ENTREVISTA COM A ARTISTA PATRÍCIA ARAUJO

Patricia Araujo é de São Paulo e foi uma das 44 selecionadas para o edital Arte Londrina 3, com os trabalhos : Situação de borda I – tensionar árvore seca até perder a força e Beira.
1. COMO UM TRABALHO COMEÇA?
Geralmente quando volto de viagens ou deslocamentos. Mais que um começo, enxergo situações pontuais que desencadeiam processos poéticos.
2. QUE ARTISTAS OU TEÓRICOS VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTES? POR QUE?
Essa resposta é bem extensa porque, constantemente, traçamos diálogos com muitos autores e artistas. Pensando em figuras que de alguma forma estão dialogando com a minha pesquisa agora posso citar Hannah Arendt e Eduardo Viveiros de Castro. No campo das artes penso em Francis Alys, Vito Acconci, Jonathas de Andrade, Cinthia Marcelle, Cildo Meireles.
3. O QUE VOCÊ ESTÁ LENDO?
“Há mundo por vir?”, de Eduardo Viveiros de Castro
“Cidades Invisiveis” de Italo Calvino
“O que e politica?” de Hannah Arendt
4. QUE TIPO DE COISA CHAMA SUA ATENÇÃO NO MUNDO?
As diferença de línguas/sotaques e a possibilidade de comunicação e tradução.
5. O QUE VOCÊ ESTÁ PRODUZINDO AGORA?
Proposições que costumo chamar de Situação de borda: ações que propõem uma zona de contato, adensamento e alargamento de bordas a partir da diferença/obstáculo/outro. – QUE SITES VOCÊ COSTUMA VER? A página do El pais, coluna do Vladimir Safatle, youtube…
6. QUE MÚSICA VOCÊ OUVE?
Ultimamente Cidadão Instigado, Curumin e minhas playlists de dub, reggae.
7. QUE EXPERIENCIA COM ARTE FOI IMPORTANTE PARA VOCÊ?
A exposição da Louise Borgeous no Tomie Ohtake, a instalação do grupo russo Chto Delat na 31a Bienal de Sao Paulo e a visita a 7th Berlin Biennale. As vivências e trocas que acontecem no grupo de estudos, que participo há dois anos, também são de extrema importância para as minhas experiências artísticas.
1. Situação de borda I – tensionar árvore seca até perder a força
registro de performance (vídeo hd/ 01:53) 2013
2. Beira – registro de performance (vídeo hd/ 09:15) 2013