) 9639-4783.
