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23/04/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS (23 de abril de 2014)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

www.folhadelondrina.com.br

Estudos Contábeis

Estão abertas até o dia 12 de maio as inscrições para a 11ª Jornada Acadêmica de Estudos Contábeis, promovida pelo Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os interessados em apresentar trabalhos devem enviá-los até o dia 22 de abril e no dia 12 de maio será divulgada a relação dos artigos selecionados. A jornada será realizada de 19 a 21 de maio, no anfiteatro do Cesa, no campus universitário. Informações no www.uel.br/eventos/jornadaestudoscontabeis

Músicos

Estão abertas até o dia 30 de abril as inscrições para músicos interessados em participar do edital de chamamento público que vai constituir um banco de pessoal capacitado para participar de apresentações da Orquestra Sinfônica da UEL. A Osuel vai selecionar músicos nas várias especialidades cordas, madeiras, metais e percussão. O chamamento busca músicos que executem violino, viola, violoncelo e contrabaixo. Clarinete e fagote; trompete, trombone, trompa e tuba, além de tímpanos e percussão. Informações no https://www.sistemasweb.uel.br/index.php?contents=system/lic/lic_cham_pub_mat.php&p_ano_licitacao =2014&p_cod_local=1&p_tip_licitacao=96&p_num_licitacao=1 .

Desenho animado para entreter e aprender

Projeto que ensina valores como respeito e amizade servirá de ferramenta para professores municipais e profissionais que lidam com crianças

Quando o assunto é o comportamento das crianças em sala de aula, a teoria pode ser muito diferente da prática. Não é preciso se aprofundar no tema para saber que os professores, principalmente da rede pública de ensino, enfrentam cotidianamente um desafio que vai além da educação.

São eles que, quando a porta da sala se fecha, devem manter a ordem no ambiente; e mais do que isso, repassar valores como respeito, amizade, a paz e o amor. São eles também que medeiam os conflitos entre os alunos, seja físico ou verbal.

"Em uma situação dessa, a gente conversa com a criança e temos a sensação de que ela entendeu a lição. Nós, professores, trocamos experiências e fazemos pesquisa para atuar em determinadas situações, mas acredito que para o aluno a compreensão pode ser facilitada através de outros métodos", comenta a professora Suzana Aparecida Torres, que atua no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do Vista Bela, na zona norte. Ela faz uso de livros e músicas para estimular a boa educação entre os alunos.

Despertada por essa necessidade, Suzana se inscreveu em um curso ofertado pelo Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento da Universidade Estadual de Londrina (UEL), financiado pelo Ministério da Educação (MEC) e apoiado pela Secretaria Municipal de Educação.

Intitulado "Desenhos Animados Educativos no Desenvolvimento de Comportamento Pró-Social em Crianças", o curso integra o projeto "Escola de Valores, a Primeira Escola", que desenvolve outras ações como o programa Galera de Deus, que atende crianças na zona leste.

Coordenado pela psicóloga Maria Luiza Marinho Casanova, o curso, que segue até novembro com 55 professores de 15 escolas municipais, tem o objetivo de dar instrumentos para ensinar um comportamento que a criança ainda não tem.

"Os professores sabem muito da educação, mas precisam de informação sobre o comportamento infantil. Eles sabem o que fazer, mas não como proceder."

Por meio de 20 desenhos animados, com duração de dois minutos cada, a criança é estimulada a perceber o comportamento errado. Nessa hora, faz-se necessário o preparo dos professores para reforçar o assunto em sala de aula. O curso também faz uso de livros didáticos elaborados por psicólogos.

Conceito

Segundo Maria Luiza, o resultado é rápido porque "as crianças estão preparadas para aprender. Desde muito pequenas, elas já prestam atenção em vídeos e desenhos."

Com situações semelhantes ao dia a dia dos estudantes, os vídeos ajudam as crianças a despertar o próprio conceito sobre o que estão vendo. "O fato delas conseguirem se colocar no lugar do outro já é um começo para que elas mesmas estabeleçam regras de convivência. Isso ajuda a professora organizar as regras em sala de aula e o controle pelo grupo", aponta.

