A artista Claudia Nên participa da exposição ARTE LONDRINA 5 – O TEU CORPO É LUTA. Enviamos algumas perguntas para que possamos conhecer mais sobre o processo e as referências da artista.

 

1 – COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Para mim, um bom trabalho começa com muita pesquisa pessoal, e isso não acontece dentro de um tempo pré determinado, mas sim através de uma longa caminhada e com o amadurecimento pessoal de cada artista dentro do que considera importante para a sua vida e para o público.

 

2 – QUE ARTISTAS OU TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES? POR QUÊ?

Artistas que admiro bastante por suas trajetórias de vida e que me influênciaram bastante são o xilógrafo J.Borges, a Regina Silveira, Gilvan Sâmico e Maria Bonomi.

 

3 – O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO?

No momento estou lendo O Bem Viver, de Alberto Costa, Alberto Giacometti, textos de Jean-Paul Sartre e A Invenção do Nordeste de Durval Muniz de Albuquerque.

 

4 – QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

No geral o que me chama mais atenção no mundo são as pessoas e as questões sociais, o lugar em que as pessoas estão inseridas, sua cultura, costumes e comportamentos. Observo também a “não aceitação” pelas pessoas de questões atuais que as mudanças do mundo impõem, e isso acaba gerando mais algumas problemáticas sociais, como solidão e individualismo e a não aceitação do “diferente”.

 

5 – O QUE VOCÊ ESTÁ PRODUZINDO AGORA?

No momento estou produzindo uma série de esculturas, gravuras e desenhos para uma futura exposição individual, que terá como temática o rio, a pesca e a vida no entorno.

 

6 – QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER?

Costumo ver sites de arte, o que está acontecendo no Brasil e no mundo em termos de eventos/exposições. Como por exemplo, Canal contemporâneo, bienal, infocerâmica e mapa das artes. Mas ultimamente utilizo o Instagram para saber o que está acontecendo e o que está se produzindo no “mundo das artes visuais”.

 

7 – QUE MÚSICAS VOCÊ OUVE?

Gosto muito de ouvir MPB, mas ouço principalmente música da época dos grandes movimentos no Brasil como a ditadura e a Tropicália, movimento que buscava se afirmar como autêntico brasileiro. Além de afirmar as diversas misturas de raça e as influências que sofremos. Acredito que isso é o Brasil, essa mistura de povos e culturas. Também ouço muito artistas do nordeste, como Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Elba Ramalho, Alceu Valença, Belchior e Fagner, uma geração de artistas que fizeram do nordeste o berço de sua produção.

 

8 – QUE EXPERIÊNCIA(S) COM ARTE FOI IMPORTANTE PARA VOCÊ?

As experiências em arte que foram e que são importante para mim, são aquelas que sempre ocorrem na troca de informações com pessoas comuns, professores, curadores e outros artistas que estão ou não no circuito das artes, figuras que considero muito importantes e experientes, e que tem muito a nos ensinar. Como por exemplo, o Agnaldo Farias, o Adolfo Montejo, o Felipe Ehrenberg, a Marta Penner, o Paulo Bruscky, o Falves Silva, e o J. Borges. (Estes são alguns dos nomes que lembro agora e que tive o prazer de conhecer e trocar experiências).

 

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