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04/04/2014  

SINOPSE - A UEL NOS JORNAIS - (4-4-2014 - Sexta-feira)

De acordo com as edições digitais dos jornais disponibilizadas no dia.

Agência UEL

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Artesanais e orgânicos

A engenheira agrônoma Cristiane de Conti Medina se preocupa em incentivar trabalho e renda e, por isso, procura sempre comprar algo produzido pela agricultura familiar ou por projetos sociais. Seus presentes para amigos e familiares, por exemplo, geralmente vêm do Centro de Economia Solidária, que reúne grupos de artesãos de Londrina.

"Neste local você encontra de tudo, roupas, comidas, enfeites para casa e sempre por preços muito bons. Acho que temos que incentivar essas pessoas que estão fora do mercado formal e estão tendo a oportunidade de trabalhar. Além de ajudarmos os artesãos, incentivamos o comércio local", aponta.

Preocupada em ter uma alimentação mais saudável, ela também prioriza a compra de alimentos orgânicos, mas confessa a dificuldade em manter essa atitude devido ao preço e à oferta reduzida. "Não é fácil achar. Costumo comprar na Feira do Produtor, no domingo de manhã e também quando eles expõem no Calçadão, no Centro. Na Universidade Estadual de Londrina (UEL) também temos uma feirinha duas vezes por mês. O problema é que muitas vezes ainda é caro, nem todos podem comprar", reconhece.

Ela acredita que como há poucos locais para a venda, já que muitos mercados municipais perderam sua função, os produtores acabam cobrando mais caro por isso. "Acho que os supermercados deveriam ter prateleiras voltadas a essa produção. Com maior procura, os preços tendem a baixar." (E.G)

Cartilha para descomplicar a legislação

Material desenvolvido por alunos e professores da UEL será distribuído em conselhos municipais, associações e escolas

Descomplicar a legislação para quem vive o dia a dia de Londrina. Este é o objetivo principal da cartilha "Controle Social e Construção da Cidade", desenvolvida por alunos e professores do Departamento de Geociências da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O material elaborado com o apoio dos ministérios das Cidades e da Educação faz uma introdução aos principais pontos do Estatuto da Cidade, do Plano Diretor e do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), numa tentativa de desmistificar as ações do poder público e fazer com que a população participe do planejamento do município.

A cartilha, com 50 páginas, é resultado do trabalho do Observatório das Dinâmicas Territoriais de Londrina (ODT–LD), que começou as atividades em 2013. Os professores da UEL, Eliane Tomiasi Paulino e Edilson Luis de Oliveira, explicam que a necessidade de simplificar as leis foi constatada após conversas com técnicos do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (Ippul) e da Companhia Municipal de Habitação (Cohab), além dos moradores. "A concepção dessas leis, desse novo instrumento urbano, ainda está em desenvolvimento. Todos ainda caminham para compreender o conteúdo e a aplicação prática", destaca Eliane.

A geógrafa e pós-doutora na área lembra que o Estatuto da Cidade foi aprovado no Brasil em 2001 e prevê a participação popular nas ações do município por meio de audiências públicas, conselhos e projetos de iniciativa dos moradores. Londrina possui mais de 20 conselhos municipais. O Plano Diretor está previsto no Estatuto da Cidade e é um dos mecanismos de planejamento dos município com a consulta popular. Ele é obrigatório em municípios com mais de 20 mil habitantes. No Paraná, uma lei estadual obriga todos os municípios a elaborarem o plano.

Em Londrina, o texto principal do Plano Diretor foi sancionado em 2008. Outras seis propostas complementares foram aprovadas. Os últimos dois projetos tramitam na Câmara - zoneamento e sistema viário.

Os últimos projetos complementares precisaram ser revistos pela prefeitura e, com isso, houve demora na tramitação das propostas. "Nós temos uma tradição no país de não nos valer do planejamento. A ação territorial sem planejamento pode ser desastrosa. Esse desastre pode demorar uma década ou meio século para aparecer. Esses instrumentos são na perspectiva de pensar de forma democrática e racional o espaço urbano", salienta Eliane.

