Adriel Visoto, Brasil
Penso o desenho como uma espécie de esqueleto, de estrutura capaz de erigir e manter os
elementos de uma imagem. É através dele que o espaço se organiza e que suas partes são
definidas e distribuídas. Antes de se materializar através da linha o desenho é um contorno
no pensamento, um esboço de espaço, uma potência construtiva, uma ideia posta no
tempo.
“Drawing takes time. A line has time in it.” (David Hockney)
“O que é a linha? É a vida. Uma linha deve viver sobre cada ponto do seu percurso (…)”
(Jean Cocteau)
Nascido em Brazópolis, Minas Gerais, vive e trabalha em São Paulo. Bacharel em Artes
Plásticas pela Escola Guignard (UEMG) e Mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes
(UNICAMP), utiliza a pintura como forma de materializar narrativas privadas, confessionais
e autobiográficas, explorando os suportes em pequenos formatos numa tentativa de
estabelecer com o observador relações mais estreitas e intimistas. Realizou as exposições
individuais “Não me espere para o jantar” no Memorial Minas Gerais Vale (Belo Horizonte) e
“Reality show (me)” na Galeria do Instituto de Artes da Unicamp (Campinas). Participou das
coletivas “Quase pornô” na Galeria Mama/Cadela (Belo Horizonte), 2a “Mostra diversa” no
Museu da Diversidade (São Paulo), “Programa de Exposições” no Museu de Arte de
Ribeirão Preto (Ribeirão Preto), “Sobre o que pode ser familiar” na Casa de Cultura da UEL
(Londrina), entre outras. Obteve bolsa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo (FAPESP) e foi premiado no Prêmio Jovens Artistas do Memorial Minas Gerais
Vale (Belo Horizonte), no 1o Salão Solar dos Andradas (São Paulo), 12o Salão de Arte
Contemporânea de Guarulhos (Guarulhos) e na 13a Mostra Interna da Galeria da Escola
Guignard (Belo Horizonte).
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Selfs, lives & nudes, 2021. Monotipia sobre papel manilha, 25x25cm.