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03/06/2014  

JORNAL NOTÍCIA 1.315 (4-6-2014 - Quarta-feira)

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Retórica do ridículo: os usos do humor em debates públicos

NOTÍCIA

Estudo alerta sobre desvios de postura na idade pré-escolar

Grupo de pesquisa da UEL é referência em doenças autoimunes

Projeto envolve universitários em ações de saúde

Feira de ideia vai estimular processos inovadores

Acontece

Redução da mortalidade materna ainda é um desafio

EDUEL

EXPEDIENTE

Retórica do ridículo: os usos do humor em debates públicos

MARCOS ANTÔNIO LOPES*

Anos eleitorais são sempre um convite à reflexão sobre os engenhos retóricos postos em curso por candidatos que podem ser carentes de muita coisa, menos de imaginação. No afã de conquistar votos preciosos, que lhes permitirão inserirem-se na maquinaria do poder, eles não medirão esforços para triunfar nas urnas. E em todos os tempos, o processo de desconstrução de adversários sempre fez do riso um agudo instrumento na guerra das palavras de uma campanha. Ora, sabe-se muito bem como uma habilidosa exposição dos oponentes ao ridículo pode selar a vitória de quem se disponha a extrair das palavras os tons adequados de humor, fazendo-os colar na pele dos opositores. Com efeito, o ridículo é aquilo que merece a justa chancela do riso, e ninguém duvida de sua eficácia, principalmente quando se trata de uma querela em torno de princípios morais e políticos mobilizadores da opinião pública. No debate público, ressaltar que o oponente dá mostras de desconhecimento de temas relevantes para a comunidade é expediente certeiro para alcançar êxito persuasivo numa discussão, mesmo que quem explore tais fraquezas não seja expert na matéria.

No mundo antigo, o filósofo Aristóteles chamava a atenção para o receio que as pessoas em geral, e os homens públicos em particular, possuíam em revelar sua ignorância a propósito de qualquer assunto. "Certo efeito", dizia ele, "é produzido sobre o ouvinte pelas fórmulas de que os professores de retórica usam à saciedade: "Quem não sabe? Todo o mundo sabe". O ouvinte aquiesce por vergonha, para não dar a impressão de ignorar o que todos os outros sabem". Sem dúvida, poucos são os que não relutam à exposição pública de sua ignorância. O receio de exibir desconhecimento de causa diante do eleitorado é situação temida. Aos que forem expostos a circunstâncias semelhantes, as probabilidades de que naufraguem em suas pretensões são imensas, ainda que o oponente seja desprovido de qualquer razão mais consistente. É a antiga fórmula de vencer um debate sem ter razão. Aliás, esse expediente é muito comum nas campanhas, quando candidatos se armam de informações por vezes até irrelevantes frente aos interesses do eleitorado, com o fito de realçar uma falsa imagem de sabedoria que de fato o faz crescer diante da concorrência. Se tais expedientes forem manipulados com uma acidez calculada de humor, o melhor efeito será um sensível aumento no grau de persuasão do discurso.

E como disse o grande Cícero, o orador pode muito bem servir-se dos artifícios da ironia para mofar com elegância de interlocutores que a ele venham se opor num torneio qualquer de argumentos. Mas há de se atentar às medidas, pois quem se utiliza do ridículo com excessiva frequência logo alcança a bufonaria. Portanto, em meio a um debate público, deixar cair um grão de chiste na conversação pode ser bom, posto que agrega valor à prosa. Mas o humor deve ser usado com moderação haja vista que, sem reservas, o gracejador carente de elegância correrá o risco de atrair para si o riso que tencionou dirigir a outros. Na Inglaterra dos tempos de Shakespeare a máxima popular de que é rindo que se castigam os costumes ganhou ímpeto. A ela se associou a noção de que o riso deveria desempenhar um papel de exemplo moral diante de circunstâncias contrárias ao bem viver.

Em verdade, a ideia de que o riso era um dos mais severos juízes de más atitudes era uma herança cultural há muito consolidada no Ocidente. E o látego da palavra espirituosa passou a ser amplamente louvado por diferentes gêneros de expressão artística. Entretanto, fazer espírito às expensas alheias não pode ser considerado uma empresa totalmente segura, regra que parece possuir validade universal. Um "defeito na língua", lembra o humanista Castiglione, pode acarretar "castigo no corpo inteiro". De fato, os riscos de uma língua defeituosa sempre foram enormes, e há casos em que motejos afiados receberam o freio moderador do poder político. Por isso, mesmo advertiu o escritor seiscentista Robert Burton, autor do clássico A anatomia da melancolia: gracejar com os poderosos no simples intuito de extrair alguns gramas de diversão acarreta perigos e imprevistos e, para atuar nesse terreno, há de se resguardar com muito juízo e cautela. Como conta o próprio Burton, "O Imperador Tibério reteve um legado do povo de Roma, que seu predecessor Augusto havia pouco tempo o concedera, e, ao perceber que uma figura sussurrava ao ouvido de um cadáver, quis saber por que o fazia; a figura respondeu que desejava que a alma que partia informasse a Augusto que o povo de Roma ainda não fora pago; por causa desse gracejo mordaz, o Imperador ordenou que fosse morto e contasse ele próprio as novidades". Nos dias que correm o campo de expressão do humor é bastante livre e não acarreta tais perigos. Mas a retórica que se serve do humor para expor algumas dimensões do ridículo segue como arma letal em praticamente todas as dimensões da vida pública.