Oliveira, doutor em Geografia pela USP, destaca que a prefeitura deveria utilizar o EIV a favor do município. "Como há o mecanismo de compensação quando a empresa prevê o impacto ambiental, a contrapartida poderia ser a construção de um posto de saúde ou a reforma de uma escola, por exemplo. Isso compensaria a falta de recursos."

É possível buscar mudanças na gestão

Londrina - A cartilha "Controle Social e Construção da Cidade", desenvolvida por alunos e professores do Departamento de Geociências da UEL, será distribuída nos conselhos municipais, nas associações e nas escolas estaduais. "A parte prática dessa legislação é a participação nos conselhos e o conhecimento sobre o EIV. Esse estudo é a principal arma dos cidadãos. O grande problema do brasileiro é o total desconhecimento das leis que podem tornar sua vida melhor. Esse desconhecimento permite mediações contrárias a democracia. Quem tem o poder da informação consegue adotar as estratégias", reforça o professor Edilson Luis de Oliveira. Mesmo com as falhas na fiscalização, os professores da UEL garantem que é possível buscar mudanças na gestão da cidade. (V.C.)

Serviço:

A cartilha será lançada hoje à tarde, durante o "Fórum Dinâmicas Territoriais em Londrina: com a palavra nós cidadãos". O evento começa às 14 horas, na Sala Multimeios do Centro de Ciências Exatas, no campus da Universidade Estadual de Londrina (UEL). O material será disponibilizado no site www.uel.br/projetos/odt/portal .

Ippul busca transparência

Londrina - O Ippul pretende criar mecanismos para facilitar o acompanhamento das ações desenvolvidas pelo órgão. O assessor técnico da diretoria do instituto, Carlos Augusto da Silva, ressalta que é preciso preparar e finalizar a organização das informações para disponibilizá-las no site. "Estamos trabalhando desde o começo do ano para isso. Todos os Estudos de Impacto de Vizinhança (EIVs), por exemplo, serão colocados na página do Ippul. Alguns documentos que tramitam em fase final já estão disponíveis", explica.

O arquiteto e urbanista atua há três anos no Ippul. Ele afirma que a associação do conhecimento técnico e político às novas tecnologias criaram formas de planejamento. No entanto, falhas na infraestrutura humana e na logística comprometem a atuação do órgão. "O número de funcionários é reduzido. Em Londrina são 12 técnicos entre engenheiros, geógrafos e arquitetos. Em Joinville são 70 e em Curitiba são, aproximadamente, 300. Mas se houvesse uma revisão na exigência dos EIVs, por exemplo, gastaríamos menos energia na análise dos processos", garante.

Segundo ele, a lei atual possui regulamentações gerais. Como exemplo, o urbanista citou a construção de uma escola. "A obra precisa de EIV. Mas a lei não delimita o número de alunos. Então nós temos que analisar EIVs de escolas com 20 alunos e de escolas com 3 mil alunos com o mesmo rigor. Se os procedimentos fossem redefinidos ficaria mais fácil e a tramitação seria mais ágil. Da forma como está, a lei criou a contravenção por conta das falhas", ressalta Silva.

O arquiteto lembra que o instituto está aberto às sugestões da comunidade e deve aprimorar os canais de comunicação. "As pessoas têm uma ideia de que a participação popular é gritar, vandalizar e falar mal do poder público. Na época da ditadura sim, mas a gente subiu esse degrau. Hoje a sociedade precisa se organizar; tem que haver críticas, mas só isso não basta", destaca.

Viviani Costa - Reportagem Local

Estudos Contábeis

Estão abertas até o dia 12 de maio as inscrições para a 11ª Jornada Acadêmica de Estudos Contábeis, promovida pelo Departamento de Ciências Contábeis da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os interessados em apresentar trabalhos devem enviá-los até o dia 22 de abril e no dia 12 de maio será divulgada a relação dos artigos selecionados. A jornada será realizada de 19 a 21 de maio, no anfiteatro do Cesa, no campus universitário. Informações no www.uel.br/eventos/jornadaestudoscontabeis/ .

UEL entrega reforma de marquise de anfiteatro que caiu em 2006

A UEL entregou na manhã desta quinta-feira (3) a reforma da marquise do Anfiteatro do Centro de Estudos Sociais Aplicados (Cesa). A estrutura ruiu em fevereiro de 2006, matando duas pessoas e deixando outras 22 feridas. Desde então, a parte da entrada do local estava interditada.