Os conteúdos são didáticos e direcionados para valores básicos como respeito aos amigos, às diferenças e hábitos de convivência social. "Se a criança não respeita os colegas e não se trabalha isso agora, é fácil imaginar que no futuro ela poderá chegar até a cometer atos de violência. A desobediência crônica é precursor do comportamento delinquente. Alguns estudos mostram que adolescentes e adultos com transgressões às leis e regras legais foram crianças que não aprenderam a seguir regras, a escutar o adulto."

'É uma forma de prevenção à violência'

De acordo com a psicóloga Maria Luiza Casanova, a punição não ensina o bom comportamento. Segundo ela, o projeto foi criado justamente para criar um diálogo entre duas áreas complementares: a Educação e a Psicologia.

"Sou professora na UEL desde 1992 e em nossa clínica começamos a perceber que muitas situações não teriam ocorrido se tivéssemos feito uma prevenção. Existem muitos autores da área de Psicologia infantil que reforçam não ser possível ter êxito em todos os tratamentos, ao contrário da prevenção", salienta.

Com a repercussão que o curso vem revelando entre educadores, a proposta de Maria Luiza é ampliar o acesso ao material. Ela espera que os resultados dessa experiência produzam importantes informações para que professores de outras localidades também possam ser atendidos.

"Trabalhamos com um número grande de alunos em sala de aula e, às vezes, os conflitos fogem um pouco do controle. Só de saber que existe um material específico para trabalhar esses temas, nós professores já nos sentimos acolhidos. Sinto muito a falta de ferramentas lúdicas que despertem a atenção das crianças e sejam concretas na divulgação de valores como o amor, o respeito e a amizade. Com o vídeo, as crianças assimilam e se identificam mais rapidamente", ressalta a pedagoga e mestre em Educação, Aline Guilherme Maciel, colaboradora no projeto Escola de Valores, a Primeira Escola.

Para a gerente de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação, Ludmila Dimitrovicht de Medeiros, os recursos (desenhos e livros) são muito bons. "É uma forma de prevenção à violência nas escolas, mas para ser eficaz os professores devem estar capacitados para reforçar e complementar o conteúdo", observa.

Desenhos foram traduzidos

Todo o material utilizado no curso foi desenvolvido pela professora Marie Leiner, da Texas Tech University Health Sciences Center, Estados Unidos. Os desenhos foram utilizados em escolas de cidades que fazem fronteira com o México e os resultados geraram uma série de prêmios.

O método é direcionado para crianças a partir de três anos, mas nos Estados Unidos os resultados foram positivos até com adolescentes. Em 2010, Maria Luiza teve contato com Marie, através do pós-doutorado na área de Psicologia Clínica, concluído na Universidade de São Paulo (USP).

"Pude conhecer o material e traduzi-los. Em 2011, apliquei o conteúdo na Escola Municipal Professor Carlos Zewe Coimbra, aqui em Londrina, e houve um grande impacto nas crianças. Elas percebiam, por exemplo, as emoções de quem havido sofrido uma agressão", conta a coordenadora.

Em 2013, o MEC abriu um edital e o projeto foi aprovado. Os recursos de R$ 50 mil são aplicados entre os estagiários bolsistas do curso de Psicologia da UEL, impressão dos livros, cópia dos DVDs, materiais para apresentação do curso e custos para a vinda da professora Marie Leiner em novembro.

Apesar de o curso ter iniciado em março para os professores da rede municipal, a comunidade em geral (profissionais que trabalham com crianças e pré-adolescentes) poderá participar em duas datas: 16 de agosto e 1 de novembro, no Shopping Com-Tour. As inscrições são gratuitas e limitadas e, seguem até o dia 31 de maio. (M.O.)

Serviço:

Mais informações pelo site www.uel.br/eventos/desenhos animados ou pelo fone: (43) 3371-4227.

Micaela Orikasa Reportagem Local

www.jornaldelondrina.com.br

Neusi Berbel expõe na Biblioteca Central

A artista plástica Neusi Berbel mostra seu trabalho na mostra individual Retratos da natureza III, em cartaz no Espaço de Exposições da Biblioteca Central da UEL (campus universitário) até o dia 5. A biblioteca funciona de segunda a sexta das 7h30 às 22h30, e sábados das 8h às 17h. Visitação gratuita.