*Professor do Departamento de Ciências Sociais/UEL
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NOTÍCIA

Devido ao período de férias letivas, o jornal Notícia entra em recesso e volta a circular no dia 16 de julho.
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Estudo alerta sobre desvios de postura na idade pré-escolar


A professora Dirce Shizuko (ao centro) com as pesquisadoras Mariana Zingari e Débora Beckner

MIRIAN PERES DA CRUZ

Identificar sinais de alteração postural em crianças na idade pré-escolar foi o foco de pesquisa desenvolvida por pesquisadores do programa de pós-graduação em Ciências da Reabilitação, associado UEL/Unopar, do Departamento de Fisioterapia, do Centro de Ciências da Saúde (CCS). Para o estudo foram avaliadas crianças com idade de 5 e 6 anos, da Rede Municipal de Educação de Londrina. A pesquisa é resultado do projeto intitulado "Detecção precoce de alterações posturais em crianças na idade pré-escolar: diagnóstico e orientações".

Do grupo de 377 crianças que passou pelo Teste de Adams, cujo objetivo é detectar sinais de alteração postural na coluna, 26,3% apresentaram sinais precoces de escoliose, ou seja, desvio lateral, com rotação da coluna vertebral. "É uma angulação pequena, mas muito preocupante, um sinal de que é preciso ficar atento a essa criança", alerta a coordenadora do projeto Dirce Shizuko Fujisawa, professora do Departamento de Fisioterapia. O fato é que a escoliose está entre as mais sérias alterações da coluna vertebral.

A professora também explica que o desvio está relacionado ao crescimento da criança. Já que nessa fase os membros inferiores se desenvolvem de maneira assimétrica, isto é, desigual. Por isso, o problema exige o acompanhamento constante de especialistas. O que levou o grupo de pesquisadores a realizar um trabalho preventivo de orientação e informação junto aos pais, crianças e professores. "A proposta foi orientar com relação aos hábitos posturais das crianças, já que a postura inadequada pode agravar o problema existente", aponta Dirce.

MOBILIÁRIO - Por outro lado, o mobiliário escolar inadequado também chamou atenção do grupo de pesquisadores. Segundo eles, as carteiras escolares são iguais para todas as séries, independente da faixa etária. "O mobiliário é único para todas as crianças, sendo que os menores de 5 e 6 anos permanecem longos períodos sentados, sem apoio para os pés, as pernas balançam o tempo todo", observa a professora Dirce. A saída, segundo ela, pode ser optar pela adaptação do mobiliário, com o objetivo de oferecer mais conforto para o aluno. 

Entre as crianças avaliadas pelo projeto, 236 foram selecionadas e agrupadas de acordo com o índice de massa corporal, ou seja, se tinham peso normal, sobrepeso ou obesidade. Esses escolares foram avaliados por meio da fotogrametria, técnica que permite a detecção de desvios posturais por meio de fotos. Uma diminuição do ângulo da curvatura da coluna lombar foi encontrada no grupo com sobrepeso e obesidade. O que indica a curvatura mais côncava, ou seja, tendência à alteração postural, conhecida como hiperlordose lombar.

Conforme explica outra pesquisadora, Mariana Zingari Camargo, o excesso de peso pode acarretar distúrbios ortopédicos, entre eles as alterações posturais. Como é o caso da diminuição do ângulo da curvatura lombar, problema que foi identificado nas crianças avaliadas durante a pesquisa. "Alterações na postura já estão presentes em crianças de 5 e 6 anos. O fato é preocupante, já que as crianças estão em fase de crescimento. Por isso, é necessário um trabalho de prevenção precoce, tanto em casa como na escola com relação aos hábitos diários das crianças".

"Os pais acompanham o cotidiano das crianças no banho, na troca de roupa. Por isso, eles são aliados na detecção de desvio postural", salienta a pesquisadora Débora Beckner. Segundo ela, a maioria das crianças na faixa etária de 5 e 6 anos permanece longos períodos sentados. "São agravantes que também devem ser avaliados", alerta. Ainda de acordo com Débora, a ausência de dor pode levar ao diagnóstico tardio da alteração postural.

