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25/09/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (25-9-2014 - Quinta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Festival Kinoarte de Cinema exibe quatro filmes

O filme "A Vizinhança do Tigre" (2014), do mineiro Affonso Uchoa, abre a programação de hoje do 16º Festival Kinoarte de Cinema de Londrina. Será exibido às 10h, com entrada franca, seguido de debate, no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA), no campus da UEL, dentro do 9º Seminário de Cinema Contemporâneo.

O longa acompanha a trajetória de cinco adolescentes da periferia da cidade de Contagem (MG), suas horas de diversão com o skate, suas incursões pelo submundo do tráfico e tentativas de enveredar pelo universo do rap. Eleito o Melhor Filme pelo Júri da Crítica da 17ª Mostra de Cinema de Tiradentes, também recebeu aplausos entusiasmados do público na mostra competitiva do III Olhar de Cinema, o festival internacional de Curitiba.

À tarde, a comédia de costumes "Mato sem Cachorro" (2013), de Pedro Amorim, será exibida em duas sessões na Sala Cinesystem do Londrina Norte Shopping: às 14h e 16h. Às 19h30, a Mostra BR traz o documentário "Budrus" (2009), de Julia Bacha, que registra um protesto pacífico realizado em 2003 num vilarejo localizado na fronteira entre Cisjordânia e Israel.

O episódio conseguiu unir militantes das facções palestinas Hamas e Fatah e judeus progressistas em torno de uma causa comum: a defesa de oliveiras de valor histórico e econômico para a comunidade e que seriam destruídas com a construção de um muro pelas autoridades israelenses. Os ingressos para a sessão custam R$ 12 e R$ 6 (meia-entrada).

Fechando a programação do dia, às 22h, ocorre uma sessão do longa "Riocorrente" (2013), de Paulo Sacramento. O filme mostra um triângulo amoroso ambientado na caótica rotina de uma metrópole como São Paulo. Marcelo (Roberto Audio) é jornalista. Carlos (Lee Taylor) é um ex-ladrão de automóveis que está tentando reiniciar a vida com uma loja de peças. Renata (Simone Iliescu) é uma mulher dividida entre dois relacionamentos tão diversos quanto os seus desejos. Exu (Vinicius dos Anjos), que mora com Carlos, é o menino problemático que passa o dia inteiro nas ruas da cidade. A trilha sonora traz músicas de Arnaldo Baptista e Patife Band.

O festival prossegue até domingo. A programação completa está disponível no site www.festivaiskinoarte.org.

Nelson Sato - Reportagem Local

Debates

O "1º Colóquio de Estudos do Autoritarismo - A repressão às artes e à imprensa" prossegue hoje com atividades à tarde e à noite no Anfiteatro Maior do Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), no campus da UEL. As conferências marcadas para às 14h tem como foco a censura às manifestações musicais. Os discos de estreia dos compositores Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção serão abordados por Walter Garcia (USP) em sua conferência "Abertura com censura, repressão econômica... e dois perigosos marginais: Clara Crocodilo e Nego Dito". Na mesma mesa, o professor Alexandre Fiuza (Unioeste) irá abordar o tema "Você corta um verso, eu escrevo outro: a censura musical na ditadura militar (1964-1985)". Por fim, Manoel Dourado Bastos (UEL) traz a explanação "Pra não dizer que não falei das flores: Geraldo Vandré e o poder da canção". As três conferências terão mediação de Maria José de Rezende (UEL). Na sequência, às 17h30, a fotojornalista Elvira Alegre é a convidada da Sessão Depoimento para falar de sua participação na cobertura do funeral de Vladimir Herzog (1937-1975), jornalista torturado até a morte nas instalações do Doi-Codi, no quartel general do 2º exército em São Paulo. Em seguida, às 19h30, tem início mais uma rodada de conferências com participações de Artur Correia de Freitas (UFPR) com o tema "Arte de vanguarda e resistência cultural", Francisco Alambert (USP) com o tema "Artes Visuais e a ditadura: Mário Pedrosa lá para cá"; e Jardel Dias Cavalcanti (UEL) com o tema "A representação da tortura e do assassinato: corpo e morte de Vladimir Herzog nas artes plásticas". A mesa será mediada por André Lopes Ferreira (UEL). Mais informações: www.estudosdoautoritarismo.weebly.com.

