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22/04/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (22-4-2014 - Terça-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Temporada de violões

Músicos vencedores em concursos nacionais e internacionais participam da 1a Mostra de Violão, que começa hoje e prossegue até sexta-feira em Londrina

Um dos mais importantes músicos brasileiros se apresentará na próxima sexta-feira em Londrina. Consagrado no exterior, o paulista de Jundiaí Fábio Zanon vem encerrar a 1ª Mostra de Violão, que começa hoje dentro da "Série Palcos Musicais", projeto voltado para a música de câmara que tem movimentado a cidade desde o ano passado.

Serão cinco recitais com violonistas vencedores em diversos concursos nacionais e internacionais. Além de Zanon, participam do evento os violonistas Yuri Marqueze, Vitor Noah, Bruno Madeira e Eric Dalles, todos premiados no VI Concurso Internacional de Violão J. S. Bach, Edição Latino-Americana, promovido pela Fundação Herman Hauser.

Eles vão integrar a delegação latino-americana de violão que disputará, em agosto de 2014, a grande final mundial do concurso, em Reisbach, na Alemanha.

Os shows da 1ª Mostra de Violão ocorrerão no Centro Cultural Sesi/AML e no Teatro Crystal. Os ingressos estão à venda no Café Royal Londrina, ao lado do hotel Crystal Palace.

Radicado em Cambé

O capixaba, radicado em Cambé (PR), Yuri Marqueze, abre a programação hoje, às 20h, no Centro Cultural Sesi/AML, com entrada gratuita. O repertório traz composições de Manuel de Falla ("Omaggio per le Tombeau de Debussy"), Manuel M. Ponce ("Thème Varié et Finale"), Heitor Villa-Lobos ("Estudo nº 8"), Leo Brouwer ("Sonata"), José Vieira Brandão ("Mosaico nº 1"), além de cinco peças latino-americanas.

Nascido em Vitória (ES), Yuri formou-se em Música pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e lecionou no Conservatório Regional de Coimbra, em Portugal. Aos 24 anos, vem se projetando no cenário nacional. Foi vencedor do VII CMVL-FITO (Osasco), obteve o segundo lugar no XVI Musicalis (SP) e no VII Concurso da BRAVIO (DF) ; e o terceiro lugar no III Concurso MASP (SP) e no 6º Concurso Internacional J. S. Bach (SP).

Dalles

Amanhã, quem se apresenta nos mesmos horário e local é o carioca Eric Dalles, também de 24 anos. Ele fez parte do Quarteto de Cordas Dedilhadas da UniRio, grupo que adaptava choros, sambas e outros gêneros populares em arranjos esmerados. No ano passado, apresentou-se como solista na Série Violões da Associação de Violão do Rio de Janeiro (Av-Rio) e na Série UniRio Musical.

Noah

Para quinta-feira foram programados dois concertos, também gratuitos: às 12h com o goianiense Vitor Noah e às 20h com o catarinense Bruno Madeira, ambos no Centro Cultural Sesi/AML. Noah vem conquistando prestígio na seara erudita desde que ganhou o prêmio de revelação, em 2008, no concurso Jovens Talentos, da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás.

De lá para cá, vem acumulando títulos pelo País: 1º lugar no XIX Concurso de Violão Souza Lima (SP); 1º lugar no Concurso de Violão do MASP 2012 - Homenagem a Henrique Pinto; 1º lugar no VII Concurso da Bravio; e 2º lugar no Concurso Internacional J. S. Bach, promovido pela Fundação Hermann Hauser. Atualmente é bacharel em violão na Universidade Federal de Goiás, sob orientação do profº. Dr. Eduardo Meirinhos.

Madeira

Bruno Madeira é outro jovem violonista que vem ganhando destaque como solista, professor e pesquisador. Doutorando em Música pela Universidade Estadual de Campinas, ele se apresentou em importantes séries violonísticas e salas de concerto no Brasil. Em 2012 foi o vencedor do I Concurso Internacional de Violonistas do Conservatório de Tatuí e em 2013 obteve também o primeiro lugar no VI Concurso Internacional de Violão J. S. Bach.