"É preciso aliviar o peso das mochilas"

"A desordem e alteração postural são cada vez mais precoces entre as crianças", aponta a professora Celita Salmaso Trelha, do Departamento de Fisioterapia. A alternativa é aliviar o peso das mochilas. Essa foi a saída encontrada por pais, professores gestores da Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães. Após intervenção direta dos pesquisadores da UEL, a mudança de hábito só trouxe benefícios.

A carga das mochilas foi reduzida de 2,1 para 1,8 quilos em média, com a retirada de objetos desnecessários. Em alguns casos, os pais optaram pela troca do modelo de mochila. Participaram da pesquisa 24 crianças. Ainda de acordo com Celita, na idade pré-escolar (5 e 6 anos), o ideal é que o peso da mochila tenha até 5% do peso da criança. Já para crianças acima dessa faixa etária, a mochila deve ser de até 10% do peso corporal do aluno. "Há casos em que só a própria mochila excede o limite de peso", acrescenta a professora. Os dados dessa pesquisa fazem parte da dissertação de mestrado "O uso da mochila em crianças pré-escolares: uma experiência de pesquisa-ação", de Larissa Bertolini Andreatta.
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Grupo de pesquisa da UEL é referência em doenças autoimunes


O grupo reúne docentes, graduandos, residentes e pós-graduandos de várias áreas

CELSO MATTOS

As doenças autoimunes, como o Mal de Alzheimer, a Esclerose Múltipla e Mal de Parkinson, comprometem seriamente o sistema nervoso e necessitam de atenção dos pacientes e também dos profissionais de saúde. O Ambulatório de Doenças Desmielinizantes e Degenerativas, instalado no Ambulatório de Especialidades do Hospital Universitário (AEHU), na UEL, é referência no tratamento dessas e outras doenças neurológicas.

Coordenado pelo neurologista e professor Damácio Ramón Kaimen Maciel, o Ambulatório iniciou suas atividades em 2003, atendendo pacientes do Paraná e também de outros estados. Dele participam, além de neurologistas, fisioterapeutas, enfermeiros, urologistas, cardiologista, farmacêuticos, entre outros profissionais, devido ao fato de as doenças autoimunes prejudicarem o indivíduo de forma generalizada.

A partir deste atendimento prestado pelo Ambulatório, surgiu o Grupo de Pesquisa em Imunologia Aplicada que, atualmente, é uma referência em doenças autoimunes. O grupo reúne docentes, médicos, residentes e estudantes de mestrado e doutorado. Em abril deste ano, o grupo recebeu o quinto prêmio durante o II Encontro de Investigadores Brasileiros em Neuroimunologia Clínica", realizado em Campinas (SP). O prêmio foi concedido à farmacêutica Sayonara Rangel Oliveira, doutoranda em Ciências da Saúde, no CCS/UEL (ver box).


O neurologista Damácio Ramón: coordenador do Ambulatório e integrante do grupo

De acordo com o professor Damácio Ramón, existem no Paraná dois grandes centros de referência nesta área. "Um deles é o da UEL e o outro da Universidade Federal do Paraná (UFPR), outras cidades com Maringá, Campo Mourão e Guarapuava estão querendo implantar, mas até o momento são apenas esses dois", explicou o neurologista. Ele acrescenta que o destaque do centro se deve em grande parte ao prestígio que a UEL tem em nível nacional e internacional. "Isso sem dúvida abre as portas para o desenvolvimento de pesquisas e dá credibilidade ao trabalho prestado pelo Ambulatório em parceria com o Hospital Universitário".

O professor explica que o trabalho desenvolvido no Ambulatório dá subsídios para a produção de pesquisas na área. "Em 2012, por exemplo, tivemos 31 trabalhos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais, em 2013 foram 20. Ou seja, estamos atendendo a população que necessita deste tratamento e ao mesmo tempo contribuímos para o crescimento da pesquisa na área", diz Damácio Ramon.

Segundo o neurologista, a procura pelo centro deve ser indicada. "O diagnóstico deve vir primeiro de uma unidade primária de saúde e ser, posteriormente, encaminhado para nós", conta o médico, que também é docente do Departamento de Clínica Médica do CCS/HU. Os casos mais frequentes são de Esclerose Múltipla e Esclerose Lateral Amiotrófica, ambas doenças degenerativas e que acometem seriamente os neurônios. Casos de polirradiculoneurites, doença que provoca a perda de mielina e, às vezes, raízes nervosas, também aparecem frequentemente.

ESCLEROSE - O Ambulatório atente atualmente cerca de 300 pacientes com Esclerose Múltipla e, segundo o neurologista Damácio Ramón, não é uma doença tão rara como muitos pensam. "No Brasil, os índices desta patologia variam do norte para o sul porque há um componente relacionado ao clima e ao meio ambiente. Quanto mais perto da linha do Equador é menor a prevalência da doença e quanto mais longe, a incidência é maior. Por exemplo, no Recife a incidência é de 3 por 100 mil habitantes, em Salvador de 4 para 100 mil, já em Porto Alegre é de 25 para 100 mil. Em Londrina esse número é de 14 para 100 mil. Na Argentina temos uma incidência de 30 para 100 mil habitantes", esclarece o professor.