Matemática

Estão abertas as inscrições para o 5º Fórum Nacional de Licenciaturas em Matemática, que será realizado nos dias 12 e 13 de dezembro, no Centro de Letras e Ciências Humanas (CLCH), na Universidade Estadual de Londrina. A iniciativa é direcionada aos professores, pesquisadores, alunos de cursos de licenciatura em Matemática, professores de Matemática da Educação Básica, e alunos de cursos de pós-graduação, além dos demais interessados. A realização é do Departamento de Matemática, do CCE, com apoio da SBEM e da SBEM Regional Paraná. Informações no site do evento http://www.sbembrasil.org.br/vfnlm/ ou pelos e-mails marciacyrino@gmail.com ou marciacyrino@uel.br .

Violência doméstica

Estão abertas as inscrições para o 2º Seminário de Prevenção da Violência Doméstica Contra Crianças e Adolescentes (VDCA): A percepção do fenômeno no ambiente escolar. Os interessados podem fazer a inscrição on-line até o dia 21, no site http://goo.gl/DZWKs2. O seminário será realizado dia 23 de outubro, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, na Sala de Projeção do Laboratório de Tecnologia Educacional Labted (sala 143 – 2º andar), no CCH. Informações pelo site www.uel.br/labted ou pelo fone (43) 3371-4518.

O legado dos carpinteiros japoneses

Casas construídas por imigrantes são carregadas de simbolismo; arquiteto londrinense resgatou trabalho em livro

Para quem é leigo em arquitetura ou cultura japonesa, os poucos exemplares de casas de madeira em Londrina que ainda restam em bairros como Vila Cazoni, Vila Nova e Vila Brasil, construídas em sua maioria entre os anos 1950 e 1960, podem parecer iguais a outras tantas residências. Mas o legado histórico e a marca cultural que os carpinteiros japoneses deixaram nessas casas é inegável e digno de admiração, principalmente para estudiosos da área.

Para resgatar e eternizar esse passado, já que o avanço da cidade não permitiu que a maioria dessas casas continuasse em pé, o arquiteto e professor de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Antônio Carlos Zani, dedicou um capítulo no livro "Arquitetura em Madeira" ao trabalho deixado pelos carpinteiros japoneses em Londrina. Zani sempre foi um entusiasta da arquitetura de madeira, e estudando as diferentes construções começou a perceber as diferenças das casas construídas por carpinteiros japoneses.

"Nos anos 1980 demoliu-se muitas dessas casas de madeira, então resolvi começar a registrar esses trabalhos, andando pela cidade e tirando foto de cada uma. Em relação a essas construções dos imigrantes japoneses, ficou um registro mesmo de como o povo vivia naquela época", ressalta. "A arquitetura de madeira embasou toda a construção da cidade. Muitos falavam que eram construções efêmeras, mas não é bem assim. Todo o Norte do Paraná foi construído com madeira, pela abundância do material, principalmente a peroba rosa, e também pela rapidez na construção, e muitas edificações permanecem até hoje", explica.

Zani chama atenção no livro a alguns elementos arquitetônicos que seriam característicos dos daikusan, como eram chamados os carpinteiros e "arquitetos" da colônia japonesa. "São características dessas casas o telhado com forte inclinação, chamado de irimoya, e também a guenkan, varanda, e os rendilhados geométrico utilizados no emolduramento das varandas, os ranma."

NOSTALGIA

Os elementos estéticos podem passar despercebidos para muitos, mas para nisseis e sanseis, no entanto, essas características são visíveis e nostálgicas.

