Estudantes do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Zootecnia da UEL promovem na próxima semana atividades que tem o objetivo de esclarecer a comunidade acadêmica sobre mitos existentes no consumo de proteína animal. Os estudantes farão um corpo a corpo com a comunidade universitária na terça e quarta-feira (17 e 18), entre 12 e 14 horas, aproveitando o movimento intenso do Restaurante Universitário (RU). Além do contato pessoal, os acadêmicos distribuirão panfletos explicativos.

Segundo a professora tutora, Ana Maria Bridi, as atividades fazem parte do programa, que prevê ações de interação com a comunidade. Os futuros zootecnistas pretendem esclarecer que não há hormônios na carne de frango. Popularmente consumidores acreditam que o frango comercial tem alta carga de substâncias químicas, o que significa inclusive antecipar a puberdade feminina. Na verdade trata-se de uma crença que não passa de mito.

Outra inverdade, segundo a professora, é a de que os animais sofrem dores nos frigoríficos, quando existe uma legislação federal que obriga abatedouros a insensibilizar os animais na hora do abate. Dessa forma, aves e suínos são “anestesiados” com corrente elétrica. Já os bois perdem a consciência momentos antes do abate com a descarga de uma pistola pneumática, evitando dores, sofrimentos e maus tratos.

O programa PET desenvolve atividades extra-curriculares, beneficiando estudantes com bolsas do Ministério da Educação. Entre as ações exigidas estão iniciativas sociais, visando a formação de um cidadão mais completo. O PET de Zootecnia reúne 16 alunos. No mês passado os estudantes realizaram uma campanha de doação de sangue, no Campus da UEL.