Entretanto, o médico acrescenta que o fator genético é o principal componente da Esclerose Múltipla. "A pessoa tem uma predisposição genética que pode ser estimulada pelo meio ambiente, mas existem outros fatores que podem colaborar para o surgimento da doença como o fumo e o baixo índice de vitamina D. Este último também está relacionado ao clima porque o sol é fonte de vitamina D", informa o neurologista.

Ao contrário do que muitos acreditam, a Esclerose Múltipla não é uma doença que está relacionada com o avanço da idade. "Ela surge por volta dos 18 anos e é raro aparecer depois dos 55 anos", afirma. Segundo ele, a Esclerose Múltipla é uma patologia desmielizante, que destrói as bainhas de mielina que recobrem e isolam as fibras nervosas. "Mas com tratamento e acompanhamento multiprofissional, a doença pode ser controlada", informa o médico.

Estudo sobre hipovitaminose D é premiado em congresso


Sayonara Rangel apresentou trabalho em Campinas e na Dinamarca

A farmacêutica e doutoranda no programa de Ciências da Saúde, da UEL, Sayonara Rangel Oliveira, teve seu trabalho premiado no II Encontro de Investigadores Brasileiros em Neuroimunologia Clínica, realizado em Campinas. Com orientação das professoras Edna Reiche e Andréa Simão, do Departamento de Patologia, Análises Clínicas e Toxicológicas (CCS), ela pesquisa a "Avaliação da correlação entre hipovitaminose D e a escala expandida de incapacidade (EDSS) em pacientes com Esclerose Múltipla: envolvimento do estresse oxidativo", considerado o melhor artigo apresentado no evento.

No ano passado, Sayonara Rangel apresentou trabalho semelhante no Congresso Europeu de Esclerose Múltipla, realizado na Dinamarca, onde seu artigo ficou entre os 10 melhores dos três mil artigos inscritos no evento como incentivo ao jovem pesquisador. "Desde o mestrado estou pesquisando a Esclerose Múltipla, especificamente se o baixo índice de vitamina D está associado ao pior nível de prognóstico e maior severidade da doença. A pesquisa mostrou que a doença é mais grave naqueles pacientes que têm um índice baixo de vitamina D no sangue", explica a estudante.

Este estudo possibilita que o médico não só no diagnóstico, mas também no acompanhamento da paciente possa monitorar esses níveis e se estiver muito baixo é indicado uma suplementação desta vitamina, junto com o tratamento medicamentoso. "É importante ressaltar que esta suplementação não substitui os medicamentos, o que é desaconselhado pela Sociedade Brasileira de Neurologia. É fundamental manter os dois tratamentos que já mostrou sua eficácia na melhora dos sintomas da doença", orienta a doutoranda.

Sayonara Rangel destaca que sua participação nesses congressos tem acrescenta muito em seu currículo. "Na Dinamarca, por exemplo, mantive contato com pesquisadores de vários países que têm estudos nesta área, o que possibilitou trocas de experiências. Lá, encontrei um pós-graduando da França que também pesquisa a hipovitaminose D e o estresse oxidativo o que foi importante no sentido de, no futuro, estabelecer parcerias e ir para a França fazer um doutorado-sanduíche", considera a farmacêutica.

Grupo reúne professores, residentes e pós-graduandos

Referência nacional e internacional, o Grupo de Pesquisa em Imunologia Aplicada é formado pelos docentes Edna Reiche, Andréa Simão, Damácio Ramón Kaimen-Maciel e Helena Morimoto, com os pós-graduandos Ana Paula Kallaur, Sayonara Rangel Oliveira, Wildéia Pareira, Daniela Alfieri, Francieli Delongui e Katerine Zanin. Os residentes em Neurologia Clínica, Paula Pascoal Rodrigues, Lucas Schiavão, Felipe Inácio Ferreira da Silva, Caio Proença, Danilo Macedo Grotti e Karimy Sayure Nogata, além dos graduandos Douglas Rodrigues, Gabriel Costa, Micheli Voltarelli e Milena Meloni.

Prêmios recebidos

2012

O grupo recebeu o prêmio de melhor pôster no 7º Congresso Latino-Americano de Esclerose Múltipla (LACTRIMS 2012), realizado no Rio de Janeiro, com o tema: "Insulin resistance is assocaited with disability in multiple sclerosis".

Ainda no LACTRIMS 2012, o médico Damácio Ramon Kaimen-Maciel recebeu premiação com trabalho realizado em colaboração com pesquisadores de outros serviços de referência, entre eles, o prêmio de melhor trabalho publicado na área da neurologia clínica com o tema "HLA-DRB association in neuromyelitis optica is different from that observed in multiple sclerosis", publicado na revista internacional Multiple Sclerosis.

