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10/09/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (10-9-2014 - Quarta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

AGENDA

Encontros Geama (Grupo de Estudos Avançados sobre o meio ambiente da UEL)

Práticas Sustentáveis 05

Data: 18 de setembro (quinta)

Horário: 19h à 22h

Local: FAAT

Encerramento Edição 2014

Data: 07 de novembro (sexta)

Horário: 14h à 17h

Local: Anfiteatro do CCH ? UEL

Oficina sobre o código florestal

Data: 20 de setembro

Local: CESA - UEL

Horário: 8h às 18h

Inscrições: Sala dos mestrandos em Direito Negocial e sala do mestrado em Geografia da UEL

POR DENTRO DA LEI

Como funcionam as Unidades de Conservação

O Brasil possui uma grande variedade de ecossistemas. Para proteger as áreas naturais com características específicas foi instituído o Sistema Nacional de Conservação da Natureza (SNUC). A proteção é feita por meio de Unidades de Conservação (UC), que são divididas em dois tipos: Unidades de Proteção Integral, que são destinadas à preservação da biodiversidade, sendo permitido apenas o uso indireto dos recursos naturais, e as Unidades de Uso Sustentável, que visam conciliar a conservação da natureza com o uso sustentável dos recursos naturais.

Além das UCs, existem as Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são áreas intocáveis, com rígidos limites de exploração, sendo vedada a exploração econômica direta. "Todo rio e toda nascente, por exemplo, são áreas de APP", exemplifica o professor de Ecologia da UEL, José Marcelo Torezan.

INOVAÇÃO - Embalagem de mandioca

Produzido na UEL, material biodegradável pode ser solução para um grande volume que se acumula em aterros

Quais embalagens de alimentos que usamos não são de descarte rápido? E aquelas bandejas de isopor, qual o tempo que elas duram em nossas mãos entre o momento da compra e o do descarte? Essas embalagens são, em sua maioria, descartadas quase que imediatamente após seu uso. Como resultado temos o acúmulo desses produtos em lixões.

Pensando nisso, professores da Universidade Estadual de Londrina (UEL) criaram embalagens feitas de um subproduto da mandioca, o amido. O produto, que ainda está passando por aperfeiçoamento, oferece a mesma praticidade do isopor ? e ainda é sustentável.

De acordo com a professora do Departamento de Bioquímica e coordenadora do projeto, Suzana Mali de Oliveira, o objetivo é substituir parcialmente o uso e a produção de embalagens de isopor. "Os produtos que são duráveis ou tiveram seu uso adotado nas indústrias continuarão sendo produzidos. Agora, esses que são usados para embalar alimentos e que são descartados rapidamente podem ser substituídos", diz Suzana.

Além de biodegradável, a embalagem de mandioca apresenta a vantagem de ter como matéria prima uma fonte natural e renovável. O Brasil é o segundo maior produtor de mandioca, com 10% da produção global. O problema, por ora, ainda seria o custo, mais alto que das embalagens de isopor.

Para o professor Fábio Yamashita, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos (CCA), é necessário que se criem incentivos para uso de materiais biodegradáveis. "Dificilmente esses materiais vão chegar ao custo dos não biodegradáveis, que são baratos e produzidos em larguíssima escala", afirma ele. "O que vai precisar é uma legislação que obrigue a produção desse material biodegradável."

O desafio do projeto agora é aperfeiçoar as embalagens para ficarem cada vez mais parecidas com as de isopor. "O amido tem características favoráveis para produzir essas estruturas porosas semelhantes ao isopor. Agora estamos testando possíveis revestimentos para impermeabilizar o produto", diz Suzana.

www.jornaldelondrina.com.br

Ditadura militar é tema de evento na UEL

Além de debater a repressão e a censura às artes e à imprensa, o 1º Colóquio Nacional de Estudos do Autoritarismo trará depoimentos de quem viveu o regime militar

Como um pesadelo que ainda provoca calafrios, o golpe militar de 1964 ? que completou 50 anos em 2014 ? está muito vivo na memória do Brasil. Com debates, relatos e pesquisas, esse período de tantas violações da liberdade será o assunto do 1º Colóquio Nacional de Estudos do Autoritarismo. O evento, que será realizado entre 23 e 26 de setembro, na Universidade Estadual de Londrina (UEL), vai ampliar as discussões acerca da ditadura, principalmente no que diz respeito à repressão às artes e à imprensa.

?A perseguição política e a tortura são fatos que as pessoas já conhecem. A censura é sempre mais silenciosa, por isso é importante discuti-la também?, argumenta a professora do departamento de Comunicação da UEL, Márcia Buzalaf, também integrante da comissão organizadora do evento e do Núcleo de Estudos do Autoritarismo da UEL.

O evento vai descentralizar as discussões do regime militar, sempre tão atreladas ao eixo Rio-São Paulo. Além da presença de importantes pesquisadores do assunto Brasil afora, como Carlos Fico e Marcos Napolitano, Márcia destaca a participação de personalidades locais. ?Vamos ter depoimentos da fotógrafa Elvira Alegre, a única a fotografar o velório do Vlado [Vladimir Herzog], e do ator Alcides Carvalho, que chegou a ser preso pelo regime militar.?

De acordo com o professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) de Marília, Rodrigo Czajka, também da organização do evento, as discussões do colóquio vão mostrar que a resistência cultural não era tão coesa como a memória brasileira faz parecer. ?As pesquisas mostram que o cinema, o teatro, a música e a literatura tiveram seus projetos próprios de resistência, que, muitas vezes, eram até contraditórios.?

Atualidade

O tema do colóquio se refere a acontecimentos de décadas atrás, mas a censura às artes e à imprensa no Brasil é assunto que transcende os anos da ditadura e traz consequências ainda nos dias de hoje. ?Certamente, vão aparecer nas discussões questões muito atuais.

Imaginamos que a ditadura acabou em 1985 e a Constituição de 1988 nos deu uma democracia, mas ainda temos uma estrutura autoritária, que utiliza instituições públicas para oprimir, como marcos regulatórios e conselhos profissionais que tentam manipular a produção e emissão de informação?, explica Czajka.

Programação

Além das mesas com a participação dos principais pesquisadores do regime militar, a programação do colóquio terá também atividades culturais. No dia 23 será exibido o documentário experimental ?Um dia nublado: crônica de um fim de semana?, de Rafael Rosa Hagemeyer. Logo depois, e também no dia 26, haverá o lançamento do livro ?1964: história do regime militar?, de Marcos Napolitano. As inscrições para o evento vão até o dia 21 e custam R$ 20. Mais informações pelo telefone 3371-4398.

Juliana Gonçalves


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