Raul Leal b

O artista Raul Leal participa da exposição ARTE LONDRINA 4 – TEMPORALIDADES, SOBREPOSIÇÕES E APAGAMENTOS. Enviamos algumas perguntas para que possamos conhecer mais sobre o processo e as referências do artista.

 

1 – COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Às vezes parte da observação de alguma situação bem prosaica onde percebo possibilidades para desenvolver um projeto. Também gosto de trabalhar com a memória, fotografias e textos.

 

2 – QUE ARTISTAS OU TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES? POR QUÊ?

São muitos, mas vou citar dois aleatoriamente. Um é o David Hockney, um artista que conseguiu relacionar pintura e fotografia de uma maneira genial e que produziu um trabalho muito forte tanto visualmente quanto conceitualmente. Como teórico cito o Jonathan Crary e sua pesquisa séria sobre o tempo, as imagens e a aceleração e hiperconexão da sociedade contemporânea.

 

3 – O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO?

Estou lendo “A geração romântica” do Charles Rosen e relendo “ Primeiras estórias” do Guimarães Rosa.

 

4 – QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

As pessoas e a natureza.

 

5 – O QUE VOCÊ ESTÁ PRODUZINDO AGORA?

Estou produzindo um trabalho para apresentar numa exposição em Brasília, tem a ver com o modo com que lidamos com a cultura em geral e a nossa herança histórica.

 

6 – QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER?

Ligados à arte vejo o ArtNews, o ArtForum, o Mapa das Artes e o site da revista DasArtes também.

 

7 – QUE MÚSICAS VOCÊ OUVE?

Ouço mais música clássica e MPB, para esse trabalho que vai estar no Arte Londrina fiquei meses ouvindo Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Villa Lobos e outros compositores desse período.

 

8 – QUE EXPERIÊNCIA(S) COM ARTE FOI IMPORTANTE PARA VOCÊ?

Uma experiência recente foi a sala de neblina do Olafur Eliasson, um trabalho muito instigante que lida com os limites da nossa percepção e propriocepção. Mas conhecer as obras de importantes artistas brasileiros como Iberê Camargo, Cildo Meireles, Daniel Senise, Adriana Varejão, Anna Bella Geiger e muitos outros foi e continua sendo a experiência mais significativa para a minha vida pessoal e de artista.

 

Abaixo algumas imagens do trabalho “Nada acabará, nada ainda começou” em exposição na Dap até dia 15 de julho.

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