No mesmo ano, o grupo recebeu o prêmio Aluízio Marques, conferido ao melhor trabalho apresentado no 13º Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla (BCTRIMS), realizado em Florianópolis (SC). O trabalho vencedor foi "Insulin resistance and cardiovascular risk factors are associated with disability among multiple sclerosis patients".

2013

O grupo foi premiado no 14o BCTRMS " Brazilian Committe of Treatment and Research of Multiple Sclerosis - e XIV Congresso Brasileiro de Esclerose Múltipla e Neuromielite Óptica, realizados em Foz do Iguaçu (PR), com o trabalho "Rasch Analysis of the Portuguese Version of the Fatigue Severity Scale in Multiple Sclerosis", que recebeu o prêmio Roberto Melaragno Filho pelo melhor artigo na categoria multidisciplinar.

2014

O grupo recebeu o prêmio de melhor trabalho apresentado no II Encontro de Investigadores Brasileiros em Neuroimunologia Clínica, realizado em Campinas (SP), com o tema "Avaliação da correlação entre hipovitaminose D e a escala expandida de incapacidade (EDSS) em pacientes com Esclerose Múltipla: envolvimento do estresse oxidativo".

Serviço: O Ambulatório de Doenças Desmielinizantes e Degenerativas funciona às segundas-feiras, das 14 às 18 horas, e às terças-feiras, das 8 às 12 horas. O telefone para contato é (43) 3371-5000.
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Projeto envolve universitários em ações de saúde


José Carlos Duarte, coordenador do projeto, que é referência no Paraná

VANESSA TOLENTINO*

O projeto de extensão "Ações voltadas para questões de saúde na região de Londrina realizadas por estudantes do curso de farmácia da UEL e o Conselho Regional de Farmácia Junior", tem o objetivo de promover ações junto à comunidade universitária e externa. O projeto é uma parceria com o Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR), que resultou na criação do CRF-PR Júnior/ UEL.

Segundo o professor José Carlos Duarte, do Departamento de Farmácia da UEL e coordenador do projeto na Universidade, o CRF-PR Júnior visa a integração dos estudantes de graduação com o Conselho e incentiva o desenvolvimento de programas que envolvam os universitários e a comunidade externa. O trabalho na UEL foi viabilizado por meio de um projeto de extensão depois de convite feito pelo CRF-PR e, hoje é referência no Estado em nível de organização e ações desenvolvidas e em andamento.

Em 2013, diversas atividades foram organizadas pelos alunos. Entre elas, a arrecadação de agasalhos para o Lar Anália Franco e campanhas anti-tabagismo e de uso racional de medicamentos, desenvolvidas no Calçadão de Londrina. Além disso, os estudantes participam da organização de eventos voltados para outras áreas. "No final do ano passado, um ciclo de palestras discutiu o uso de defensivos agrícolas e envolveu acadêmicos do Departamento de Agronomia", comenta o professor.

O CRF-PR Júnior existe em outras universidades do Estado e no dia 9 de maio foi realizado em Curitiba, o 1º Encontro Estadual dos Estudantes de Farmácia do CRF-PR Júnior. De acordo com Duarte, "o Encontro promoveu a troca de ideias com outras instituições e com isso foi possível perceber o interesse nos estudantes em trabalhar junto à comunidade levando informações relacionadas à saúde".

O projeto tem participação voluntária e os estudantes recebem ajuda de professores consultores e colaboradores. Para Duarte, o trabalho dos estudantes "é uma forma deles contribuírem com a comunidade, retribuindo o que recebem na Universidade".

Outras atividades voltadas para os profissionais em atuação são desenvolvidas pelo projeto de extensão "Orientação e promoção de ações relacionadas ao mercado de trabalho para farmacêuticos", que também é coordenado pelo professor Duarte. "O CRF-PR Júnior ajuda na organização e promoção de eventos voltados a formandos e egressos do curso, trazendo palestrantes de outras áreas onde o farmacêutico pode atuar", diz o professor.

*Estagiária do curso de Jornalismo da UEL, no HU
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Feira de ideia vai estimular processos inovadores

A Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL está com as inscrições para a V Feira da Ideia e Inovação, que será realizada nos dias 2 e 3 de outubro, no Campus Universitário. A feira é direcionada a professores, estudantes, Agentes Universitários, inventores independentes e membros de empresas da Incubadora Internacional (Intuel). As inscrições podem ser feitas até 16 de junho.

Realizada pela Aintec em parceria com a Embrapa-Soja, Serviço Nacional da Indústria (Senai), Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC- PR) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a Feira é uma mostra de empreendedorismo e inovação que tem o objetivo de valorizar e estimular a produção de produtos e processos inovadores.