A arquiteta Mônica Nakabayashi, que também fez um trabalho de graduação em 1989 sobre a arquitetura japonesa, acrescenta que alguns elementos decorativos também tinham uma função específica ligada à cultura oriental. "As casas que cataloguei tinham elementos decorativos como o onigawara, um elemento de cerâmica que ficava no alto da cobertura com a função simbólica de espantar maus espíritos." Outra característica importante eram os jardins, que estavam carregados de simbolismo e misticismo, segundo ela. "O jardim sempre tinha aspecto importantíssimo, pois não era apenas para embelezar. Os tipos de plantas, seu formato e posição sempre tinham relação com as crenças para trazer proteção aos moradores, para o dono e provedor da casa, contra mau olhado ou pessoas invejosas e espíritos ruins, e também para trazer fartura, sucesso e longevidade."

Homenagem

Mônica cresceu visitando regularmente uma casa onde todos esses simbolismos estavam presentes. Seu avô paterno, Torata Nakabayashi, participou de um mutirão e ajudou a construir a própria casa, na Vila Casoni. Segundo a arquiteta, era uma casa ampla, de três quartos, varanda e jardim com lago repleto de carpas – também muito importantes na cultura japonesa, porque trazem prosperidade, longevidade e boa sorte. "Infelizmente, a casa dos meus avôs já não existe mais. Foi consumida pelo fogo na época em que estava à venda após a morte deles. Ela foi apenas mais uma que na época não tinha mais valor nenhum nem para venda, e que seria destruída de qualquer forma para dar origem as edificações mais novas e modernas."

A arquiteta lamenta que o poder público e a maioria das pessoas não se preocupa em preservar esse trabalho histórico. "Infelizmente nossa cultura é assim, não dá valor nem preserva o antigo, ainda falta muito para o brasileiro entender e aprender que também precisamos do passado e resgatar sempre tudo que faz parte da nossa cultura e do que nos originou."

O trabalho da arquiteta, segundo ela, além de resgatar esse passado, também teve o intuito de homenagear seus antepassados. "Meus avós que aqui chegaram e ajudaram a construir um pouquinho desta linda cidade, e também à toda comunidade nipônica, deixando registrado um pouco da nossa cultura que ficou impregnada em Londrina."

Paula Barbosa Ocanha - Reportagem Local

Fim do showmício reduz uso de palanques

Para especialistas, maior acesso dos eleitores à informação leva candidatos a priorizarem redes sociais

Antes símbolo de prestígio eleitoral do candidato, os grandes comícios praticamente se extinguiram nas campanhas atuais, após o fim da possibilidade de compartilhar o palanque com artistas nos chamados showmícios. Porém, para cientistas políticos ouvidos pela FOLHA, o maior acesso dos eleitores à informação levou os candidatos a priorizarem as plataformas de redes sociais e pequenos eventos que possam dar mais repercussão midiática com menos empenho de tempo e de gastos.

O showmício era uma estratégia de campanha para atrair público para os comícios, ao oferecer aos presentes shows artísticos. A estratégia foi proibida pela Justiça Eleitoral em minirreforma eleitoral promovida durante o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que barrou também a distribuição de brindes, entre outros pontos. Desde então, os discursos eleitorais sobre palcos montados especificamente para este fim foram minguando, até praticamente não existirem mais.

Dos três principais candidatos ao governo do Paraná, apenas Gleisi Hoffmann (PT) promoveu um comício, na cidade de Ibaiti, no último dia 12. Fora isso, todos preferem fazer passeatas e carreatas e reuniões com públicos mais específicos.

O cientista político e professor de Ética e Filosofia Política da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Clodomiro Bannwart lembra que o showmício era uma forma para aglutinar pessoas para que o candidato pudesse defender sua plataforma de governo, mas hoje há outras ferramentas mais econômicas e eficazes com alcance maior por um preço mais baixo. "Hoje, a disputa passou para quem consegue ter mais curtidas no Facebook. Isso alcança muito mais que a presença física do candidato sobre o palanque", compara.

Bannwart lembra que esses showmícios eram promovidos para gerar imagens para os programas eleitorais, com um grande público em volta de uma praça, o candidato discursando com seus aliados. "Media um pouco a questão da força do número de pessoas que conseguiriam aglutinar. A Lei Eleitoral foi cerceando um pouco isso e foi substituída quase que na sequência pela internet", diz.