Orçada em aproximadamente R$ 50 mil advindos da reserva da universidade, a obra precisou passar por quatro processos licitatórios que não atraíram nenhuma empresa. Depois, foi necessário aprovar a dispensa de licitação para poder convidar empreiteiras que já executam trabalhos para a instituição até que uma aceitasse a tarefa.

Foram recuperados a entrada original e o hall de entrada do prédio, com a instalação de uma nova platibanda. O telhado, as calhas e os rufos também foram trocados. Já o antigo acesso provisório do prédio também foi removido, dando lugar a um novo jardim.

Conforme informou a engenheira Silene Sayão, da Prefeitura do Campus Universitário (PCU), toda fundação da laje de cobertura foi refeita, conforme o projeto de execução da obra. "Dentro do prédio não houve intervenção nenhuma", disse Silene. O Anfiteatro do CESA possui 230 lugares e já está à disposição da comunidade universitária para a realização de eventos acadêmicos.

"É um novo tempo do Anfiteatro do CESA, com nova estrutura e um espaço totalmente recuperado para receber eventos da Universidade", destacou a reitora da UEL, Nádina Moreno.

Governo libera R$ 8,5 milhões para clínica odontológica da UEL

Foi assinado, no início desta tarde, o termo de liberação dos recursos financeiros para a conclusão da parte clínica do prédio da Clínica Odontológica Universitária da UEL (COU). A assinatura ocorreu durante o lançamento oficial da Rede de Saúde Bucal, realizado no Hotel Londristar.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto, um dos que assinaram o documento, a oficialização da Rede é mais uma ação do Governo que, desde 2011, vem investindo em ações como aquisição de equipamentos, capacitação e campanhas em favor da saúde.

O secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e também dentista, João Carlos Gomes, também assinou o termo. Ele disse que os recursos, que vêm da Secretaria de Saúde para a construção da COU no campus da UEL, são de quase R$ 8,5 milhões. Para o secretário, isso significa permitir que as principais atividades da Clínica possam ser transferidas para o novo espaço.

Na cerimônia de hoje também foram assinados convênios para a distribuição de R$ 3 milhões entre UEL, UEM, UEPG E Unioeste, que mantêm clínicas odontológicas e integram a Rede de Saúde Bucal. No caso da UEL, o dinheiro será investido na aquisição de equipamentos, custeio das atividades e capacitação e treinamento.

De fato, segundo o diretor da COU, professor José Roberto Pinto, cerca de metade de toda a estrutura da Clínica poderá se mudar para o novo prédio, quando ele ficar pronto. Ele estima que, considerando os trâmites legais habituais, as obras possam ter início em até seis meses. Mas destacou que as grandes áreas da clínica passarão a funcionar no novo espaço, o que inclui o Pronto Socorro Odontológico, os ambulatórios e o Centro de Especialidades. Isso representa perto de 150 mil atendimentos por ano. Permanecem, por enquanto, no espaço atual a Bebê Clínica, os laboratórios de ensino e a pós-graduação.

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Locomotiva Baldwin irá para o Museu Histórico neste mês

Depois de algum atraso, a locomotiva Baldwin 840 deve ser transferida ainda neste mês para o Museu Histórico Padre Carlos Weiss. Com a restauração praticamente pronta, até o feriado de Páscoa a máquina deve deixar o barracão do antigo Instituto Brasileiro do Café (IBC), onde se encontra, para ocupar o pátio do museu.

Depois de transportada, a locomotiva vai precisar de alguns dias – em torno de uma semana – para ser instalada no local. A diretora do museu, Regina Alegro, prevê que ainda em abril seja possível realizar a cerimônia de entrega da locomotiva à visitação.

De acordo com a diretora, a pintura – última fase da restauração antes da transferência – já foi concluída há algum tempo. Como o transporte será pago pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), os problemas de caixa do governo estadual fizeram com que a locomotiva permanecesse no aguardo desde fevereiro. Só agora, a transferência foi autorizada.

A locomotiva Baldwin veio de Jundiaí para Londrina em 1998, quase dez anos depois do Museu Histórico ocupar a antiga Estação Ferroviária. Desde então, a máquina aguardava o restauro.

Juliana Gonçalves


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