Para os estudantes que queiram participar, as exigências mínimas para se inscrever são estar regulamente matriculados. Os projetos deverão apresentar, pelo menos, um professor, pesquisador ou Agente Universitário da instituição educacional. Um mesmo técnico poderá supervisionar mais de um projeto, porém, um mesmo estudante não poderá inscrever mais de um protótipo.

"Esse ano, estamos ampliando as fronteiras da Feira da Ideia e Inovação, criando um ambiente que estimule o empreendedorismo inovador e o desenvolvimento de novos projetos tecnológicos. Por isso, serão cinco instituições que vão compor a feira, com projetos capazes de promover o desenvolvimento de nossa região", explica Edson Miura, diretor da Aintec.

Os critérios de elegibilidade para os trabalhos inscritos são originalidade, viabilidade tecnológica e mercadológica, importância do problema solucionado ou do impacto obtido, em termos econômicos, sociais e ambientais e abrangência geográfica. Trabalhos já premiados em outras Feiras não poderão concorrer novamente. Serão selecionados de 12 a 14 protótipos.

Os trabalhos deverão ser apresentados por meio de protótipos, ou seja, um modelo original (ou situação de ensaio), incluindo todas as características técnicas e desempenhos do novo produto ou processo.

PREMIAÇÃO - O prêmio inicial para os três primeiros colocados será a pré-incubação na Intuel, com seis meses de gratuidade para o desenvolvimento do seu negócio. Se a equipe obtiver uma avaliação positiva durante esse semestre ela estará automaticamente integrada ao processo de incubação. "Além disso, nossa equipe está trabalhando para buscar patrocinadores e apoiadores que poderão ampliar o rol de premiação dos projetos", explica Edson Miura. Para se inscrever acesse o link: www.jotformz.com/form/41403135151641.
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Acontece

Prêmio FINEP 2014
Estão abertas até 7 de agosto as inscrições para a edição 2014 do Prêmio Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. Este ano, a Finep vai disponibilizar R$ 8 milhões para os primeiros colocados regionais. As categorias contempladas pelo Prêmio são: micro e pequena empresa, média empresa, grande empresa (na etapa nacional), instituição de ciência e tecnologia, tecnologia social, inventor inovador, inovação sustentável e tecnologia assistiva (na etapa nacional). Depois de inscritos, os trabalhos passam por uma pré-qualificação, que consiste em uma análise preliminar de aspectos formais: preenchimento do formulário de inscrição, atendimento ao perfil, condições de participação e categorias adequadas, conforme o regulamento. Em seguida, os aprovados serão avaliados por comitês compostos por especialistas, representantes da Finep, de instituições inovadoras e do setor empresarial, em um julgamento regional. Os vencedores de cada região serão premiados em cerimônia a ser realizada no Rio de Janeiro. Virá depois o julgamento nacional, com apresentação presencial dos concorrentes para as categorias Micro e Pequena Empresa, Média Empresa, Instituição de Ciência e Tecnologia, e Tecnologia Social. Os vencedores nacionais receberão o prêmio em solenidade no Palácio do Planalto. As inscrições podem ser feitas no site da Finep, mediante cadastro. O endereço é http://premio.finep.gov.br/

Inscrições no EAIC
Estão abertas as inscrições para a edição 2014 do EAIC " Encontro Anual de Iniciação Científica. Trata-se de um encontro de caráter multidisciplinar, com ênfase em ciência, tecnologia e inovação, e na formação de estudantes pesquisadores, que será realizado de 1o. a 3 de outubro, na UEL, e que deve reunir 3.500 participantes. Além da UEL, haverá participantes da UEM, UEPG, Unioeste, Unicentro, UENP e Unespar. A participação é obrigatória para alunos bolsistas, cuja vigência encerra no próximo dia 31 de julho, e alunos bolsistas da Fundação Araucária, cuja bolsa seja vinculada à pesquisa e tenha vigência até setembro deste ano. As inscrições podem ser feitas no site do evento: www.uel.br/eaic2014. A Comissão Organizadora está propondo a campanha "Hospedagem Solidária" para acomodar parte dos alunos, estimulando a integração, a troca de informações e reduzindo os custos dos participantes. Informações sobre a campanha podem ser obtidas pelo e-mail eaic@uel.br ou no site do evento.

História, Política e Ética
Estão abertas as inscrições para o I Fórum da Profissionalização Docente - História, Política e Éticas, que será realizado nos dias 29 e 30 de setembro, na UEL. O fórum pretende criar um espaço inovador para discutir a formação de agentes envolvidos nas práticas de ensinar e aprender línguas no contexto atual; extrapolar o exame de aspectos de tradição e teóricos e tratar da formação nos atuais programas formadores. Qualquer modalidade exige a inscrição no Fórum e pagamento da taxas. Os valores são diferenciados entre estudantes de graduação e pós, e entre professores do ensino básico e superior. Inscrições realizadas até 28 de agosto têm desconto. O evento é uma realização UEL/UnB, com apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem da UEL (PPGEL), Laboratório de Línguas e Itedes. Outras informações podem ser obtidas no endereço: www.uel.br/eventos/forumdocente/ ou pelo e-mail forumdocente2014@gmail.com.