SERVIÇO

Série Projetos Musicais – 1º Mostra de Violão

Quando - De hoje a sexta-feira (dia 25)

Onde - Centro Cultural Sesi/AML (R. Piauí, 130, em frente à Concha Acústica) e Teatro Crystal (R. Quintino Bocaiúva, 15)

Nelson Sato - Reportagem Local

Economia Solidária

A Incubadora Tecnológica de Empreendimentos Solidários (Intes) está com inscrições abertas até o dia 4 de maio para o 8º Seminário de Economia Solidária e para o 7º Seminário do Programa Municipal de Economia Solidária. Os eventos serão realizados de 5 a 7 de maio, no Anfiteatro do Cesa. Informações no http://www.uel.br/eventos/economiasolidaria/pages/programacao.php ou pelo fone (43) 3371-5867.

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Locomotiva centenária agora pode ser visitada no Museu Histórico

Restaurada, Baldwin 840, fabricada em 1910, agora está em exposição no pátio do museu histórico. Máquina é semelhante aos trens que circularam na região na década de 1930

A última viagem certamente foi a mais longa que a locomotiva Baldwin 840 fez. Entre a partida da cidade paulista de Jundiaí e a chegada ao seu destino – o Museu Histórico Padre Carlos Weiss – foram aproximadamente 15 anos. Período pequeno, se considerados os 104 anos de existência da máquina, mas uma grande espera para o patrimônio histórico da cidade.

“Foi uma longa história, mas uma história com final feliz”, comemorou a diretora do museu, Regina Alegro, ao receber a entrega da locomotiva a vapor, no último dia 11. A Maria-Fumaça, que pertenceu à extinta Companhia Douradense de Estradas de Ferro (CDEF), ficou exposta em Jundiaí por quase 30 anos até ser doada para a Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 1999.

Restauração

Depois de dez anos no campus, em 2009, a máquina fabricada em 1910 foi levada para o antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), onde aguardou pela restauração até poucas semanas atrás. Agora, faz parte do acervo permanente do Museu Histórico e estará aberta à visitação a partir de amanhã.

Apesar de nunca ter passado pelos trilhos de Londrina enquanto estava ativa, essa locomotiva é semelhante àquelas que circulavam na região nos anos 1930. A importância desse exemplar para o patrimônio histórico da cidade é, segundo Regina, imensurável. “A ferrovia foi fundamental para o desenvolvimento de Londrina e está totalmente associada à história da cidade”, afirma.

Estratégia

Regina lembra que a ferrovia era parte da estratégia da Companhia de Terras Norte do Paraná. “Eles queriam facilitar a locomoção e a locomotiva era símbolo de modernidade. Um ano após a fundação de Londrina, a locomotiva já passava por aqui”, conta.

O exemplar agora instalado no pátio do museu faz parte do patrimônio ferroviário brasileiro. “É peça rara. Não temos muitas locomotivas como esta em condições de restauro. Deve haver meia dúzia no país”, ressalta Regina. A locomotiva está acoplada ao próprio tender – carro de carga para transportar lenha ou água – e a dois vagões restaurados em 2012.

Sobrevida

Por sorte, depois de tantos anos sem qualquer manutenção, a locomotiva doada à UEL teve condições de ser restaurada. O ferro ainda estava bastante íntegro e, graças ao tratamento feito, a máquina ganhou uma boa sobrevida.

De acordo com o empresário contratado para a restauração, Willian Capello, a locomotiva a vapor passou por serviços de funilaria e jateamento abrasivo, para remover a ferrugem e estabilizar o processo de corrosão, evitando a deterioração. Em seguida foi aplicado um produto selante e o acabamento final em poliuretano. “Vai durar muitos anos ainda”, garante.

