lucas alameda

Lucas Alameda participa da exposição SOBRE O QUE PODE SER FAMILIAR – ARTE LONDRINA 4. Enviamos algumas perguntas para que possamos conhecer melhor o processo e as referências do artista.

1. COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Cada trabalho começa de uma forma diferente, mas geralmente são respostas sobre incômodos – mesmo que eu ainda não perceba isso claramente desde o início.

Estamos absorvendo o tempo todo, inevitavelmente a externalização acontece. Imagens começam a surgir, se conectar com textos, com cotidianos. Então existe um momento em que um trabalho parece uma solução para sincronizar tudo isso.

 

2. QUE ARTISTAS OU TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES? POR QUÊ?

Me identifico com artistas que criam novas diagramações de mundo com coisas banais. Que são capazes de me fazer sentir íntimo de coisas distantes de mim. Nan Goldin, Ryan Mcginley, Wolfgang, Terry Richardson, Larry Clark e Harmony Korine por exemplo. No campo teórico sempre surgem pessoas que me questionam as representações culturais e de identidade, como é o caso de Stuart Hall.

 

3. O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO?

Como estou envolvido no tcc e o mesmo se refere a discursos sobre sexualidade feminina e trabalhos da artista Márcia X. Estou lendo muita coisa relacionada a estudos de gênero. Manifesto Contrassexual da Beatriz Preciado, tudo que encontro da Guacira Louro e o catálogo investigativo, que é bem legal aliás, da Márcia X., escrito pela Beatriz Lemos.

 

4. QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

Quando uma coisa tenta ser invisível, mas ela na verdade é muito linda e precisa ser vista.

 

5. O QUE VOCÊ ESTÁ PRODUZINDO AGORA?

Estou produzindo fotografias que pensam e questionam os insultos aos gays através das palavras e tentando criar performatividades fotográficas com os mesmos.

 

6. QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER?

Se perder no pinterest e nos tumblrs sempre acontece. Porém como estou estudando para um concurso atualmente, muito vídeo aulas de lógica, artigos, gramática e leis.

 

7. QUE MÚSICAS VOCÊ OUVE?

Tenho ouvido bastante:

Camera Obscura, Blood Orange, Tim Maia e as trilhas de Dirty Dancing e Riding in cars with boys.

Comente

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You may use these HTML tags and attributes:

<a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>