Bioquímica e Biotecnologia
Estão abertas as inscrições para o IV Simpósio de Bioquímica e Biotecnologia da UEL que será realizado de 26 a 29 de agosto, no Hotel Sumatra. O evento terá como tema "Biotecnologia a Serviço da Vida" abrangendo dois eixos principais: Saúde e Alimentos. A aplicação da Biotecnologia nestas duas áreas vem contribuindo significativamente para a sobrevivência humana, com o avanço na produção de alimentos, diagnósticos de doenças hereditárias ou não, produção de hormônios, e ainda em seu início, a terapia gênica. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (43) 3371-4812 ou pelos e-mails: simbbtec.duvidas@gmail.com e simbbtec.trabalhos@gmail.com. As inscrições podem ser feitas pelo endereço: www.uel.br/eventos/simbbtec/pages/inscricoes.php.

Pessoa Idosa
Estão abertas as inscrições para o curso técnico "Cuidados com a pessoa idosa", ofertado pelo Colégio de Aplicação da UEL. O curso elenca conhecimentos teórico-práticos necessários para a qualificação no cuidado com idosos no lar, em instituições de longa permanência, clínicas especializadas, em momentos de recreação, entre outras situações. As aulas têm início no dia 30 de julho. O curso se justifica pela proporção cada vez maior de pessoas idosas e a consequente necessidade de serviços diferenciados, para atender a terceira idade. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de junho, das 8 às 12 horas e das 14 às 20 horas, na secretaria do colégio, na rua Piauí, nº 720, centro de Londrina. Para se inscrever, são necessários os originais e cópias de RG, CPF, histórico escolar (Ensino Fundamental e Médio) e comprovante de renda dos membros da família que residem na mesma casa.
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Redução da mortalidade materna ainda é um desafio


A enfermeira Thelma Malagutti Sodré (em pé), durante mesa-redonda sobre redução da mortalidade materna

VANESSA TOLENTINO*

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a morte materna diz respeito à morte da mulher durante a gestação ou até 42 dias após o período gestacional. É causada por fatores relacionados ou agravados pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela. O problema é tão preocupante que melhorar a saúde da gestante é um dos oito objetivos do milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, que deve ser atingido pelos países até 2015.

O Brasil tem avançado consideravelmente. A taxa de mortalidade caiu de 120 mães por 100 mil nascidos vivos, em 1990, para 69 mães em 2013. No entanto, esse número ainda é alto. O Estado do Paraná também obteve uma queda considerável nesta taxa, passando de 73 em 2009 para 34 em 2013, porém, a meta ideal ainda está longe de ser atingida.

Segundo a enfermeira obstetra, Thelma Malagutti Sodré, coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher, da UEL, as causas da morte materna são diversas. Entre elas, a hemorragia, a pré-eclâmpsia, a eclâmpsia e as infecções puerperais e urinárias. No entanto, no último ano, 54,9% dos óbitos no Paraná poderiam ser evitáveis. "Em 2013, o Paraná registrou 13 casos de morte materna por hemorragia pós-parto, que é possível intervir e tirar a mulher do quadro hemorrágico, mas ainda assim elas estão morrendo", explica a enfermeira.

O Paraná possui comitês de Prevenção da Mortalidade Materna em todas as regionais de saúde do Estado. O trabalho dos comitês envolve a investigação de todas as mortes de mulheres em idade reprodutiva, e as que tiverem relação com a gestação são consideradas morte materna.

De acordo com Thelma Sodré, que também faz parte do Comitê de Prevenção de Mortalidade Materna, em 2005, após a investigação das causas dos óbitos naquele ano, a conclusão foi de que 29% da responsabilidade das mortes era da assistência da equipe de saúde e 26% da assistência hospitalar. "A assistência da equipe e da instituição, que não oferece equipamento e medicação adequada, são dois dos principais fatores que colaboram para a morte materna", esclarece a enfermeira.

Outro número revelado pelos comitês foi o de medidas de prevenção. Com 33,4%, a melhor forma de prevenção é o pré-natal e com 27%, a atenção hospitalar. Segundo Thelma Sodré, o pré-natal, quando eficaz, faz o diagnóstico da patologia, trata a gestante corretamente e se necessário, encaminha para um serviço de referência de alto risco. Quando o pré-natal não é adequado, a gestante passa a ser tratada de uma forma errada e a complicação pode se manifestar quando ela é internada. "O perfil das gestantes que morrem no Paraná é de mulheres que fazem o acompanhamento pré-natal corretamente, mas quando ela vai para o hospital e apresenta uma complicação, como uma hipertensão ou uma hemorragia, o serviço não dá conta de atendê-la adequadamente", lamenta a enfermeira.

