Eduardo de Ávila é de Goiânia – GO e foi um dos selecionados para o edital Arte londrina 4 para a exposição Alguns Desvios do Corpo com a série “Matrizes dobradas”.

1. COMO UM TRABALHO COMEÇA?

Começo um trabalho a partir de um conceito ou conjunto de conceitos que irão dar sentido à imagem que pretendo criar. Para mim, palavra e imagem estão sempre integradas durante o processo de criação artística.

2. QUE ARTISTAS OU TEÓRICO VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE? POR QUÊ?

Lygia Clark, que participou do movimento concreto no Brasil, tem sido uma de minhas referências. Além dela, considero importante o trabalho de Lygia Pape, Hélio Oiticica e outros artistas orientação neoconcretista. No âmbito teórico, considero os filósofos franceses Gilles Deleuze e Gaston Bachelard minhas referências mais significativas.

3.  O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO?

Li recentemente o livro Lautréamont, de Gaston Bachelard, sobre o trabalho desse poeta, traduzido pelo professor Fábio Ferreira de Almeida.

4.  QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?

Interesso-me pelos detalhes, pela miudeza, pela simetria e assimetria das coisas.

5. O QUE VOCÊ ESTÁ PRODUZINDO AGORA?

Neste momento, dedico-me a um projeto artístico colaborativo para produção de um livro-objeto, com gravuras minhas e de artistas latino-americanos, da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. A previsão é que o livro seja terminado no início de 2016.

6. QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER?

Os sites que fazem parte da minha lista de favoritos são os de editoras brasileiras e estrangeiras – sou apaixonado por livros – e sites de instituições de arte e de design.

7. QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?

Sempre ouço músicas que possuem uma melodia cativante aos meus sentidos, independentemente da letra. Ultimamente tenho me interessado pelo fado português, sobretudo, pelo trabalho de Ana Moura e Mariza.

8. QUE EXPERIÊNCIA COM ARTE FOI IMPORTANTE PARA VOCÊ?

A experiência mais relevante, até o momento, foi trabalhar no ateliê de gravura da Universidade Federal de Goiás. Ter compartilhado esse espaço do ateliê com outros artistas-pesquisadores foi importante para minha formação artística.