O cientista político e também professor de Ética e Filosofia Política da UEL Elve Cenci admite que o fim do showmício ajudou para o fim de comícios. "Dificilmente as pessoas sairão de casa para ouvir discurso político. Há um desprestígio da própria política", avalia.

Agora, sem as duplas sertanejas, Cenci vê dificuldade em comícios cheios, o que seria depreciativo para o candidato. "O comício é de difícil mobilização, conquista poucos votos e a campanha, agora, é por rádio e tevê. Criar fatos midiáticos que virem reportagens. Não à toa, gastam a maior parte do tempo para rádio e televisão e preparação para os debates", diz o especialista.

Luís Fernando Wiltemburg - Reportagem Local

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HU de Londrina tem curso gratuito para gestantes

Estão abertas até amanhã as inscrições para o curso gratuito destinado a gestantes que será ofertado pelo Hospital Universitário (HU) de Londrina. As aulas serão ministradas sempre às terças-feiras, das 8 horas às 11 horas, no próprio HU. O curso é direcionado a gestantes que estão entre o quarto e o sétimo mês de gravidez. Ao todo, serão realizados dez encontros, nos quais haverá orientações teóricas para preparar as mulheres para o parto. Serão temas do curso: o desenvolvimento da gestação, as mudanças no organismo materno, a postura, as dores nas costas, o aleitamento materno, os cuidados com o bebê, a massagem no recém-nascido, os cuidados no pós-parto e a prevenção de acidentes com crianças. As interessadas devem se inscrever pelo telefone 3371-2388.

Cerveja artesanal faz homenagem ao choro londrinense

“A escola imprescindível do choro é também o boteco. Passar pela escola do boteco é extremamente necessário para tocar choro”, afirma o músico Osório Perez, que há algum tempo vinha pensando em fazer algo diferente nas rodas de choro londrinenses. O pessoal se junta semanalmente para tocar em diversos lugares, entre eles até mesmo uma casa de bolos e cupcakes. “Queremos levar o choro para lugares inusitados”, diz. Mais inusitada ainda foi a ideia de preparar uma cerveja artesanal dando ao produto o nome de um chorinho tocado pelo grupo.

Tudo começou quando Beto Nunes voltou de Maringá, onde se formou em Química pela UEM, para entrar no mestrado em fabricação de cervejas na Universidade Estadual de Londrina (UEL).

“A gente queria inovar, algo que não fosse cópia. Aí o Beto falou que tinha passado no mestrado e por que não fazer cerveja do choro, dar o nome de um choro?”, lembra. Surgiu, então, a Diabinho Maluco, em homenagem ao chorinho de Jacob do Bandolim.

E como foi feita a partir de Londrina, tem uma coloração vermelha, chamada red ale, em homenagem à cidade, cuja bandeira é vermelha, em alusão à terra.

Um já foi animando o outro e Carlos Pereira, que toca pandeiro, se prontificou a fazer o rótulo. “É uma cerveja red ale, encorpada, mais para o inverno porque tem 6% de álcool”, explica Beto Nunes. Além disso, o produto possui um “amargor” maior que o normalmente encontrado em outros tipos de cerveja. “É avermelhada e tem uma espuma branca e cremosa, com um aroma cítrico.”

A produção foi toda feita numa chácara, aqui mesmo em Londrina. “É onde meu pai joga bola, tem um fogão e uma geladeira. A gente leva as panelas específicas, com fundo falso, e depois ela fica lá fermentando”, explica. A próxima já está sendo preparada e também vai levar o nome de um chorinho.

A roda de choro se reúne hoje, às 20h30, no Bar Brasil (R. Pref. Hugo Cabral, 757). E a cerveja Diabinho Maluco será distribuída gratuitamente a partir das 22h. Em troca da cerveja, os ouvintes precisam responder um questionário que será, mais tarde, utilizado na tese de mestrado de Beto.

Fabio Luporini


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