Para Capello, o processo de restauro da Maria-Fumaça foi mais uma contribuição afetiva do que um trabalho. “Estamos acostumados a restaurar usinas, indústrias. O retorno financeiro do restauro da locomotiva era muito pequeno. Fiz de coração”, conta. A relação emocional com a tarefa assumida, segundo ele, foi por causa de uma relação familiar. “Meu avô ajudou a construir a marcenaria do museu. Quis dar minha contribuição também”, explicou. O valor total do restauro foi de R$ 140 mil.

Serviço: O Museu Histórico Padre Carlos Weiss (R. Benjamin Constant, 900) fica aberto de terça a sexta=feira, das 9h às 11h30 e das 14h30 às 17h30; e sábado e domingo, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 17h. Informações pelo telefone (43) 3323-0082.

Apito da locomotiva

Mesmo já estando pronta para visitação, a Baldwin 840 ainda deve levar um tempo para ficar totalmente restaurada. De acordo com a diretora do Museu Histórico, está em processo de licitação a confecção de pequenas peças que se perderam. “Já foram feitos os desenhos técnicos dessas peças, que devem ficar muito próximas das originais”, contou Regina. Entre elas, está o apito da locomotiva.

Mestrado em Ciências Sociais

Estão abertas as inscrições para o curso de mestrado do programa de pós-graduação em Ciências Social da Universidade Estadual de Londrina. Vão ser oferecidas até 28 vagas para alunos regulares, distribuídas nas quatro linhas de pesquisa: Estado, Organismos Internacionais, Trabalho e Desenvolvimento; Ensino de Sociologia; Identidades, Memória, Relações Étnico-Raciais e Religiosidades; e Movimentos Sociais, Territorialidades e Alteridades. As inscrições para o processo seletivo podem ser feitas no site www.uel.br/pos/ppgsoc/portal. Mais informações pelo telefone (43) 3371-4624, da Secretaria de Pós-Graduação do CCH/UEL.

Especulação força aumento da área urbana para abrigar casas

Novos conjuntos habitacionais, como os do programa federal Minha Casa, Minha Vida, estão cada vez mais distantes do centro da cidade; próximo empreendimento pode expandir área urbana em cerca de 4 km

A especulação imobiliária e o aquecimento do mercado de construção civil, que inflacionou custos como os de material de construção e mão de obra, estão empurrando os conjuntos habitacionais construídos dentro do programa federal Minha Casa, Minha Vida para o extremo da cidade. Tanto que para conseguir viabilizar o próximo conjunto, com cerca de 7 mil casas, a Prefeitura está tentando passar para o perímetro urbano áreas que, somadas, chegam a 2,3 milhões de metros quadrados, hoje na zona rural. O principal motivo é que essas áreas, próximas à rodovia João Alves da Rocha Loures, têm custo mais baixo.

Os terrenos que a Prefeitura pretende incluir no perímetro urbano ficam em frente ao Jardim Nova Esperança e vão mais adiante. Essa inclusão, assunto tratado em dois projetos que tramitam na Câmara, aumentaria a distância do extremo sul da área urbana dos atuais 14 quilômetros para cerca de 18 quilômetros até o ponto mais central da cidade, o calçadão da Avenida Paraná.

Fenômeno nacional

De acordo com o professor Gilson Bergoc, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Londrina (UEL), esse fenômeno da alta dos preços dos terrenos tem acontecido no Brasil inteiro. “O fato de o Estado ter disponibilizado financiamento para habitação de baixa renda causou essa elevação. A pessoa que está com o terreno parado, esperando valorizar, joga o preço para cima.”

Isso, segundo ele, leva as construtoras a buscar terrenos mais baratos para casas populares – mais longe do centro das cidades. “Os proprietários de grandes áreas urbanas não estão interessados em melhorar a cidade, o grande interesse deles é o lucro”, completou.

Mecanismo legal

Bergoc defendeu que o Município use instrumentos que tem para “decretar algumas áreas de interesse social e diminuir o preço da terra”. Para o professor, esse mecanismo poderia forçar a baixa dos preços de terrenos que hoje já estão na área urbana.