Mestrado em Ciências Sociais

Estão abertas as inscrições para o curso de mestrado do programa de pós-graduação em Ciências Social da Universidade Estadual de Londrina. Vão ser oferecidas até 28 vagas para alunos regulares, distribuídas nas quatro linhas de pesquisa: Estado, Organismos Internacionais, Trabalho e Desenvolvimento; Ensino de Sociologia; Identidades, Memória, Relações Étnico-Raciais e Religiosidades; e Movimentos Sociais, Territorialidades e Alteridades. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas no site www.uel.br/pos/ppgsoc/portal. Mais informações pelo telefone (43) 3371-4624, da Secretaria de Pós-Graduação do CCH/UEL.

Instrumentistas de Londrina realizam rodas para celebrar o Dia do Choro

Há 117 anos nascia o gênio que revolucionou a música brasileira. Músicos, musicólogos e amantes da música podem discordar em várias coisas, mas, se há um nome acima das preferências pessoais, é Pixinguinha. Com sua flauta, deu ao choro uma forma musical definitiva que resiste até hoje, Dia Nacional do Choro. Nesta semana, três eventos serão realizados para comemorar a data em Londrina.

Os chorões da cidade se reúnem hoje no Bar do Paulista, amanhã no Bar Brasil e sexta-feira no Bar Madalena. ?São bares com cara de choro. No Paulista e no Madalena, o choro já é tradicional. No Bar Brasil, ainda é novidade, mas deu muito certo?, explica o músico da nova geração de chorões, Osório Perez. Na roda de amanhã, a Kinoarte vai exibir curtas metragens sobre choro.

Criado a partir da mistura de elementos das danças de salão europeias e da música africana, o chorinho nasceu no Rio de Janeiro, no início do século 19, tendo como precursores Ernesto Nazareth, Antônio Calado e Chiquinha Gonzaga. Só ganhou forma, no entanto, na primeira década do século 20. ?Foi quando Pixinguinha passou a compor vários ritmos e a consolidar a linguagem do choro. Ele deu formato ao choro?, conta o instrumentista Roberto Souza.

Esse gênero musical tão autenticamente brasileiro tem tradição em Londrina. Ali pelos anos 1940 ou 1950, a primeira geração de chorões locais já se reunia munida de violões, pandeiros e cavaquinhos. ?Por muito tempo, o choro foi feito de forma muito artesanal. O que impulsionou o choro em Londrina foi o curso de música da UEL?, conta Souza.

Criado em 1993, o curso da Universidade Estadual de Londrina passou a formar músicos. ?A presença desses profissionais na cidade culminou com o surgimento de festivais musicais que integraram as diferentes gerações de choro em Londrina?, lembra Roberto. ?Hoje, tem muito mais gente interessada em choro na cidade?.

Para Perez, as características geográficas de Londrina também contribuíram para a tradição do choro. ?A cidade não é tão grande, é fácil reunir as pessoas num mesmo lugar para fazer música?, explica.

Para ele, o choro resiste ao tempo com tanta força graças a essa possibilidade de ser feito em qualquer lugar. ?Acontece muito de o músico acabar exercendo outra profissão. Nas rodas de choro, ele pode continuar desenvolvendo a musicalidade?, pondera.

Oficinas

Para transmitir a linguagem do choro, que só se aprende mesmo com os chorões, oficinas gratuitas são realizadas por músicos de Londrina há quase três anos. ?Às vezes, a pessoa vai numa roda de choro e tem vontade de tocar, mas a roda acaba sendo intimidadora. A oficina quebra esse paradigma?, explica Osório Perez.

A primeira turma começou em 2011 com duas ou três pessoas. Hoje, segundo Osório, já são 13 participantes. O grupo se reúne todas as quartas-feiras à noite, em locais variados. ?A gente acaba marcando a cada dia no quintal de uma pessoa diferente?, conta.

Segundo ele, mesmo quem não toca nenhum instrumento pode participar. ?A pessoa começa com um ovinho ou um ganzá, que são instrumentos bem fáceis, para ir aprendendo o ritmo?, explica o músico.

Serviço:

Rodas de Choro em Londrina ? Hoje (23): Bar do Paulista (R. Amador Bueno, esquina com Jorge Velho). Amanhã (24): Bar Brasil (R. Hugo Cabral, esquina com Piauí). Sexta (25): Bar Madalena (R. Belo Horizonte, 219). As rodas ocorrem sempre às 20h. Oficinas de choro: informações com Osório Perez pelo telefone 3323-0036.

Juliana Gonçalves


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