O dia 28 de maio foi escolhido como o Dia Internacional de Ação pela Saúde das Mulheres. No Brasil, este é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, o que motivou a realização da 2ª Mesa-redonda pela Redução da Mortalidade Materna, que aconteceu no Anfiteatro do Hospital Universitário de Londrina (HU) no último dia 29. O evento teve a participação de docentes, estudantes e profissionais de Enfermagem, Psicologia, Medicina, Farmácia, Educação Física, Nutrição e de profissionais do Movimento "Nós Podemos Londrina", entre outros.

Organizado pela Residência Multiprofissional em Saúde da Mulher da UEL, com o apoio do Movimento "Nós Podemos Londrina", o evento debateu as ações multiprofissionais e interdisciplinares que podem ser realizadas para melhorar a qualidade do cuidado à saúde da mulher, e assim colaborar com a prevenção da morte materna. "Alguns cursos da área da saúde não têm esse assunto abordado na grade curricular, mesmo sendo importantíssimo para colaborar com a saúde da mulher. Preencher a declaração de óbito, por exemplo, de maneira correta é essencial para a investigação realizada pelos comitês, e muitas vezes, não aparece na declaração que a mulher estava grávida", explica Thelma Malagutti.

*Estagiária do curso de Jornalismo da UEL, no HU
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EDUEL

PRATELEIRA

EDUCAÇÃO, ESCOLA E DIVERSIDADE NO MEIO RURAL
Maria Regina Clivati Capelo
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Preço: 35,00

Neste livro, a autora toma como objetivo a diversidade étnico-cultural da sociedade paranaense a partir da escola rural. De uma só tacada, a pesquisa explora dois aspectos da sociedade pouco estudados no Paraná: a emergência das escolas rurais e a diversidade étnico-cultural da população no campo.

IDENTIDADES REGIONAIS: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia
Ricardo Luiz de Souza
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Preço: 35,00

São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia são Estados que tiveram e tem presença marcante no imaginário nacional, a partir da construção da imagem de seus respectivos habitantes, em um processo que mistura imaginário e realidade. Trata-se de estudo inovador, por abarcar em conjunto e a partir de uma análise comparativa como tal construção se deu, sem, contudo, deixar de lado a especificidade do processo referente a cada Estado.

CINZAS DO PASSADO: Cultura material, riqueza e escravidão no Vale do Paraopeba/MG (1831/1914)
Cláudia Eliane Parreiras Marques Martinez
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Preço: 45,00

Este livro convida o leitor a acompanhar um vigoroso debate entre os historiadores da sociedade escravista mineira em torno da suposta decadência econômica da região aurífera ao final do século XVIII. Estariam aí as causas da futura dispersão econômica da região, o "apego" à mão de obra cativa e as dificuldades de crescimento e modernização vividas já na última década do século XIX" Durante todo o tempo, o leitor se vê diante de um quadro comparativo amplo em que o estudo de caso dialoga com os resultados consolidados de pesquisas sobre outras Províncias. Trata-se ainda de uma narrativa clara e estimulante, que, certamente, interessará não só a especialistas, mas também a um amplo público.

AS RAZÕES DA VOZ: entrevistas com protagonistas da poesia sonora do século XX
Enzo Minarelli, Frederico Fernandes
EDUEL 
Preço: R$ 45,00

Em "Voz, Futuro da Arte" Frederico Fernandes coloca que a obra "As Razões da Voz" "(...) traz uma significativa mostra do pensamento sobre a poesia experimental ao longo do século XX e da primeira década do século XXI. Trata-se, basicamente, de uma coletânea de entrevistas realizadas por Enzo Minarelli com poetas-performes que se conhecem de círculos restritos de festivais poéticos e apresentações comuns ao cenário europeu e norte-americano, mesmo em que pese o fato de uma delas ter sido realizada no Festival Internacional de Teatro de Londrina, o Filo, em 2010.

ARQUIVOLOGIA: saberes docentes e discentes
Rosane S. Alvares Lunardelli; Nelma Camêlo de Araujo; Richele Grenge Vignoli
EDUEL 
Preço: R$ 35,00

Os artigos reunidos neste livro, ao apresentarem fundamentos que sustentam a Arquivologia, têm como fio condutor temas relacionados ao campo da atuação dos arquivistas, ou, à práxis, arquivística, em seus variados contextos. Esta publicação tem por objetivo, além de apresentar o produto dos estudos realizados, contribuir para a criação de novos conhecimentos.

Estes e outros títulos podem ser adquiridos na Livraria EDUEL.
Mais informações, pelo telefone 3371-4691. Ou pelo e-mail - livraria-uel@uel.br

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