Angel Félix, diretor do Sindicato os Corretores de Imóveis de Londrina (Sincil) e representante da entidade no Conselho Municipal de Habitação, corrobora essa avaliação. Ele acrescenta que há um “efeito dominó”, com terrenos mais caros e material de construção também.

Segundo Félix, o preço da mão de obra, que valorizou com o aquecimento do mercado, e até o prazo entre o término da construção do imóvel e a venda interferem no cálculo da viabilidade dos novos conjuntos residenciais. “Chegou ao ponto que o investidor, que quer vender casas dentro do Minha Casa, Minha Vida, tem de buscar terrenos em áreas mais distantes.”

“Cada unidade do programa, com terreno, infraestrutura e construção, custa R$ 64 mil”

Ao justificar dois projetos de lei enviados para a Câmara, que incluem novos terrenos ao perímetro urbano, o presidente da Companhia de Habitação de Londrina (Cohab), José Roberto Hoffman, citou o problema do preço. Questionado sobre se, em vez de construir novas casas mais longe ainda, não seria melhor aproveitar terrenos urbanos sem uso, ele afirmou que é até provável que exista gente interessada em vender. “O problema é que as áreas que estão no perímetro urbano não custariam o valor que está sendo pago por essas [mais distantes]. E hoje o recurso que está disponível no Minha Casa, Minha Vida que é de R$ 64 mil por unidade para fazer a casa, a infraestrutura e comprar o terreno”, explicou.

Inviável

Segundo ele, fica inviável construir se o preço do terreno for muito alto. “Tivemos que partir para essa situação porque terrenos fora do perímetro urbano são mais baratos.”

Hoffman afirmou que no caso dessas áreas, toda a implantação de infraestrutura, como escolas, unidades básicas de saúde e outros serviços públicos, está prevista para evitar a repetição do que aconteceu no Vista Bela, na região norte da cidade. Ali, cerca de 2,7 mil moradias foram entregues sem a infraestrutura e em torno de 12 mil pessoas se mudaram para o local sem que pudessem ter acesso aos serviços públicos. Segundo ele, no novo empreendimento os equipamentos públicos serão entregues junto com as casas.

O professor do Departamento de Arquitetura da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Gilson Bergoc, ressaltou que a construção de casas populares “nas bordas da cidade” tem como reflexo o “aumento do custo urbano”. “Tem que levar a infraestrutura para lá e tem todos os serviços que serão redimensionados para atender a situação.” Esses custos são diluídos entre todos, aumentando os custos de manutenção da cidade.

Por outro lado, Bergoc lembrou que isso cria “bolsões de vazios urbanos que geram custos [para a cidade]”. “Esses terrenos não vão baixar de preço, só aumentam. A cidade toda paga pela valorização desses espaços.”

Só 25% da área pode ser aproveitada para moradiaAs cerca de 7 mil casas previstas para o extremo sul da cidade cumpririam praticamente toda a meta de construção de casas populares projetadas pela administração do prefeito Alexandre Kireeff (PSD). O número a ser atingido é de 7,5 mil unidades, conforme foi divulgado recentemente, no anúncio do Plano de Metas.

“A região sul é demograficamente a que mais precisa de habitação de interesse social. Temos demanda de deslocamento de área do União Da Vitória, da Vila Feliz, do Franciscato, do Jamile Dequech. São muitas famílias que precisam ser removidas”, declarou o presidente da Cohab, José Roberto Hoffman, em março passado, ao apresentar os projetos de lei à Câmara.

Porém, ao justificar os projetos, a própria companhia aponta problemas nesses terrenos: são inclinados e o solo é rochoso. Por isso a taxa de aproveitamento é de apenas 25% da área total.

A vereadora Lenir de Assis (PT), que representava a Câmara no Conselho Municipal de Habitação no ano passado, na época em que esse projeto foi discutido, disse estar preocupada. “A área é grande demais e apenas 25% serão aproveitados para moradia”. Ela defendeu que a Câmara tenha cautela para discutir os projetos. (Colaborou Marcelo Frazão)

Fábio Silveira


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