Além do cardápio especial banners contaram a história dos 13 anos do RU
Inaugurado em 1998, o Restaurante Universitário (RU) comemorou hoje (29) 13 anos de atividades. Para marcar a data foi servido um almoço especial, um bolo de sobremesa e foram distribuídos brindes aos usuários. A festa foi organizada pela Divisão do Restaurante Universitário do Serviço de Bem Estar à Comunidade (Sebec). Atualmente, o RU serve cerca de 4 mil refeições por dia. Sendo 220 no lanche matinal, 2.600 no almoço e 1.400 no jantar.
Bolo de chocolate com cobertura na festa do RU
Os 69 servidores que atuam no RU trabalham em dois turnos, sendo que para servir o lanche matinal a equipe do primeiro turno entra às 4h30 da manhã e a segunda turma sai às 20h30. Segundo Andreza Daher Delfino Sentone, diretora do Sebec, os grandes desafios do Restaurante são a ampliação do espaço físico, a atualização dos equipamentos e a reposição de servidores. “O trabalho no RU é pesado e nosso quadro está envelhecendo, para se ter uma ideia, em cada panela são colocados 90 quilos de arroz e para mexer todo esse volume é preciso ter força”, diz a diretora.
A ampliação do espaço físico do Restaurante faz parte da política da atual administração, assim como a construção do RU do HU/CCS. Para contornar da melhor forma possível as grandes filas nos horários de pico, a chefia da Divisão do RU criou uma logística como a distribuição de senhas. “Isso evita que os estudantes fiquem em pé no sol ou na chuva enquanto esperam sua vez de almoçar. Já os servidores têm uma fila especial”, conta Márcio Rogério Moraes Machado.
“Entretanto, apesar de todas as dificuldades os servidores trabalham com muito boa vontade e as queixas dos usuários são poucas”, afirma Andreza Daher. A grande prioridade do RU é o cuidado na elaboração de um cardápio saudável, balanceado e com rigoroso controle de qualidade. “Nesses 13 anos nunca aconteceu de um usuário passar mal após fazer suas refeições no RU”, conta Márcio Rogério. Sobre a reivindicação de um grupo de usuários para oferecer um cardápio vegetariano, Andreza Daher diz que no momento isso não é possível. “Para atender a esta solicitação teríamos que criar uma logística diferenciada o que não é possível na atual estrutura”, explica. “Para dar contar da nossa demanda diária precisamos trabalhar no sistema fordista, ou seja, produção em série”, acrescenta Mário Rogério. “Para as pessoas que não comem carne nós permitimos que elas se sirvam de duas guarnições de saladas e legumes”, informa Andreza Daher.